Energia Solar No ES 2013
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A ENERGIA
T, A NO ESPRITO SANTOSOLAR
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Renato CasagrandeGovernador do Esprito Santo
Givaldo VieiraVice-Governador do Esprito Santo
Nery Vicente Milani De Rossi
Secretrio de Estado de Desenvolvimento - SEDESLuiz Fernando Schettino
Diretor Geral da Aspe
Alexandre Guimares MendesDiretor Administrativo e Financeiro da Aspe
Ayrton de Souza Porto FilhoDiretor Tcnico da Aspe
Evair Vieira MeloDiretor Presidente do Incaper
Aureliano Nogueira da CostaDiretor Tcnico do Incaper
AAlberto Cesar de Lima
Alexandre de Mello DelpupoBruce Francisco Pontes da Silva
Bruno Fraga do SacramentoCarla Costa Madureira
Heverson Morais AlvarengaHugo Ely dos Anjos Ramos
Jos Geraldo Ferreira da SilvaMurilo Pereira Scarpatti
Paulo Victor Dias Almeida
R OSandro Pandolpho Costa
A C
E
Agncia de Servios Pblicos de Energia do Estado do Esprito Santo (ASPE)
Energia Solar no Esprito Santo - Tecnologias, Aplicaes e Oportunidades /
Agncia de Servios Pblicos de Energia do Estado do Esprito Santo
(ASPE) . _ Vitria, ES, .
p. : il., mapas ; cm.
ISBN: ----
. Energia Solar . Esprito Santo. . Energias renovveis. .Fotovoltaica . Micro e Minigerao.
I. Governo do Estado do Esprito Santo. II. Agncia de Servios Pblicos de
Energia do Estado do Esprito Santo (ASPE). III. Ttulo.
CDD: .
Autorizada a reproduo parcial desde que citada a fonte.
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N
Num mundo cada vez mais sedento de energia, um
dos nossos maiores desafios identificar fontes
capazes de suprir as necessidades atuais de con-
sumo dos seres humanos, sem comprometer a qualidade
de vida, a segurana e a prpria sobrevivncia das prxi-mas geraes. A conscincia de que os recursos naturais,
em sua maioria, no so infinitos, tem levado os pases do
mundo inteiro a buscar solues alternativas, que garan-
tam uma explorao planejada, confivel e de baixo custo
e, ao mesmo tempo, uma convivncia no destrutiva com
os recursos do planeta. Afinal, o desenvolvimento econ-
mico de estados e regies depende hoje, mais que nunca,
da identificao e correta explorao de recursos que per-
mitam a produo de energia limpa, a partir de fontes re-
novveis. Por isso, nos ltimos anos, os investimentos empesquisas nesse campo cresceram muito e tm apresenta-
do excelentes resultados.
Entre as fontes mais eficientes de energia limpa, reno-
vvel e compatvel com projetos de expanso econmica
e desenvolvimento social destaca-se nitidamente a ener-
gia solar, devido sua confiabilidade e consistente redu-
o de custos das tecnologias utilizadas em sua explora-
o. Sem alarde, porque o mrito ser sempre do conjun-
to da populao, o Governo do Esprito Santo tem analisa-
do cuidadosamente o nosso potencial de explorao dessa
forma de energia, assim como a possibilidade de sua inser-
o em nossa matriz energtica, para garantir a continui-
dade do processo de desenvolvimento econmico e social
em todas as regies do Estado.
A fim de compartilharmos essas anlises com a popula-
o, as empresas j instaladas e os investidores interessa-
dos em implantar empreendimentos em terras capixabas,
recomendamos Agncia de Servios Pblicos de Energia
que elaborasse este estudo, que apresenta tambm as po-
tencialidades de crescimento da economia estadual, amplia-
das pela eficincia e diversificao da nova matriz energti-ca. Temos a convico de que o estmulo ao uso da energia
solar e a promoo de mudanas culturais que impulsio-
nem a inovao tecnolgica e reduzam custos constituem
passos decisivos rumo ao desenvolvimento sustentvel do
Esprito Santo. Trata-se de um modelo que preserva o meio
ambiente e as caractersticas sociais e econmicas de cada
regio, gerando oportunidades de crescimento individual,
social e profissional compatveis com o potencial do mu-
nicpio e a capacidade dos seus moradores.Estamos construindo, assim, um novo modelo de de-
senvolvimento sustentvel, sem risco ambiental, com solu-
es integradas, benefcios diretos e indiretos para a popu-
lao e maior equilbrio na distribuio geogrfica dos in-
vestimentos pblicos e privados. Todos os programas que
executamos integram esse modelo de gesto e convergem
harmoniosamente para objetivos globais, sociais e econ-
micos, que os capixabas definiram e esto transformando
em realidade. Pois foi esse o compromisso que assumimos
e esse o cenrio que o Governo do Esprito Santo estconstruindo nas diversas regies, com transparncia, fir-
meza e responsabilidade.
Renato CasagrandeGovernador do Esprito Santo
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E L
O momento atual da humanidade marcado pela busca de
um modelo de desenvolvimento que possa permitir uma
convivncia harmoniosa com meio ambiente com isso, o
uso de suprimentos energticos renovveis que possam,
ao mesmo tempo, atender ao crescimento das demandas
e a busca por mais bem estar e qualidade de vida de for-
ma socioeconomicamente vivel fundamental para queocorra o desenvolvimento sustentvel.
O Brasil e o Esprito Santo possuem importantes poten-
cias para gerao de energia limpa, como o da bioenergia,
dos ventos, dos rios e do sol. A Agncia de Servios Pbli-
cos do Estado do Esprito Santo ASPE, tem se dedicado a
realizar estudos e incentivar esses tipos de energias, e no
presente caso coloca disposio de toda sociedade ca-
pixaba informaes fundamentais para o conhecimento e
aproveitamento do enorme potencial que o sol oferece em
todo o territrio do Esprito Santo tanto para o meio urba-
no e rural e setores residenciais, comerciais e industriais.
neste contexto que abordamos em nosso estudo a
importncia das formas de seu uso e os caminhos que a
sociedade precisa conhecer para aproveitar essa forma de
energia limpa, abundante, observando que ela pode ser
transformada diretamente em calor, pelos coletores so-
lares de aquecimento ou em energia eltrica, pelos pai-
nis fotovoltaicos ou concentradores heliotrmicos, sen-
do com certeza a forma mais fcil e prtica da sociedade
aproveitar uma energia renovvel. Visto que tanto podem
ser construdas usinas de maior porte quanto o cidadoindividual pode utiliz-la.
Dessa forma acreditamos que o documento elaborado
por esta agncia, ASPE, em parceria com o INCAPER, inti-
tulado Energia Solar no Esprito Santo: Tecnologias Aplica-
es e Oportunidades ir contribuir, em muito, para diver-
sificao da matriz energtica estadual e sustentabilida-
de, o que ir auxiliar a consolidar o crescimento do setor
energtico local. Assim como o prprio desenvolvimento
regional desta nova forma de obter energia aqui no estado.
Luz Fernando SchettinoDiretor Geral da ASPE
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O desenvolvimento do presente estudo, juntamente com a
Agncia de Servios Pblicos de Energia do Estado do Esp-
rito Santo (ASPE), teve como finalidade principal apresen-
tar, de maneira geral, os aspectos da tecnologia da energia
solar e sua aplicao em vrios setores, inclusive a agricul-
tura, alm de servir como um referencial de pesquisa no
s para estudantes, como para toda sociedade civil.
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistncia Tcnica
e Extenso Rural (Incaper) participou, com grande satis-fao, da elaborao deste documento, uma vez que esta
iniciativa vai ao encontro da misso do Instituto em pro-
mover solues tecnolgicas e sociais por meio de aes
integradas de pesquisa, assistncia tcnica e extenso ru-
ral, visando ao desenvolvimento do Esprito Santo. Nesta
obra, o Incaper agregou o conhecimento desenvolvido por
sua equipe de Meteorologia, subsidiando-a com informa-
es relevantes para a temtica em questo.
Temos a compreenso de que, atualmente, a populao
mundial enfrenta inmeros desafios devido crescente de-manda por gua, alimentos e energia. Por essa razo, mui-
tos pesquisadores tm concentrado esforos para viabilizar
o mximo aproveitamento dos recursos naturais, a fim de
otimizar os processos de produo de modo a serem reali-
zados com a mais alta eficincia energtica, contribuindo
para o desenvolvimento da humanidade.
Para se alcanar esse desenvolvimento de maneira sus-
tentvel, necessrio, alm de mudanas comportamentais,
pensar no uso eficaz dos recursos naturais. O sol uma fon-
te inesgotvel de energia disponibilizada gratuitamente na
sua forma primria, podendo ser amplamente empregada
nos diversos sistemas de produo no ambiente agrcola.
Dessa forma, a energia solar merece ateno especial
pelo fato de poder ser utilizada como fonte principal para
o desenvolvimento metablico de plantas e animais ou
combinada com a energia oriunda de outras fontes, como
a elica, hidroeltrica, biogs, entre outras, na produo
de bens de consumo, bem como para o conforto e bem es-
tar social, tanto desta gerao quanto das geraes futuras.
A
INCAPER
A utilizao, cada vez maior, da energia solar nos pro-
cessos de produo acarreta a diminuio da presso sobre
o uso de energia das fontes no renovveis, a exemplo do
petrleo e seus derivados, alm de ser uma energia lim-
pa. O uso desse tipo de energia no produz gases de efei-
to estufa e seu processo de produo mais seguro quan-
do comparado produo de energia nuclear.
A reflexo sobre essas questes esto presentes nes-
te documento, considerado de grande importncia para o
desenvolvimento do Esprito Santo, pois atravs da divul-
gao das vrias tcnicas e possibilidades de uso da ener-gia solar, possvel favorecer a intensificao do uso des-
se tipo de energia e, consequentemente, beneficiar direta-
mente seu usurio ao reduzir os gastos com energia oriun-
da de outras fontes.
Evair Vieira de MeloDiretor-Presidente do Incaper
Aureliano Nogueira da CostaDiretor Tcnico do Incaper
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SUMRIO
A EnergiaSolar
Aplicaes eTecnologias paraaproveitamentoda Energia Solar
Sistemade Micro e
Minigeraofotovoltaica
Estimativas para projetostpicos de uso da Energia
Solar no Esprito Santo
Energia Solarna Agricultura
ConsideraesFinais
Empreendimentosde Gerao Solarde grande porte
Climatologiado Esprito
Santo
CAP.
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
CAP.
CAP.
CAP.
CAP.
CAP.
CAP.
CAP.
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Mecanismosde Incentivo Energia Solar
Referncias
Apndice
MapasSolarimtricos do
Esprito Santo
Aplicaes
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
CAP.
CAP.
CAP.
CAP.
CAP.
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SOLARA ENERGIA
. Introduo
. A Radiao
Solar
. Estimativas
da Radiao
Solar
. A Energia
Solar no Mundo
. A Energia
Solar no Estado
do Esprito Santo
. A Energia
Solar no Brasil
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
PG.
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. I
Acrescente preocupao com a preservao do meioambiente, o aumento da demanda energtica, a
possibilidade de reduo da oferta de combust-
veis convencionais e uma maior conscientizao mundial
da necessidade de utilizao de fontes renovveis esto
impulsionando a comunidade cientfica a pesquisar e de-
senvolver fontes alternativas de energia menos poluen-
tes, renovveis e que produzam pouco impacto ambien-
tal, em especial, a fonte solar[].
As tecnologias que propiciam a captao da energia
proveniente do sol esto em permanente desenvolvimen-to, permitindo assim sua utilizao com sucesso em vrias
situaes e empreendimentos[]. Tanto o aumento da efi-
cincia energtica, quanto a constante reduo dos custos
das tecnologias de aproveitamento solar apontam para uma
tendncia de crescimento de sua insero na matriz ener-
gtica mundial e brasileira[].
A utilizao das formas de energia renovveis, em espe-
cial a solar fotovoltaica, mostrou-se com forte crescimento
entre os anos de e [], como confirma o grfico .
Grfico : Produo Mundial de Clulas fotovoltaicas (MW) de a
.
.
.
.
.
.
.
.
,
,
,
,
,
.
,
.
,
.
,
.,
.
,
.
,
.
,
.
,
Fonte:Photon
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Radiao Solar
Componentes
Direta Difusa Albedo
. A A radiao solar global, composta pela radiao difusa e
direta, utilizada tradicionalmente como fonte de ener-gia trmica para aquecimento de fluidos, iluminao de
ambientes e para a gerao de energia mecnica ou el-
trica. Para um maior aproveitamento da radiao global,
ela pode ser captada e medida no plano inclinado, cha-
mada de radiao no plano inclinado.
A radiao direta em determinado local aquela medi-
da por um elemento na superfcie terrestre perpendicular
aos raios do sol, excluindo a insolao difusa, que aquela
refratada ou refletida por componentes atmosfricos (nu-vens, neblinas, etc). A radiao refletida pela superfcie do
planeta chamada de albedo.
A medio da radiao global extremamente impor-
tante, principalmente para os estudos de viabilidade de
instalaes de sistemas solares fotovoltaicos. Para tan-
to, certos instrumentos so utilizados, como os piran-
metros e os pirelimetros[].
Figura : Radiao difusa, direta e refletida pela superfcie (albedo)
Componentes da radiao solar[]
radiao
refletida
(albedo)
radiao
direta
radiao
difusa
Irradincia (W/m)Irradiao (Wh/m)
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Em termos de relaes da Energia Solar com as outras
fontes renovveis, com exceo da energia maremotriz e
da geotrmica, as demais fontes renovveis podem ser
vistas como usos indiretos da energia solar[]. Por exem-
plo, a bioeletricidade depende da converso da energiasolar em biomassa atravs da fotossntese; a energia eli-
ca decorre de gradientes de temperatura entre massas de
ar aquecidas de forma no homognea, e, finalmente, as
usinas hidreltricas dependem do ciclo da gua, cujo mo-
tor a energia solar.
H duas classes principais de uso direto da radiao so-
lar: i) aquecimento de gua e ii) produo de eletricidade.No captulo sobre tecnologias de aproveitamento sero de-
talhadas as aplicaes da energia solar.
. E R SAlm das condies atmosfricas (nebulosidade, umi-
dade relativa do ar, etc), a disponibilidade da radia-
o solar depende da inclinao do eixo imaginrio
da terra e sua trajetria elptica , da latitude local e do
perodo do ano.
Ao atravessar a atmosfera, a radiao solar sofre pro-
cessos fsicos de absoro e reflexo, e o mesmo fenme-
no ocorre na superfcie do planeta. As nuvens, os gases,
as partculas atmosfricas refletem cerca de e absor-
vem da radiao incidente. Os outros chegam
superfcie terrestre sendo absorvido e uma pequena
poro, , refletida, de acordo com diagrama abaixo.
No diagrama a seguir esto representados, de for-
ma bastante simplificada, os principais processos de
interao da radiao solar e da radiao trmica no
sistema Atmosfera-Terra.
Figura : Diagrama simblico dos processos de interaoda radiao solar com a atmosfera terrestre
absorvida
absorvidainfravermelha
emergente
processos
atmosfricos
radiao
terrestre
efeito
estufa
gases do
efeito estufaabsorvida
refletida
5%
25%
25%
45%
Fonte: Inpeadaptado
AspeOs valores numricos representam a frao de energia em cada processo radiativo na atmosfera.
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Fonte: Nasa
No Apndice A, encontram-se o espectro
da irradiao solar e as anlises.
Os dois valores[]a seguir caracterizam
muito a radiao solar no mundo: (i) a ener-
gia da radiao solar que atinge a atmosfe-ra a cada ano de ,kWh e (ii) o con-
sumo primrio anual de energia no mundo
() de ,kWh. Isso significa que:
. A ES M.. D GO mapa a seguir ilustra a distribuio da irradiao mdia
global em todo planeta. Observa-se que as reas dos con-
tinentes mais ensolaradas situam-se nas regies desrti-cas ou semiridas da frica (por exemplo, o Saara), na re-
gio Andina (como o Deserto do Atacama), Austrlia e Pe-
nnsula Arbica. No Brasil, como esperado, as cores mais
quentes esto no semirido nordestino[].
Umaproveitamento
de apenas , daradiao solar seria suficiente
para suprir toda a demandaenergtica mundial. Ou,
equivalentemente, uma hora deenergia solar incidente sobre oplaneta equivale ao consumoenergtico mundial anual.
Statistical Review of World Energy []
Figura : Irradiao mdia anual em plano horizontal - (kWh/m/dia)
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.. U E S MA Agncia Internacional de Energia[](International Ener-
gy Agency IEA), mostra que as fontes renovveis avan-am na gerao de energia: o cenrio mostra um aumento
da quota de energias renovveis para a gerao de ener-
gia eltrica mundial de em , de em e
at . Nesse cenrio, . TWh de eletricidade
renovvel sero gerados em contra a gerao total de
. TWh. Hidreltricas do a maior contribuio ( da
gerao total de eletricidade), seguida pelas fontes elica
(), biomassa e resduos () e solar ().A gerao de energia solar fotovoltaica est crescendo
rpido, uma expanso de nveis marginais em para
TWh estimada em (acrscimo de ao ano), com
aumento acima de TWh em []. A seguir, o Grfico
apresenta a capacidade instalada fotovoltaica nos dez prin-
cipais pases do mundo.
Grfico : Capacidade Instalada Fotovoltaica Mundial (MW) em
Alemanha
Itlia E
UA
Japo
China
Espanha
Frana
Blgica
Austrlia
RepblicaTheca
OutrosPases
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Capacidade instalada total . MW
Fonte: ReportIEA-PVPS T-:[],
adaptado
No ano de , o aumento da capacidade instalada na
Alemanha, China, Itlia e Estados Unidos foi, respectiva-
mente, de . MW, . MW, . MW e . MW. A
instalao no restante do mundo foi de . MW[].
A produo de energia solar concentrada no teve o cres-
cimento to intenso quanto o da energia solar fotovoltaica.Entre e , o crescimento total foi de pouco mais de
TWh ( ao ano). Embora seja projetado para crescer signifi-
cativamente at , aos moldes de TWh, provvel que
o desenvolvimento fique aqum do objetivo, de TWh[].
Segundo o World Energy Outlook [], as fontes
de energia renovveis ganham o seu lugar ao sol. A r-
pida expanso das energias elica e solar tem consolida-do a posio das energias renovveis como componente
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indispensvel da matriz energtica global. Em , elas
representaro praticamente um tero da produo total
de eletricidade. A energia solar cresce mais rapidamen-
te do que qualquer outra dentre as tecnologias de ener-
gias renovveis. As fontes renovveis se tornaro a se-gunda fonte mundial de gerao de eletricidade em
(aproximadamente metade do total gerado pelo carvo,
principal fonte de gerao de energia eltrica no mun-
do) e em se aproximaro do carvo como principal
fonte de eletricidade no mundo.
O Grfico apresenta o forte crescimento da deman-
da por energia solar nos principais pases at , tantopara o uso fotovoltaico quanto para o CSP (Concentrated
Solar Power/ Potncia Solar concentrada).
Grfico : Parcela de renovveis na gerao de energiaeltrica, por fonte e por regio, em e
Japo
ASEAN
Estados Unidos
ndia
China
Rssia
OECD Oceania
Mundo
Unio Europia
Canad
Brasil
Hdrica Elica Solar
Fotovoltaica
Biomassa Geotrmica CSP Marinha
Fonte: WorldEnergy Outlook,
. IEA
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,MAX
BRASIL
ESPANHAALEMANHA
(KWh/m2/dia)
,
MIN
(KWh/m2/dia),
MAX
ESPRITO SANTO
(KWh/m2/dia),
MIN
(KWh/m2/dia)
MAX
(KWh/m2/dia),
MIN
(KWh/m2/dia),
MAX
(KWh/m2/dia) ,
MIN
(KWh/m2/dia)
Ao se comparar as regies da Eu-
ropa com as do Brasil[], observa-se
que no Brasil a mdia anual do to-
tal dirio de irradiao solar global
varia entre , e , kWh/m/dia.Os pases europeus tm variaes
anuais entre , e , kWh/m/dia
na Alemanha, , e , kWh/m/dia
na Frana, , e , kWh/m/dia na
Espanha. Ou seja, so pases com
mdias menores de irradiao anual
do que as encontradas no Brasil, mas
que possuem grande aproveitamen-
to dos recursos solares, alguns comprojetos que contam com fortes in-
centivos governamentais[].
Reforando, o levantamento
de dados da potncia fiscalizada
contabiliza uma capacidade de gera-
o fotovoltaica no Brasil de, no m-
ximo, , MWpem [], conforme
o Grfico , ao passo que a capacida-
de instalada na Alemanha, onde a ir-radiao solar dos melhores parques
inferior dos locais de menor ir-
radiao brasileiros, aproxima-se de
. MWpacumulados at [].
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Am
ric
a d
o S
ul
RN
PB
PE
AL
SE
CE
PI
MA
BA
ES
RJ
MG
SP
PR
SC
RS
MS
MT
PA
TO
GO DF
AP
RR
RO
AM
AC
Fontes: INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar / Universidade Federal de Santa Catarina).
RADIAO SOLAR NO PLANO INCLINADO NO BRASILMDIA ANUAL
Legenda(KWh/m/dia)
4,52 - 5,01
5,02 - 5,14
5,15 - 5,27
5,28 - 5,41
5,42 - 5,55
5,56 - 5,69
5,70 - 5,83
5,84 - 6,10
N
O
S
L
OCEANOPACFICO
OC
EANO
ATLN
TICO
0 700 1.400 2.100350km
. A E S B
.. E I S BAtualmente h trs verses de estudos sobre energia
solar no Brasil: o Atlas de Irradiao Solar do Brasil, de
[], elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorolo-
gia (Inmet) e pelo Laboratrio de Energia Solar da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina (UFSC); o Atlas So-
larimtrico do Brasil, de [], desenvolvido pela Uni-
versidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Com-panhia Hidroeltrica do So Francisco (Chesf) e o Atlas
Brasileiro de Energia Solar[], de , produzido no m-
bito do projeto Swera (Solar and Wind Energy Resource
Assessment), sob coordenao do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe).
Alm dos estudos brasileiros sobre energia solar, h
tambm verses estaduais: o Estado de Minas Gerais
publicou o Atlas Solarimtrico de Minas Gerais[]em ,
por meio de projeto de P&D pela Companhia Energtica de
Minas Gerais (Cemig). O Estado de Alagoas desenvolveu o
Atlas Solarimtrico de Alagoas[]em ; o Cear elabo-
rou seu Atlas em e So Paulo elaborou o estudo Ener-
gia Solar Paulista: Levantamento do Potencial[]em .
Para a estimativa do potencial de energia solar no Bra-
sil, o Atlas Brasileiro de Energia Solar pode ser considera-
do a referncia mais atual e completa. Entre os principaisprodutos apresentados na obra, esto os mapas solarim-
tricos do pas, com resoluo espacial de km x km,
para o perodo de a .
Esse documento apresenta um estudo do potencial so-
lar do Esprito Santo, considerando tecnologias na rea so-
lar, suas aplicaes e oportunidades de aproveitamento.
O mapa a seguir apresenta a radiao solar no plano incli-
nado (mdia anual do total dirio) do Brasil. Observa-se que
o pas possui boa radiao solar por sua localizao tropical.
Figura : Radiao total do Brasil em plano cujainclinao igual latitude do local
Fonte:Aspe -
adaptado doAtlas Brasileiro de
Energia Solar,.
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Nota: A potnciaoutorgada aquela
considerada no ato deoutorga. A potncia fiscalizada
aferida quando a primeiraunidade geradora entra emoperao comercial. As
porcentagens apresentadasnesse estudo referem-se
potncia fiscalizada.
.. GE F BA Aneel apresenta em seu site, no banco de
informaes de gerao, em , a distribui-
o da capacidade de gerao de energia el-
trica no Brasil, mostrada no Grfico .
Usina HidreltricaUHE
Usina TermeltricaUTE
Usina TermonuclearUTN
Central
Geradora HidreltricaCGH
Central
Geradora ElicaEOL
Pequena
Central HidreltricaPCH
Central Geradora
Solar FotovoltaicaUFV
.. KW
.. KW
,.. KW
,. KW
,.. KW
,.. KW
,. KW
Fonte:Aneel
Potncia total
.. KW.
Grfico : Gerao eltricapor fonte no Brasil
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Estado Potencia Instalada (KW)
BA ..PB .MG .
CE .PE .RN .MT .PI .
GO .TO .
SP .Total ..
Fonte:Aneel,
Com base em levantamento realizado atravs do site
da ANEEL existe interesse, no Brasil, para novos empreen-
dimentos de gerao em energia renovvel, dentre elas a
solar. De acordo com este levantamento, com dados de
a maio de , o nmero de registros de requisio de ou-torga de usina solar fotovoltaica chegou a , apresentan-
do uma potncia instalada de . MWp, sendo . MW
p
em , . MWpem e MW
pem , o equi-
valente a , da capacidade eltrica brasileira instalada
atualmente, de GW. Os estados com maior quantidade
de requisio de outorga esto nas regies Nordeste e Su-
deste do pas, sendo Bahia e Minas Gerais os estados commaior potncia prevista. A seguir, apresentada a tabela
com todos os pedidos de outorga solicitados por estado.
Tabela Usinasfotovoltaicas comrequerimentode outorga em, e, no Brasil
O estudo A Energia Solar no Esprito Santo - Tecnologias,
Aplicaes e Oportunidades foi elaborado pela Agncia de
Servios Pblicos de Energia do Esprito Santo (Aspe) em par-
ceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa Assistncia Tcni-
ca e Extenso Rural (Incaper). Esse estudo tem como objetivo
principal facilitar a incluso de fontes de energia renovveis,
em especial a fonte solar, na matriz energtica do Estado.
Os mapas da irradiao solar para o territrio do Esp-
rito Santo tm por base os mesmos dados para o territrio
brasileiro, utilizados no Atlas Brasileiro de Energia So-
lar, de , produzido no mbito do projeto Swera, sob
coordenao do Inpe.
O mapa a seguir apresenta a radiao solar no plano
inclinado e a mdia anual diria no Estado do Esprito San-
to. Observa-se que o Estado possui boa irradiao solar por
sua localizao tropical e que a variao da radiao inci-
dente no plano inclinado para o Esprito Santo est entre
, e , kWh/m/dia.
. A E S E E S
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24/120
Legenda(kWh/m/dia)
5,07 - 5,17
5,18 - 5,27
5,28 - 5,38
5,39 - 5,48
5,49 - 5,58
Fontes: ASPE, INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar -Universidade Federal de Santa Catarina).
Fonte Cartogrfica: GEOBASES
Limite Municipal ESLimite Microrregional ESEstados Vizinhos
Radiao Solar no Plano Inclinado no Esprito SantoMdia Anual
RJ 0 50 10025km
OCEAN
OATLNT
ICO
Noroeste I
Noroeste II
ExtremoNorte
Polo Linhares
Metropolitana
Litoral Norte
Central Serrana
Polo Colatina
Sudoeste Serrana
Capara
Polo Cachoeiro
MetrpoleExpandida Sul
MG
BA
Fonte:Projeto
OpenEnergyInfo/ Inpe / LabSolar,
geoprocessadopela Aspe
Figura : Radiao Solar Inclinada Mdia no Esprito Santo, noformato Km x Km, base de dados de satlite de a
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Municpio Bairros Unidades residenciais Consumo de energiaeltrica evitado (KWh)
SerraSerra dourada I, II e III . .
Eldorado .Novo Horizonte .
Vila VelhaJacarenema .
Jabaet .
CariacicaProlar .
Itangu .Castelo Cava Roxa .
VitriaNova Palestina .
Estrelinha .
Total . .Potncia Solar Trmica Instalada (KW
th) .
OBS: Adotou-se o consumo mdio mensal de KWh por residncia. Verifica-se uma reduo de no gasto de energia com a instalao dos painis.
OBS: Capacidade instalada solar trmica no Esprito Santo quando estivertotalmente concludo, por meio do Programa Bairro Solar.
Este estudo sobre energia solar no Esprito Santo apre-
senta informaes gerais sobre o potencial solar do Estado,
alm de tcnicas de aproveitamento desse recurso e possveis
oportunidades para o agronegcio, residncias e at mesmo
para a indstria local, de modo a contribuir para a dissemi-nao de aes de eficincia energtica e sustentabilidade.
No que concerne gerao de energia eltrica, objetiva-
se abordar tecnologias utilizadas para empreendimentos de
grande e pequeno porte, dando enfoque na micro e minige-
rao, seus benefcios, custos de implantao, linhas de fi-
nanciamento, incentivo fiscal e subsdios, dentre outros. Es-
ses empreendimentos de capacidade reduzida devem estar
em concordncia com a Resoluo Normativa n [], de
de abril de , elaborada pela Agncia Nacional de Ener-
gia Eltrica (Aneel), que estabelece as condies gerais parao acesso de microgerao e minigerao distribuda aos sis-
temas de distribuio de energia eltrica, o sistema de com-
pensao de energia eltrica, e d outras providncias. Cabe
ressaltar que essa Resoluo Normativa a principal razo
da dinmica de gerao de energia solar distribuda e sua
insero na rede das concessionrias.
Alm da importncia no panorama energtico e no de-
senvolvimento sustentvel do Estado, o conhecimento da
radiao solar incidente importante tambm para outras
reas da atividade humana, tais como a meteorologia e a
climatologia. No setor de agronegcios, o conhecimento da
radiao solar incidente importante para o planejamen-
to e a obteno da maior eficincia nas diversas etapas de
produo: a seleo das culturas, o plantio, a colheita, in-
cluindo o desenvolvimento e a operao de sistemas de ir-rigao de reas e a secagem de gros[].
Na arquitetura e na construo civil, as prticas de efi-
cincia energtica e de conforto trmico necessitam de
informaes confiveis sobre a iluminao natural e o flu-
xo de energia solar. Isso se aplica tambm s diversas ou-
tras reas da atividade humana, como, por exemplo, em
sistemas de conservao de alimentos, lazer, refrigerao
e aquecimento em geral[], etc.
A seguir, apresentada tabela com a capacidade so-
lar trmica instalada no Estado do Esprito Santo por meiodo programa Bairro Solar, os primeiros bairros a utiliza-
rem energia solar no Esprito Santo, quando o mesmo es-
tiver totalmente concludo. A implantao do Bairro Solar
uma ao da concessionria de energia eltrica EDP Es-
celsa apoiado pelo do Governo do Estado do ES, por meio
da Agncia de Servios Pblicos de Energia (Aspe), utili-
zando recursos do Programa de Eficincia Energtica das
empresas de Distribuio de Energia Eltrica (PEE) esta-
belecido pela ANEEL. Mais informaes do Bairro Solar se-
ro apresentadas no item ..
Tabela : Capacidade instalada solar trmica no EspritoSanto, por meio do Programa Bairro Solar
Fonte:Aspe
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. Tecnologia
solar trmica paraaquecimento
. Tecnologia solar
para gerao de
energia eltrica
APLICAES ETECNOLOGIAS PARA OAPROVEITAMENTO DA
ENERGIASOLAR
PG.
PG.
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As principais tecnologias utilizadas para o aproveita-
mento da energia solar so as usadas para aqueci-
mento e gerao de energia eltrica, destacando-se
a gerao fotovoltaica e a concentrao solar, esta tambm
chamada de Usina Solar Termoeltrica ou Heliotrmica. A
seguir feita uma anlise mais detalhada acerca das tec-
nologias para aproveitamento trmico, fotovoltaico e con-
centrao solar ou heliotrmica.
. T a forma mais primria para o apro-
veitamento da energia solar, tendo
como principal aplicao o aqueci-
mento de gua nas residncias, co-mrcios, hotis e pousadas.
Alm de usos relativamente sim-
ples, o aquecimento solar pode pro-
ver calor aos mais diversos pro-
cessos, como gua quente para la-
vagem e sanitizao (higiene dosalimentos), aquecimento de tan-
ques e reservatrios, secagem, pis-
cinas, pasteurizao e pr-aqueci-
mento de gua para alimentao
de caldeiras.
O Grfico [] indica o cresci-mento anual do aproveitamento
solar para aquecimento no Brasil.
bomba
filtro
coletor solar
gua quente
gua fria
Aquecimento solar instalado em piscinas
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Grfico : Crescimento do aproveitamento solar para aquecimento no Brasil
Grfico : Distribuio das vendas de aquecedores por segmento no Brasil[]
..
..
..
..
..
..
..
..
.
..
..
..
..
..
..
..
..
..
reaacumulada(m2)
reanovapro
duzida(m2)
rea nova produzida rea acumulada
Residencial
Indstria, Comrcio e Servios
Programas Habitacionais (HIS)
Fonte:AdaptadoDasol,
Fonte:Adaptado
Dasol,
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Com a utilizao da energia solar para fins de aqueci-
mento no setor residencial, tem-se como benefcio a redu-
o no uso do chuveiro eltrico, que no horrio de ponta
(: s :h), um dos principais responsveis pelo alto
consumo da energia eltrica em residncias. Durante o ho-rrio de pico, esse elevado consumo acarreta um aumento
considervel da demanda; j a diminuio desse consumo
traz como vantagem o adiamento de investimentos no sis-
tema de distribuio, uma vez que ocorrer uma queda do
carregamento da rede no horrio de pico.
O sistema de aquecimento solar (SAS) pode ser de dois
tipos: convencional e hbrido. O tipo hbrido utiliza um siste-
ma auxiliar para aquecimento (energia eltrica ou gs) nos
dias em que o SAS no atinge temperaturas satisfatrias.
Os sistemas hbridos so, geralmente, adotados comopadro nas habitaes de interesse social financiadas por
instituies financeiras, companhias de habitao e proje-
tos de eficincia energtica em residncias, elaborados pe-
las concessionrias de energia [].
Segundo o Departamento Nacional de Aquecimento
Solar (Dasol), com a instalao do sistema de aquecimento
solar pode-se chegar a uma economia de at na con-
ta de energia eltrica, dependendo dos gastos do esta-
belecimento com aquecimento. Esses benefcios podem
se estender por at anos, que a expectativa de vida
til desses equipamentos.J Valores mdios indicados pela Pesquisa de Posse de
Equipamentos e Hbitos (Procel/Eletrobrs) indicam que
o gasto de energia eltrica para banho representa cerca de
do consumo total de uma residncia da regio Sudes-
te (consultar o captulo ).
Usando como critrio a sustentabilidade e realizando
uma comparao com outras fontes utilizadas para aque-
cimento de gua, tem-se, segundo o Dasol, que cada m de
coletor solar instalado, utilizado durante um ano, equivale a:
m dereas inundadas
(hidreltricas)
kg de lenha litros de diesel
kg de gs
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Quanto ao funcionamento,
utiliza-se o sistema de termo-
sifo, em que a gua aqueci-
da pelo coletor, menos densa
(indicada em vermelho), retor-
na para o reservatrio e a mais
fria, mais densa (indicada em
azul), desce para o coletor, fe-
chando assim o ciclo (consultar
o capitulo ).
.. A Sistema de aquecimento residencial tpico:
O sistema de aquecimento tpico composto por doisitens bsicos: reservatrio e coletor. O reservatrio cons-
titudo de um corpo interno, revestido por um material iso-
lante (geralmente l de vidro), que onde a gua ficar ar-
mazenada. Envolvendo o isolante encontra-se uma cobertu-
ra de alumnio para proteo fsica do isolamento trmico.
Todo o conjunto, painis e reservatrio cheio, pesa cerca
de quilos, considerando um reservatrio de litros.
Portanto, para sua instalao em edificaes, em constru-o ou existentes, deve ser verificado se a estrutura supor-
ta o peso do equipamento. No caso de instalaes existen-
tes, necessrio verificar se h possibilidade de adaptao
do conjunto aquecedor ao sistema de encanamento insta-
lado, de forma que seja possvel ter um sistema hbrido.
Assim, aconselhvel a visita de um tcnico que avalie a
possibilidade de adaptao.
Figura : Esquema bsico do conjunto para aquecimento solar
em que o reservatrio alimentado pela caixa dgua
Foto do conjuntoreservatrio de gua
quente e coletorpara aquecimento
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Ftons
Eltrons
Silicone-n
Silicone-p
Direo da
CorrenteContato
Positivo
Contato
Negativo
Fluxo de
Eltrons
. T S
.. T F
O efeito fotovoltaico consiste no fato de uma clula, consti-tuda de duas camadas de elementos semicondutores dopa-
dos, geralmente silcio N (dopado negativamente) e P (do-
pado positivamente), converter a radiao solar incidente
em uma diferena de potencial nas extremidades da clu-
la. Primeiramente, quando so unidas as duas camadas P e
N, haver um fluxo de eltrons em busca de preencher os
furos e lacunas na camada P. proporo que os eltrons
(camada N) preenchem as lacunas da camada P, o fluxo
tende a cessar. Assim, est montada a clula fotovoltaica.Quando a luz atinge a clula e absorvida, os eltrons
so liberados e percorrem trajetrias aleatrias. Os eltrons
prximos juno so impulsionados pelo campo naquela
regio sempre no sentido da camada P-N. Dessa forma, os
eltrons podero percorrer outro caminho que estiver dis-
ponvel de modo a preencher as lacunas criadas na cama-
da P. Esse caminho disponvel pode ser um condutor co-
nectado s duas extremidades da clula.
Figura : Gerao de corrente contnua por clulas fotovoltaicas
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Em , foi construda a primeira clula fotovoltaica,
nesta a eficincia de converso da energia solar em eletri-
cidade era de apenas . Hoje em dia, a eficincia de m-
dulos comercializados chega a . Paralelamente ao au-
mento da eficincia houve o barateamento da tecnologia.No incio da dcada de o custo era de US /Wp, e
no final de o custo de produo no mercado interna-
cional foi abaixo de US ,/Wp [][].
O principal fator que afeta o desempenho dessas clulas
a sua temperatura de trabalho (o qual decresce cerca de
ao ano), nebulosidade e inclinao. Sendo que estes dois
ltimos afetam diretamente a irradiao solar sobre a clula.
Atualmente, as clulas fotovoltaicas so produzidas com
cerca de cm de dimetro, fabricadas, principalmente,
com tecnologia de primeira gerao, conhecidas como si-lcio cristalino e as de segunda gerao, filmes finos. Existe
tambm a tecnologia de terceira gerao que utiliza con-
centrador fotovoltaico, mas este ainda tem seu uso inci-
piente. As clulas so organizadas formando mdulos, os
quais, unidos, formam painis, que so aplicados confor-
me suas caractersticas especficas [].
. Clulas, . mdulos e. painis fotovoltaicos
. Clulas de silciomonocristalino,. policristalinoe . filmes finosrespectivamente
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F Os filmes finos so representados principalmente pelo si-
lcio Cd-Te, material que responde por , da fabricao
de clulas. So os mais indicados para regies onde no h
limitao de espao, pois o rendimento dessa tecnologia
menor do que o dos mdulos de silcio cristalino, ocupan-
do assim maior espao para uma mesma capacidade deenergia gerada [][].
Eles so a opo mais econmica, se comparado com
o silcio cristalino, devido ao seu mais baixo custo de pro-
duo. Somando-se a isso, tem-se que essa tecnologia de
construo pode ser facilmente incorporada a projetos ar-
quitetnicos, devido a suas caractersticas como flexibili-
dade e leveza. Em contrapartida, a eficincia desses pai-
nis diminui mais acentuadamente nos primeiros mesesaps a instalao, embora seja menos afetada por tempe-
raturas mais elevadas [].
Filmes finos
S
As placas de silcio cristalino so as mais utilizadas comercial-mente, respondendo por da fabricao de clulas. Ape-
sar de possurem maior eficincia, possuem custos maiores
de fabricao do que os filmes finos. Dividem-se basicamen-
te em dois tipos, o mono e o policristalino, correspondendo
a e da fabricao de clulas, respectivamente [].
As mais custosas so as constitudas de silcio monocris-
talino, devido ao seu processo de produo e quantidade
de energia utilizada em sua depurao.
Cilindro de silciocristalizado e placascompostas de silcio
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A tabela a seguir indica a eficincia e a rea necessria
por KWp de placas, para as tecnologias apresentadas.
... A A gerao fotovoltaica pode ser aplicada de forma centralizada ou distribu-
da, sendo esta ltima de menor porte e localizada prximo carga, poden-
do ser desde micro ou mini unidade de gerao residenciais at usinas sola-
res de poucas dezenas de megawatts. A gerao distribuda tem como uma
de suas vantagens a reduo de perdas na distribuio e na transmisso.
G A gerao distribuda, aqui representada, principalmente por unidades de
gerao residenciais ou comerciais, pode apresentar-se nas configuraes
isoladas e nas conectadas rede.
O sistema dito isoladoquando no est conectado rede de energia el-
trica da distribuidora de energia. So utilizados em regies onde no h aces-
so energia eltrica. A energia gerada pelos painis normalmente armaze-
nada em baterias ou consumida diretamente por equipamentos especficos,
como pequenas bombas de irrigao alimentadas por mdulos fotovoltaicos.
Tabela : Tecnologias de placas fotovoltaicasTecnologia Eficincia rea/kW
p
Silcio cristalino
Monocristalino a ~m
Policristalino a ~m
Filmes finosSilcio amorfo (a-Si) a ~m
Telureto de Cadmio (Cd-Te) a ~m
Disseleneto de cobre-ndio-glio (CIGS) a ~m
Fonte:Nota
Tcnica EnergiaSolar
EPE/
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Painis
Fotovoltaicos
Energia dos
Painis
Baterias Inversor
CC-CA
InstalaesFotovoltaicas
Isoladas
Esquema de geraofotovoltaica emsistema isolado
(off grid)
Tem-se tambm a configura-
o de gerao que opera junta-
mente com a rede eltrica que
alimenta nossas casas, conheci-
da como on-grid ou grid-tie. Ela
injeta diretamente na rede o res-
tante da energia gerada e no uti-
lizada, no necessitando das ba-
terias para armazenar a energiaproduzida (ver captulo ).
Banco deBaterias
Inversor deFrequncia
Reguladorde Carga
Quadro deDistribuio
EltricaQuadro de
DistribuioEltrica
Inversor deFrequnciaGrid-tie
Cargasda
Residncia
Cargasda
Residncia
Medidor deConsumo de
Energia
Concessionria de Energia
PainisSolares
Fotovoltaicos
PainisSolares
Fotovoltaicos
Sistema FV isolado Sistema FV conectado rede
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Gerao Centralizada Usina de Gerao
Fotovoltaica
G Gerao centralizada fotovoltaica feita por empreendimen-
tos de maior porte, com algumas dezenas de megawatts.
So constitudos de milhares de painis fotovoltaicos, de-
nominados parque de gerao fotovoltaica. O Brasil ainda
no possui unidades de gerao de grande porte em ope-
rao. Atualmente, a potncia total fiscalizada de gerao
fotovoltaica no Brasil de , MW, sendo as maiores uni-
dades as de Tau (CE), Terra Sol IX (BA) e Tanquinho (SP)[].
Essa capacidade, comparada com regies como Alema-
nha, Itlia e Estados Unidos, que detm, respectivamen-
te, , e da capacidade instalada mundial de
. MW [], demonstra que o Brasil est apenas no in-
cio quanto utilizao desse energtico.
.. T C S (CSP)Na tecnologia de concentrao solar, tambm chamada
de heliotrmica, so utilizadas superfcies espelhadas
(concentradores) que refletem a radiao direta inciden-
te para uma regio especfica. Essa radiao concentrada
absorvida (absorvedor), com o objetivo de convert-la
em energia trmica. Para refletir a radiao sempre em
um mesmo local, os espelhos necessitam acompanhar o
movimento do sol.
No absorvedor aquecido um fludo de capacidade
trmica elevada, para ento trocar calor em um reserva-
trio de gua e, assim, gerar o vapor que aciona uma tur-
bina acoplada a um gerador de energia eltrica.
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Gerador
Separador
de Vapor
Condensador
Concentrador Cilndrico
Parablico
Turbina
Esquema representativode uma Usina com
Concentradores Cilndricos
Entre as diversas configuraes para gerao heliotr-
mica as mais aplicadas so o concentrador cilndrico-pa-
rablico e o concentrador em torre, os quais so utiliza-
dos principalmente em projetos de gerao centralizada [].
Tubo Absorvedor
Refletor
Encanamento
C-
Os concentradores cilndrico-parablicos utilizam
espelhos cncavos, que refletem a radiao
direta incidente sobre tubos coletores,
por onde circula um fludo, de
alta capacidade trmica, quetroca calor em um reserva-
trio de gua para gera-
o de vapor e, conse-
quentemente, ge-
rao de energia.
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Esquema eexemplo de usinade concentradores
cilndricos
C Tem um processo semelhante ao do concentrador cilndri-
co-parablico. No sistema de concentrao em torre, so
utilizadas grandes reas para captao de radiao direta,que ento concentrada em uma rea menor, gerando tem-
peraturas muito elevadas, podendo chegar a at .C
no ponto da torre onde ocorre a concentrao. Nesse lo-
cal o fludo aquecido a altas temperaturas para poste-
riormente ser utilizado em um trocador de calor, com ob-
jetivo de gerar vapor para alimentar turbinas.
Esquema e exemplo de usinacom concentradores em torre
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A seguir apresentada a evoluo da capacidade insta-
lada de gerao por concentrao solar no mundo.
Grfico : Evoluo da Capacidade instalada Mundial deGerao de Energia por Concentrao Solar (CSP)
Fonte:Renewables Global
Status Report
,
,
,
,
Megawatts
,
,
,
,
,
,
,
,
Planta de Concentrao Solarem torre, PS (MW) e PS(MW), operando prximo
Sevilha, na Andaluzia, Espanha
Foto:RandyMontoya
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Concentradores solaresparablicos localizado
no deserto de Mojave,perto de Barstow, naCalifrnia, pela SandiaNational Laboratories
Foto:RandyMontoya
Foto:RandyMontoya
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. Custos mdios
para sistemasde microgerao
fotovoltaica
. Procedimentos
para a implantao
de microgerao
fotovoltaica
SISTEMA DE MICRO E MINIGERAO
FOTOVOLTAICA
PG.
PG.
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Tipo de Gerao Potncia (KW) (capacidadede gerao)
Microgerao
Minigerao
Aentrada em vigor da Resoluo Normativa n , lan-
ada pela Aneel em , introduziu uma boa oportu-
nidade para a insero da energia solar na matriz ener-
gtica nacional, na forma de micro e minigerao. O incentivo
ocorre, principalmente, devido simplificao do processo deregistro como gerador de energia eltrica [].
A resoluo tem sido fundamental para incentivar e pro-
mover o uso da energia fotovoltaica como forma de gerao
distribuda. Essa norma faz as seguintes consideraes quan-
to classificao da unidade geradora []:
Na resoluo ainda definido oSistema de Compensao
de Energia,o net-metering. Nesse sistema toda energia inje-
tada na rede, ou seja, a energia gerada menos a consumida nomesmo ciclo de faturamento, servir de crditos para serem
abatidos em contas futuras da prpria unidade onde est a
gerao ou da unidade consumidora em outra localidade, des-
de que esta esteja cadastrada para esse fim e possua o mes-
mo CPF ou CNPJ, alm de estar na mesma rea de concesso.
Os crditos sero acumulados at um prazo de meses.
Vencido o prazo, esses crditos sero repartidos com os de-
mais consumidores da rea de concesso. Resumindo, o sis-
tema de compensao estabelece que os consumidores que
tiverem mais de um imvel ou filial co-
mercial e possurem unidade gerado-
ra, em um deles ou ambos, podero
abater os crditos de energia injeta-
da na rede em fatura de um dos im-
veis, desde que o mesmo esteja ca-
dastrado com o mesmo CPF ou CNPJ.
A seguir so abordados as-
pectos bsicos relacionados
estrutura e equipamentos
necessrios para instala- es
de micro unidades gerado- ras fo-tovoltaicas tpicas em am- bientes re-
sidenciais e comerciais.
Tabela : Tipos de geraodistribuda at MW, de acordocom Resoluo n /Aneel
Componentes bsicos
Inversor
Painel Fotovoltaico
Medidor
de Energia
Rede Eltrica
Figura : Esquema tpico de sistemade microgerao fotovoltaica
Mdulos fotovoltaicospara a transformao da energia solar em energia
eltrica, no modo corrente contnua (CC).
Inversor Grid-tiePossui duas funes: transformar a energia
gerada pelas placas fotovoltaicas (CC) na
forma que utilizada nas casas, ou seja,
corrente alternada (CA) e realizar a conexo
do sistema fotovoltaico com a rede de
energia da concessionria de forma segura.
Deve-se observar a utilizao somente deinversores Grid-tie com certificao INMETRO
ou inversores em processo de concluso de
etiquetagem que possuam certificados de
laboratrios internacionais acreditados pelo
INMETRO j que fundamental manter a
segurana e a qualidade da energia da rede.
Medidorequipamento para medir a
energia total consumida darede e a injetada, que a
gerada menos a consumida.
Nota:
De acordo comMdulo do PRODIST
Reviso , para instalaes
em baixa tenso, a mediobidirecional pode ser realizadapor meio de dois medidores
unidirecionais: um para aferira energia eltrica ativa
consumida e outropara a gerada.
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O sistema fotovoltaico on-grid em residncias ope-
ra da seguinte forma: durante o dia, geralmente h for-
te incidncia de luz solar e baixo consumo de energia.
Desse modo, os painis esto produzindo uma quanti-
dade maior do que a residncia necessita, sendo o ex-cesso injetado na rede para ser utilizado por outros
consumidores. Durante a noite no haver energia gera-
da, porm se tem consumo e, para suprir essa demanda
busca-se a energia da rede. Ao longo do dia, se o mon-
tante de energia gerado for maior do que o consumido,
sero gerados crditos que podero ser utilizados paraabater consumos futuros.
Potncia Painis() InversoresInstalao e
Montagem()Total()
Residencial (-kWp) . . . .
Residencial (-kWp) . . . .
Residencial (-kWp) . . . .
Comercial (kWp) . . . .
A seguir sero apresentados os custos mdios para instalao de
sistema de microgerao fotovoltaica no Estado do Esprito Santo.
. C
Tabela : Custo de investimento em sistemas fotovoltaicos referncia no ES em R/KWp()j instalado
Notas:
.Foramconsiderados painis
fixos que no acompanhamo movimento do sol.
.Foi considerada
instalao de alumnio..Preo mdio defornecedores do
Esprito Santo.
Obs: Os preos de
equipamentos podem
variar consideravelmente
de acordo com o fabricante,
o fornecedor e os locais de
onde so importados.
Fonte:Aspe
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ELABORAODO PROJETOPrimeiramente, o interessadodeve elaborar um projeto a ser
apresentado concessionria.
SOLICITAODE ACESSO necessrio que seja feito umpedido de acesso ao sistema da
distribuidora, juntamente com
a apresentao do projeto e do-
cumentao exigida.
PARECERDE ACESSOAps a solicitao de acesso, adistribuidora emitir um pare-
cer sobre a documentao apre-
sentada, as condies da rede
e as condicionantes que devem
ser satisfeitas pelo acessante.
. P
I M FPara participar do Sistema de Compensao de Energia (ne-
t-metering),deve-se projetar o microgerador fotovoltaico de
modo que ele atenda necessidade energtica da edificao
na medida certa, gerando, no mximo, a energia anual consu-
mida
[]
, caso este consumidor no queira acumular crditos.O projetista do sistema precisa conhecer o local onde
ser instalado o gerador, para avaliar as condies fsicas
e definir o microgerador a ser instalado[].
Isso inclui especificar os equipamentos mais adequa-
dos (tipo, modelo e quantidade de mdulos fotovoltaicos
e inversores), como os mdulos fotovoltaicos devem ser li-
gados, qual o melhor posicionamento para garantir a me-
lhor eficincia, qual a melhor estrutura para fixao dosmdulos e se sero necessrias obras estruturais para, por
exemplo, suportar o peso do sistema ou para proteger o
telhado []. Alm desses itens, o projetista deve observar
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RELACIONAMENTOOPERACIONALAps atendimento das condi-cionantes do parecer, o usu-
rio dever formalizar o relacio-
namento operacional junto
distribuidora. Esse documento
estabelece as condies para
garantir a operao segura das
instalaes eltricas que inter-
ligam o microgerador ao siste-
ma da distribuidora.
REALIZAODAS OBRASA partir da assinatura do relacio-namento operacional e adeso
ao sistema de compensao, o
acessante poder iniciar a rea-
lizao das obras, que, quando
terminadas, devero ser visto-
riadas pela concessionria.
VISTORIATerminada a execuo do proje-to, o acessante deve solicitar concessionria uma vistoria nas
obras, para verificar se est de
acordo com os padres da con-
cessionria. A conexo com a
rede e consequente energi-
zao do sistema de gerao
nunca devem ser feitas antes
da vistoria e aprovao da con-
cessionria.Estando aprovada,
a conexo poder ser realizada
pela distribuidora.
a adequao s normas da distribuidora e do Procedimen-
to de Distribuio de Energia Eltrica (PRODIST - ANEEL).
Existe uma variedade imensa de solues tecnolgicas para
gerao de eletricidade solar em sistemas de pequeno porte.
Para tanto, o projetista dever preparar um projeto das insta-laes de gerao e da conexo rede da concessionria [].
A seguir so apresentados, em linhas gerais, de forma
exclusivamente orientativa, os passos a serem seguidos
pelo projetista na instalao de unidade geradora residen-
cial do tipo microgerao para etapa de acesso. Lembran-
do que a primeira ao a ser realizada entrar em con-
tato com a sua concessionria de distribuio (EDP Es-
celsa ou ELFSM), que orientar o solicitante sobre osprocedimentos a serem seguidos, que podem variar de
acordo com cada caso. O incio do contato pode ser feito
em uma das agncias de atendimento das concessionrias.
Lembrando que os custos da adequao feitos pela dis-
tribuidora no sistema de medio sero de responsabilida-
de do microgerador. Para realizar a medio podem ser uti-
lizados dois medidores convencionais unidirecionais, que
tero, juntos, o mesmo papel de um medidor bidirecional,
necessrio para medir a energia injetada e a consumida da
rede. Instalada a medio, a concessionria ser a respon-
svel por sua manuteno e operao[].
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ESTIMATIVAS PARAPROJETOS TPICOS DEUSO DA ENERGIA SOLAR NO
ESPRITOSANTO
-
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Equipamentos* Custo (R)
Placas .,
Inversor .,
Instalao .,
TOTAL .,
S
Aseguir so apresentadas estimativas sobre a insta-lao de gerao fotovoltaica residencial, conside-rando que uma residncia consome em mdia KWh/ms e que uma casa atendida com sistema monof-
sico dispe de uma taxa mnima de KWh/ms de dispo-
nibilidade. Outro ponto a ser destacado foi a considerao
de dados mdios de radiao por microrregio.
Devido a pequena variao de radiao mdia inci-
dente entre as microrregies, que variam de , a ,
KWh/m dia (plano inclinado), calcula-se que um sistemacom , m( a placas) e , kWp seja suficiente para
atender demanda residencial tpica em qualquer mi-
crorregio do Estado. O custo mdio de um sistema des-
se, considerando a instalao, cerca de R .,.
Para maiores informaes de sobre dimensionamento de
sistemas fotovoltaico ver captulo
Lembrando que so valores mdios, portanto, devem
ser utilizados somente como referncia, pois foram obtidos
por meio das estimativas da radiao mdia nas microrre-
gies do Estado. A anlise de um local especfico pode in-
dicar a necessidade de um sistema que necessita de uma
infraestrutura fotovoltaica maior ou menor.
Considerando a instalao de gerao fotovoltaica em
das residncias, chega-se aos seguintes valores por
microrregio no Estado:
Tabela : Custo mdio de um sistema fotovoltaico
* T , .
-
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Microrregio* Potncia(MWp)
Gerao(Mwh/ano)
Quantidade de placasfotovoltaicas (m)
Capara , , .,
Central Serrana , , .,
Extremo Norte , , .,
Litoral Norte , ., .,
Metrpole Exp. Sul , , .,
Metropolitana , ., .,
Noroeste I , , .,
Noroeste II , , .,
Polo Cachoeiro , ., .,
Polo Colatina , , .,
Polo Linhares , ., .,
Sudoeste Serrana , , .,
Total , ., .,
De posse das estimativas, verifica-se que h uma pos-
svel demanda comercial para fornecimento de materiais
e servios em microgerao fotovoltaica no Esprito San-
to. Assumindo a premissa de das casas com gerado-
res, visualiza-se uma demanda de cerca de . mde
mdulos fotovoltaicos, ou seja, cerca de .mdulos.
Tabela : Estimativas de utilizao da gerao fotovoltaicaem das residncias por microrregio
* T , .
-
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S : O sistema fotovoltaico tambm pode ser instalado junta-
mente com sistemas de aquecimento mencionados no item
anterior. O objetivo do sistema de aquecimento a diminui-
o dos gastos de energia para banho, necessitando assim
de menor quantidade de energia gerada pelo sistema foto-
voltaico e consequentemente menor infraestrutura neces-
sria de gerao, resultando em menores custos de projeto.
Consideram-se os KWh de disponibilidade e as se-
guintes premissas:
consumo mensal mdio de KWh/ms emuma residncia;
mdia de de consumo de energia em umaresidncia para aquecimento de banho e que o
sistema de aquecimento apresentado supra to-
das essas necessidades.
Dessa forma, espera-se um sistema de kWp fotovol-
taico associado ao aquecedor, que fornecer um conjunto
cerca de mais barato do que o somente fotovoltaico.
S Considera-se como base, em residncias, a utilizao de um chuveiro de . W, comum
nas residncias de todo Brasil. Tem-se que a utilizao de um sistema de aquecimento podediminuir os gastos com o uso do chuveiro, por isso, adotam-se as seguintes premissas:
Tabela : Custo mdio de um sistemacomposto trmico e fotovoltaico
suprir a necessidade de utilizao do chuveiroem do ano;
quatro banhos por dia;tempo mdio de banho de dez minutos;supe-se edificao nova ou existente em que
haja possibilidade de instalao de sistema de
aquecimento hbrido;
sistema de aquecimento hbrido com litros ecerca de mde coletor trmico, que pode utili-zar recurso auxiliar (eletricidade ou gs) quando
a gua do reservatrio no estiver aquecida sa-
tisfatoriamente. Esse sistema comumente uti-
lizado em projetos de eficincia energtica de
concessionrias de energia.
A estimativa de economia mensal de KWh, con-
siderando as premissas adotadas. O custo total previsto
para esse sistema, j instalado, de cerca de R .,.
Equipamentos* Custo (R)
Placas .
Inversor .
Instalao .
Sistema deaquecimento .
TOTAL .
* T , .
-
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Microrregio* PotnciaFV (MWp)
Gerao FV(Mwh/ano)
Energia evitadapelo sistema
trmico(Mwh/ano)
Quantidade de placasfotovoltaicas (m)
Capara , , , .,
Central Serrana , , , .,
Extremo Norte , , , .,
Litoral Norte , , , .,
Metrpole Exp. Sul , , , .,
Metropolitana , ., , .,
Noroeste I , , , .,
Noroeste II , , , .,
Polo Cachoeiro , ., , .,
Polo Colatina , , , .,
Polo Linhares , ., , .,
Sudoeste Serrana , , , .,
Total , ., ., .,
A partir desses resultados, e considerando a instalao
de gerao fotovoltaica com aquecimento em das resi-
dncias, chega-se aos seguintes valores por microrregio:
De posse dos valores encontrados, verifica-se que
h uma possvel demanda comercial para fornecimento
de materiais e servios em microgerao fotovoltaica e
aquecimento para banho. Assumindo a premissa de que
das residncias de cada microrregio adotasse o sis-
tema composto, visualiza-se uma demanda de cerca de
. mde mdulos fotovoltaicos, ou seja, cerca de
.mdulos.
Tabela : Estimativas da utilizao da gerao fotovoltaica ede aquecimento em das residncias por microrregio
* T , .
-
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GERAOEMPREENDIMENTOS DE
DE GRANDE PORTESOLAR
. Mapa da
Infraestrutura eltrica
do Esprito Santo
. Macrorregies com
aptido para GeraoHeliotrmica de maior porte
. Macrorregies
com aptido para
Gerao Fotovoltaica
de maior porte
PG.
PG.
PG.
-
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As perspectivas, no Brasil, de empreendimentos para
gerao solar de maior porte esto concentradas em
centrais geradoras com capacidades de at MW
pelo menos at esta fonte apresentar uma maior competi-
tividade. Esse fato pode ser percebido por meio do levan-tamento realizado sobre os pedidos de registros de reque-
rimento de outorga junto a ANEEL para empreendimentos
de gerao de energia eltrica por meio de energia solar.
Neste levantamento, dados de maio de , foram
identificados cerca de registros de pedidos de requi-
sies de outorga de usinas solares com potncia total de
,GW isto nos fornece um mdia de MW por empreen-dimento. As cinco cidades que tiveram a maior quantida-
de de pedidos esto indicadas no mapa abaixo:
Am
ric
a d
o S
ul
OOcc ee aann oo
AA tt ll nn
tt ii cc
oo
Remgio (PB)
P : 180,00 MWRadiao Mdia: 5,30 KWh/m/dia
Ourolndia (BA)
Oliveira dos Brejinhos (BA)
Jaba (MG)
Bom Jesus da Lapa (BA)
P : 302,40 MWRadiao Mdia: 5,50 KWh/m/dia
P : 482,00 MWRadiao Mdia: 6,00 KWh/m/dia
P : 439,00 MWRadiao Mdia: 6,00 KWh/m/dia
P : 390,72 MWRadiao Mdia: 6,00 KWh/m/dia
RN
PB
PE
AL
SE
CE
PI
MA
BA
ES
RJ
MG
SP
PR
SC
RS
MS
MT
PA
TO
GO DF
APRR
RO
AM
AC
* P : Pedidos de Requisiode Outorga Junto ANEEL.
Fontes: ANEEL - Cidades com requerimentode outorga de gerao fotovoltaica;INPE (Instituto Nacional dePesquisas Espaciais) e LABSOLAR(Laboratrio de Energia Solar /Universidade Federal de Santa Catarina) -Radiao Solar no Plano Inclinado no Brasil.
RADIAO SOLAR NO PLANOINCLINADO NO BRASIL - MDIA ANUAL
0 400 800 1.200200kmLimite
EstadualPrincipais cidades com requerimentode outorga de gerao fotovoltaica.
Cidades com requerimentode outorga de gerao fotovoltaica.
Legenda(KWh/m/dia)
4,52 - 5,01
5,02 - 5,14
5,15 - 5,27
5,28 - 5,41
5,42 - 5,55
5,56 - 5,69
5,70 - 5,83
5,84 - 6,10
N
O
S
L
REG*
REG*
REG*
REG*
REG*
REG
Uma das medidas que justifica este limite so os bene-
fcios concedidos para centrais geradoras, fonte hidreltri-
ca, solar, elica com limite de potncia injetada no sistema
de at MW, dados pela Resoluo N /ANEEL. Essa re-soluo estabelece procedimentos para reduo de tarifas
de uso dos sistemas eltricos de transmisso e distribui-
o, cuja potncia injetada no sistema seja menor ou igual
a MW, incidido tanto na produo como no consumo da
energia comercializada para empreendimentos deste tipo.
Os empreendimentos de gerao solar podem utilizar
a tecnologia fotovoltaica ou a heliotrmica, sendo que,
para ambas alguns critrios devem ser obedecidos alm da
alta incidncia de radiao solar, segue abaixo alguns dos
principais fatores que influenciam na escolha da regio []:
Proximidade de linhas de transmisso,distribuio e subestaes
Terreno,Disponibilidade (reas no envolvidas
em disputas judiciais),
Declividade (menor declividadediminui o sombreamento, e custo
para nivelamento do terreno),
Ocupao (ocupao do solo),Risco (enchentes, incndio, etc;).Disponibilidade de gua (gua para
limpeza dos painis ou refrigerao)
Logstica (acesso a rea do empreendimento)Adicionalmente necessrio ratificar os valores de
radiao estimado indicados pelos mapas, visto que es-
tes apresentam estimativas da distribuio da radiao
sobre macrorregies do estado, e que, a radiao solar
a varivel de maior peso na economicidade do futu-
ro empreendimento. Essa medida visa reduzir a incerte-
za na gerao de energia pela usina. Como medida mi-
tigadora o investidor dever considerar um perodo m-
nimo de medies da radiao solar no local da usina e
em um raio no seu entorno para verificar os desvios com
os valores estimados.
-
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. M
GF Mesmo o Brasil e conseqentemente o Esprito Santo
tendo nveis excelentes de radiao, principalmente se
comparado a pases como Alemanha, Frana e Espanha.
Abaixo apresentamos uma anlise comparativa dos n-
veis de radiao estadual com o menor valor mdio (,
KWh/m/dia) por cidade dentre as cinco cidades do mapa
anterior, que so as cidades com tiveram a maior quanti-
dade de registro de requisio de outorga para empreen-
dimentos de gerao fotovoltaica no Brasil, no perodo
de a maio de .
0 50 10025km
MUCURICI
MONTANHA
PONTOBELO
PEDRO CANRIO
PINHEIROS
BOAESPERANA
CONCEIODA BARRA
SOM ATEUS
VILA PAVO
ECOPORANGA
GUADOCEDONORTE
BARRADESOFRANCISCO
NOVA VENCIA
GUIABRANCA
SOGABRIELDAPALHA
MANTENPOLIS
ALTO RIONOVO
PANCAS
SODOM INGOSDONORTE
GOVERNADORLINDEMBERG
RIOBANANAL
SOORETAMA
JAGUAR
VILA VALRIO
COLATINA
MARILNDIA
BAIXOGUAND ITAGUA
SOROQUEDOCANA JOO
NEIVA
IBIRA
FUNDO
SANTA TERESA
ITARANA
LARANJA DA TERRA
ARACRUZ
LINHARES
SANTA MARIADEJETIBAFONSOCLUDIO
SERRA
SANTALEOPOLDINA
CARIACICA
VILA VELHA
VITRIADOMINGOSMARTINS
VENDANOVADOIMIGRANTE
MARECHALFLORIANO
VIANA
CONCEIODOCA STELO
CASTELO
INAMUNIZFREIRE
IBITIRAMA
IRUPI
IBATIBA
BREJETUBA
DIVINO DESO LOURENO
DORESDORIOPRETO
GUAU
ALEGRE
JERNIMOMONTEIRO
CACHOEIRODEITAPEMIRIM
VARGEMALTA
ALFREDOCHAVES
ANCHIETAICONHA
PIMA
ITAPEMIRIM
RIONOVODOSUL
MARATAZES
PRESIDENTEKENNEDY
MIMOSODOSUL
MUQUI
ATLIOVIVCQUA
APIAC
BOM JESUSDONORTE
SOJOSDOCALADO
GUARAPARI
OCEA
NO
ATLNTICO
RADIAO SOLAR NO PLANO INCLINADO NO ESPRITO SANTOMDIA ANUAL (ACIMA DE 5,3)
UHE Aimors
CEMIG(Mesquita)
FURNAS(Ouro Preto)
FURNAS(Campos)
FURNAS(Campos)
RJ
MG
BALegendaSubestao
Subestao planejada
Pequena Central Hidreltrica (PCH)
Central Geradora Hidreltrica (CGH)
LT 500 KV Mesquita /Viana 2 C-1 ES
(Construo)
(Construo)
LT 230 KV Mascarenhas /Linhares 2
LT 345 KV
LT 230 KV
LD 138 KV
LD 69 KV
LD 34,5 KV
LD 25 KV
Limite Microrregional ES
Limite Municipal ES
Usina Hidreltrica (UHE)
Usina Termeltrica (UTE)
< 5,3
5,30 - 5,38
5,39 - 5,48
5,49 - 5,58
Radiao Solar no Plano Inclinado (KWh/m/dia):
Fontes: ASPE, ANEEL, EDP ESCELSA, ELFSM,INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar -
Universidade Federal de Santa Catarina).
RegioCapara
RegioPolo Cachoeiro
RegioMetrpole
Expandida Sul
RegioSudoeste Serrana
RegioCentral Serrana
RegioMetropolitana
RegioPolo Linhares
RegioPolo Colatina
RegioLitoral Norte
RegioNoroeste II
RegioNoroeste I
RegioExtremo Norte
-
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. M
GH Abaixo um mapa com indicativo das macrorregies
com radiao solar direta, mdia anual do total dirio,
maior ou igual a , KWh/m/dia, este critrio refe-
rente ao valor mnimo requerido para viabilizao tc-
nica do projeto. Estas estimativas, de valor mnimo de
radiao direta requerida, foram levantadas junto a
fornecedores de equipamentos e consultores durante
visita de tcnicos da EPE a instalaes de Centrais de
Gerao por concentrao solar na Espanha e Alema-
nha em abril/
[]
.
0 50 10025km
MUCURICI
MONTANHA
PONTOBELO
PEDRO CANRIO
PINHEIROS
BOAESPERANA
CONCEIODA BARRA
SOM ATEUS
VILA PAVO
ECOPORANGA
GUADOCEDONORTE
BARRADESOFRANCISCO
NOVA VENCIA
GUIABRANCA
SOGABRIELDAPALHA
MANTENPOLIS
ALTO RIONOVO
PANCAS
SODOMINGOSDONORTE
GOVERNADORLINDEMBERG
RIOBANANAL
SOORETAMA
JAGUAR
VILA VALRIO
COLATINA
MARILNDIA
BAIXOGUAND ITAGUA
SOROQUEDOCANA JOO
NEIVA
IBIRA
FUNDO
SANTA TERESA
ITARANA
LARANJA DA TERRA
ARACRUZ
LINHARES
SANTA MARIADEJETIBAFONSOCLUDIO
SERRA
SANTALEOPOLDINA
CARIACICA
VILA VELHA
VITRIADOMINGOSMARTINS
VENDANOVADOIMIGRANTE
MARECHALFLORIANO
VIANA
CONCEIODOCA STELO
CASTELO
INAMUNIZFREIRE
IBITIRAMA
IRUPI
IBATIBA
BREJETUBA
DIVINO DESOLOURENO
DORESDORIOPRETO
GUAU
ALEGRE
JERNIMOMONTEIRO
CACHOEIRODEITAPEMIRIM
VARGEMALTA
ALFREDOCHAVES
ANCHIETAICONHA
PIMA
ITAPEMIRIM
RIONOVODOSUL
MARATAZES
PRESIDENTEKENNEDY
MIMOSODOSUL
MUQUI
ATLIOVIVCQUA
APIAC
BOM JESUSDONORTE
SOJOSDOCALADO
GUARAPARI
OCEA
NO
ATLNTICO
RADIAO SOLAR DIRETA NO ESPRITO SANTOMDIA ANUAL (ACIMA DE 5,2)
UHE Aimors
CEMIG(Mesquita)
FURNAS(Ouro Preto)
FURNAS(Campos)
FURNAS(Campos)
RJ
MG
BALegendaSubestao
Subestao planejada
Pequena Central Hidreltrica (PCH)
Central Geradora Hidreltrica (CGH)
LT 500 KV Mesquita /Viana 2 C-1 ES (Construo)
(Construo)LT 230 KV Mascarenhas /Linhares 2
LT 345 KV
LT 230 KV
LD 138 KV
LD 69 KV
LD 34,5 KV
LD 25 KV
Limite Microrregional ES
Limite Municipal ES
Usina Hidreltrica (UHE)
Usina Termeltrica (UTE)
< 5,20
5,20 - 5,23
5,24 - 5,27
5,28 - 5,30
5,31 - 5,35
Radiao Solar Direta (KWh/M/dia):
Fontes: ASPE, ANEEL, EDP ESCELSA, ELFSM,INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar -
Universidade Federal de Santa Catarina).
RegioCapara
RegioPolo Cachoeiro
RegioMetrpole
Expandida Sul
RegioSudoeste Serrana
RegioCentral Serrana
RegioMetropolitana
RegioPolo Linhares
RegioPolo Colatina
RegioLitoral Norte
RegioNoroeste II
RegioNoroeste I
RegioExtremo Norte
-
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. M I
E S
Rosal
SuaRio Bonito
Mascarenhas
Muniz Freire
Tabocas
Carnielli
Cachoeira da Ona
Cachoeira do Oito
Infraestrutura Eltrica do Estado do Esprito Santo
MIN
AS
GERAIS
PCHSo Simo
PCHAlegre
PCHFrancisco Gross
PCHFruteiras
PCHSo Joaquim
PCHJucu
UTEPaineiras
UTEViana
UTELinhares
UTECeisa (ex-Disa)
UTEAlcon
PCHFumaa IV
PCHPedra do Garrafo
PCHPirapetinga
PCHFranca Amaral
PCHCalheiros
PCHIlha da Luz
CGH Santa Maria
CGH
CGH
CGH
CGH
UHE
UHEUHE
UHE
UHE
Legenda
Fontes: ASPE, ANEEL, EDP ESCELSA e ELFSM.Fonte Cartogrfica: GEOBASES.
SubestaoMesquita/MG
SE Linhares 2
DETALHE
UTELasa
PCHViosa
PCHSo Joo
Pequena Central Hidreltrica (PCH)Subestao Planejada
0 50 10025Km
Massa D'gua
LD 25 KV
UHE
Aimors/MG
PRESIDENTEKENNEDY
APIACB.JESUSDONORTE
SO JOSDOCALADO
MUQUI ATLIOVIVCQUA
MARATAZES
ITAPEMIRIM
CACHOEIRO DEITAPEMIRIM
JERNIMOMONTEIRO
ALEGRE
GUAU
DORESDORIO PRETO
D.DE SOLOURENO
IBITIRAMA
MUNIZ FREIRE
CASTELO
VARGEMALTA
CONCEIODOCASTELO
DOMINGOS MARTINS
ALFREDOCHAVES
ANCHIETA
PIMA
ICONHA
RIO NOVODOSUL
IRUPI
IBATIBA
V.NOVADOIMIGRANTE
BREJETUBA
AFONSOCLUDIO
SANTAMARIA
SANTALEOPOLDINA
GUARAPARI
MARECHALFLORIANO
LARANJADATERRA
BAIXO GUAND
ITAGUAU
SO ROQUEDOCANA
SANTATERESA
FUNDO
SERRA
IBIRAU
JOONEIVA
ITARANA
COLATINA
MARILNDIA
GOVERNADORLINDEMBERG
RIO BANANALPANCAS
ALTORIO NOVO
GUIABRANCA
MANTENPOLIS
NOVAVENCIA
SO GABRIELDAPALHA
VILAVALRIO
SOORETAMA
LINHARES
JAGUAR
ARACRUZ
CARIACICA
VILAVELHA
VITRIA
SO MATEUS
CONCEIODABARRA
PEDRO CANRIO
MONTANHA
PONTOBELO
PINHEIROS
ECOPORANGA
BOAESPERANA
VILAPAVO
BARRADESO FRANCISCO
GUADOCEDONORTE
MUCURICI
PCHSo Pedro
UTEAracruz
(SubestaoMesquita)
SerraSede
DETALHE
REGIO DAGRANDE VITRIA
Ocea
no
Atl
ntic
o
UTE Fibrasa Embalagens
UTE CST
UTE Vitria Apart Hospital
UTE Sol
UTE Wal MartSams Vitria
UTE Shopping Praia da Costa
UTE Auto Servio Fa
UTEViana
FURNAS (CAMPOS)
FURNAS (OURO PRETO)
FURNAS (VITRIA)
FURNAS(CAMPOS)
CariacicaVitria
Serra
Vila Velha
Viana
LD 34,5 KV
Subestao Existente
RegioNoroeste I
RegioExtremo Norte
RegioLitoral Norte
RegioNoroeste II
RegioPolo Colatina
RegioPolo Linhares
RegioMetropolitana
RegioCentral Serrana
Regio
Sudoeste Serrana
RegioCapara
RegioPolo Cachoeiro
Regio MetrpoleExpandida Sul
LD 69 KV
LD 138 KV
LT 345 KV
RIO DE JANEIRO
OCEANO
ATLNTIC
O
BAHIA
rea de Concesso da EDP Escelsa
MIMOSODOSUL
DETALHE
Usina Hidreltrica (UHE)
Central Geradora Hidreltrica (CGH)
Usina Termeltrica (UTE)
LT 230 KV Mascarenhas /Verona
rea de Concesso da ELFSM
LT 500 KV Mesquita /Viana 2 C-1 ES
LT 230 KV Mascarenhas /Linhares 2 (Construo)
(Construo)
Fonte:Aspe
-
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ESPRITOSANTO
CLIMATOLOGIA DO
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OEsprito Santo detentor de uma rea aproxima-da de . kme situa-se na faixa leste do Su-deste brasileiro, onde o regime pluviomtrico tipicamente sazonal, apresentando dois perodos distin-
tos: um com grande volume de chuva e outro com decrs-cimo acentuado de pluviosidade. Contudo, isso no signi-
fica que a variabilidade interanual se comporte num ni-
co padro nas escalas de tempo e espao.
De acordo com Nunes, Vicente e Candido () []e
Alves et al. ()[], o incio do perodo chuvoso na re-
gio Sudeste do Brasil est ligado ao padro de circulao
e termodinmica regional e atuao da Zona de Conver-
gncia do Atlntico Sul (ZCAS), que vo se consolidando
no decorrer da primavera, contribuindo para a ocorrn-
cia de chuvas convectivas, muitas vezes volumosas. Naestao menos chuvosa, a influncia dos fenmenos de
grande escala, como aqueles associados a massas de ar
frio e seco, acarretam uma diminuio dos valores de pre-
cipitao no sentido do litoral para o interior da regio.
Apesar de sua pequena extenso territorial, o Esprito
Santo possui uma grande diversidade climtica, que pode
variar de clima quente e seco a clima frio e chuvoso.
A variabilidade das chuvas no Estado est condicionada,
em parte, s suas caractersticas geogrficas. Isso se d
pelo fato de possuir reas montanhosas, principalmente
em sua parte central e sul, contrastando com regies pla-
nas ao longo do litoral e no norte do Estado [].
De maneira geral, o perodo com volume de precipita-
o mais baixo vai de maio a setembro e o de maior volu-
me, de outubro a abril (mapas e ) [][][]. Os maiores
acumulados de chuva do Estado ocorrem nas regies lito-
rneas (em torno de . mm por ano) e em reas com
altitudes elevadas (.-. mm/ano) (Mapa ), sen-
do que novembro e dezembro so os meses nos quais se
registram os maiores volumes mensais de precipitao.
Durante o perodo chuvoso, os acumulados mdios no Es-tado ficam em torno de mm, mas superam os .
mm nas montanhas capixabas e no passam de mm
na regio de Baixo Guandu, no centro-norte e no litoral
sul (Mapa ). No perodo de menor precipitao, os maio-
res acumulados ocorrem no litoral e em parte da regio
serrana, com at mm. J no Centro-Oeste, o volume
no chega a mm (Mapa ). Os meses de junho, julho
e agosto so, em mdia, os meses com menores registros
de precipitao mensal.
400'0"W
400'0"W
410'0"W
410'0"W
420'0"W
420'0"W
180'0"S
180'0"S
190'0"S
190'0"S
200'0"S
200'0"S
210'0"S
210'0"S
Precipitao Mdia Anual no Esprito Santo(Perodo Chuvoso)
OCEANO
ATLNTICO
RJ
MG
BA
0 40 80 12020km
Projeo UTM - Zona 24 Sul, SIRGAS 2000
Precipitao (mm)
1.800
400'0"W
400'0"W
410'0"W
410'0"W
420'0"W
420'0"W
180'0"S
180'0"S
190'0"S
190'0"S
200'0"S
200'0"S
210'0"S
210'0"S
Precipitao Mdia Anual no Esprito Santo(Perodo Seco)
OCEANO
ATLNTICO
RJ
MG
BA
0 40 80 12020km
Projeo UTM - Zona 24 Sul, SIRGAS 2000
Precipitao (mm)
1.800
Fonte:Sistema deInformaes
Meteorolgicas,Incaper
Fonte: doSistema deInformaes
Meteorolgicasdo Incaper
Mapa : Precipitao mdiaanual (-) para o perodoseco no Esprito Santo (mm)
Mapa : Precipitao mdiaanual (-) para o perodochuvoso no Esprito Santo (mm)
-
7/13/2019 Energia Solar No ES 2013
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400'0"W
400'0"W
410'0"W
410'0"W
420'0"W
420'0"W
180'0"S
180'0"S
190'0"S
190'0"S
200'0"S
200'0"S
210'0"S
210'0"S
Precipitao Mdia Anual no Esprito Santo
Fonte dos dados: Incaper, INMET,CPTEC/INPE e ANA
OCEANO
ATLNTICO
RJ
MG
BA
0 40 80 12020
km
/Projeo UTM - Zona 24 Sul, SIRGAS 2000
Limite Municipal (ES)Estados Vizinhos
Fonte Cartogrfica: GEOBASES
Precipitao (mm)
1.800
Fonte:Sistema deInformaes
Meteorolgicas
do Incaper
Mapa : Precipitao mdia anual (-) no Esprito Santo (mm)
-
7/13/2019 Energia Solar No ES 2013
64/120
Em relao s temperaturas, S et al. () fizeram
uma estimativa para o Esprito Santo por meio da meto-
dologia inicialmente adotada por Feitoza et al. ()[]. A
faixa leste do Esprito Santo aquela que apresenta m-
dia anual das mximas e mnimas mais uniformes. Con-forme mostram os mapas e , o litoral do Estado pos-
sui temperaturas mnimas mdias entre e C e mxi-
mas de a C ao longo do ano, sendo que a maior va-
riao das mximas nessa rea ocorre na regio da Gran-
de Vitria (mdia das mximas variando entre e C).
O norte, o centro-norte e o centro-sul do Estado (altitudes
que variam entre e m) apresentam mnimas m-
dias anuais em torno de -C e mximas ao redor dos
-C. As reas de divisa do Esprito Santo com as me-
sorregies mineiras do Rio Doce e do Mucuri (regio no-roeste do Estado), que apresenta orografia (relevo) varia-
da, tambm mostram-se assimtricas tanto nas mximas
(-C), quanto nas mnimas (-C) mdias anuais. A
regio serrana tem mnimas anuais mdias em torno dos
-C e mximas na casa dos -C, mas ocorrem tem-
peraturas mdias menos baixas nas localidades intermedi-
rias dessa regio (altitudes menos elevadas), com mximas
anuais mdias entre e C e mnimas entre e C. Atemperatura mdia anual verificada para o Estado de
a C na regio serrana e a C nas demais regies.
As menores mdias das mnimas e das mximas anuais
ocorrem entre junho e agosto em todo o Estado, ou seja,
exatamente na poca do inverno, quando as invases de ar
frio so mais intensas e frequentes e a insolao menor
no hemisfrio sul. As mximas e mnimas mdias anuais
mais elevadas no Esprito Santo so observadas no vero,
ou seja, entre janeiro e maro, quando ocorre o pico de
insolao e as invases de ar polar so mais fracas e me-nos frequentes no hemisfrio. Mnimas um pouco elevadas
tambm ocorrem no ms de dezembro, quando se observa
tambm o pico da estao chuvosa no Estado.
400'0"W
400'0"W
410'0"W
410'0"W
420'0"W
420'0"W
180'0"S
180'0"S
190'0"S
190'0"S
200'0"S
200'0"S
210'0"S
210'0
"S
BA
RJ
OCEANO
ATLNTICO
0 50 10025
km
Temperatura Mdia Anual no Esprito Santo
MG
Temperatura (C)32
Mapa : Temperaturamdia anual no EspritoSanto. Adaptadode S et al. ()
-
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400'0"W
400'0"W
410'0"W
410'0"W
420'0"W
420'0"W
180'0"S
180'0"S
190'0"S
190'0"S
200'0"S
200'0"S
210'0"S
210'0"S
BA
RJ
OCEANO
ATL
NTICO
0 50 10025
km
Temperatura Mxima Mdia Anual no Esprito Santo
MG
Temperatura (C)
32
400'0"W
400'0"W
410'0"W
410'0"W
420'0"W
420'0"W
180'0"S
180'0"S
190'0"S
190'0"S
200'0"S
200'0"S
210'0"S
210'0"S
BA
RJ
OCEANO
ATLNTICO
0 50 10025
km
Temperatura Mnima Mdia Anual no Esprito Santo
MG
Temperatura (C)
32
Mapa : Temperaturamxima mdiaanual no EspritoSanto. Adaptado
de S et al. ()
Mapa :Temperat