Energia Solar No ES 2013

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    A ENERGIA

    T, A NO ESPRITO SANTOSOLAR

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    Renato CasagrandeGovernador do Esprito Santo

    Givaldo VieiraVice-Governador do Esprito Santo

    Nery Vicente Milani De Rossi

    Secretrio de Estado de Desenvolvimento - SEDESLuiz Fernando Schettino

    Diretor Geral da Aspe

    Alexandre Guimares MendesDiretor Administrativo e Financeiro da Aspe

    Ayrton de Souza Porto FilhoDiretor Tcnico da Aspe

    Evair Vieira MeloDiretor Presidente do Incaper

    Aureliano Nogueira da CostaDiretor Tcnico do Incaper

    AAlberto Cesar de Lima

    Alexandre de Mello DelpupoBruce Francisco Pontes da Silva

    Bruno Fraga do SacramentoCarla Costa Madureira

    Heverson Morais AlvarengaHugo Ely dos Anjos Ramos

    Jos Geraldo Ferreira da SilvaMurilo Pereira Scarpatti

    Paulo Victor Dias Almeida

    R OSandro Pandolpho Costa

    A C

    E

    Agncia de Servios Pblicos de Energia do Estado do Esprito Santo (ASPE)

    Energia Solar no Esprito Santo - Tecnologias, Aplicaes e Oportunidades /

    Agncia de Servios Pblicos de Energia do Estado do Esprito Santo

    (ASPE) . _ Vitria, ES, .

    p. : il., mapas ; cm.

    ISBN: ----

    . Energia Solar . Esprito Santo. . Energias renovveis. .Fotovoltaica . Micro e Minigerao.

    I. Governo do Estado do Esprito Santo. II. Agncia de Servios Pblicos de

    Energia do Estado do Esprito Santo (ASPE). III. Ttulo.

    CDD: .

    Autorizada a reproduo parcial desde que citada a fonte.

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    N

    Num mundo cada vez mais sedento de energia, um

    dos nossos maiores desafios identificar fontes

    capazes de suprir as necessidades atuais de con-

    sumo dos seres humanos, sem comprometer a qualidade

    de vida, a segurana e a prpria sobrevivncia das prxi-mas geraes. A conscincia de que os recursos naturais,

    em sua maioria, no so infinitos, tem levado os pases do

    mundo inteiro a buscar solues alternativas, que garan-

    tam uma explorao planejada, confivel e de baixo custo

    e, ao mesmo tempo, uma convivncia no destrutiva com

    os recursos do planeta. Afinal, o desenvolvimento econ-

    mico de estados e regies depende hoje, mais que nunca,

    da identificao e correta explorao de recursos que per-

    mitam a produo de energia limpa, a partir de fontes re-

    novveis. Por isso, nos ltimos anos, os investimentos empesquisas nesse campo cresceram muito e tm apresenta-

    do excelentes resultados.

    Entre as fontes mais eficientes de energia limpa, reno-

    vvel e compatvel com projetos de expanso econmica

    e desenvolvimento social destaca-se nitidamente a ener-

    gia solar, devido sua confiabilidade e consistente redu-

    o de custos das tecnologias utilizadas em sua explora-

    o. Sem alarde, porque o mrito ser sempre do conjun-

    to da populao, o Governo do Esprito Santo tem analisa-

    do cuidadosamente o nosso potencial de explorao dessa

    forma de energia, assim como a possibilidade de sua inser-

    o em nossa matriz energtica, para garantir a continui-

    dade do processo de desenvolvimento econmico e social

    em todas as regies do Estado.

    A fim de compartilharmos essas anlises com a popula-

    o, as empresas j instaladas e os investidores interessa-

    dos em implantar empreendimentos em terras capixabas,

    recomendamos Agncia de Servios Pblicos de Energia

    que elaborasse este estudo, que apresenta tambm as po-

    tencialidades de crescimento da economia estadual, amplia-

    das pela eficincia e diversificao da nova matriz energti-ca. Temos a convico de que o estmulo ao uso da energia

    solar e a promoo de mudanas culturais que impulsio-

    nem a inovao tecnolgica e reduzam custos constituem

    passos decisivos rumo ao desenvolvimento sustentvel do

    Esprito Santo. Trata-se de um modelo que preserva o meio

    ambiente e as caractersticas sociais e econmicas de cada

    regio, gerando oportunidades de crescimento individual,

    social e profissional compatveis com o potencial do mu-

    nicpio e a capacidade dos seus moradores.Estamos construindo, assim, um novo modelo de de-

    senvolvimento sustentvel, sem risco ambiental, com solu-

    es integradas, benefcios diretos e indiretos para a popu-

    lao e maior equilbrio na distribuio geogrfica dos in-

    vestimentos pblicos e privados. Todos os programas que

    executamos integram esse modelo de gesto e convergem

    harmoniosamente para objetivos globais, sociais e econ-

    micos, que os capixabas definiram e esto transformando

    em realidade. Pois foi esse o compromisso que assumimos

    e esse o cenrio que o Governo do Esprito Santo estconstruindo nas diversas regies, com transparncia, fir-

    meza e responsabilidade.

    Renato CasagrandeGovernador do Esprito Santo

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    E L

    O momento atual da humanidade marcado pela busca de

    um modelo de desenvolvimento que possa permitir uma

    convivncia harmoniosa com meio ambiente com isso, o

    uso de suprimentos energticos renovveis que possam,

    ao mesmo tempo, atender ao crescimento das demandas

    e a busca por mais bem estar e qualidade de vida de for-

    ma socioeconomicamente vivel fundamental para queocorra o desenvolvimento sustentvel.

    O Brasil e o Esprito Santo possuem importantes poten-

    cias para gerao de energia limpa, como o da bioenergia,

    dos ventos, dos rios e do sol. A Agncia de Servios Pbli-

    cos do Estado do Esprito Santo ASPE, tem se dedicado a

    realizar estudos e incentivar esses tipos de energias, e no

    presente caso coloca disposio de toda sociedade ca-

    pixaba informaes fundamentais para o conhecimento e

    aproveitamento do enorme potencial que o sol oferece em

    todo o territrio do Esprito Santo tanto para o meio urba-

    no e rural e setores residenciais, comerciais e industriais.

    neste contexto que abordamos em nosso estudo a

    importncia das formas de seu uso e os caminhos que a

    sociedade precisa conhecer para aproveitar essa forma de

    energia limpa, abundante, observando que ela pode ser

    transformada diretamente em calor, pelos coletores so-

    lares de aquecimento ou em energia eltrica, pelos pai-

    nis fotovoltaicos ou concentradores heliotrmicos, sen-

    do com certeza a forma mais fcil e prtica da sociedade

    aproveitar uma energia renovvel. Visto que tanto podem

    ser construdas usinas de maior porte quanto o cidadoindividual pode utiliz-la.

    Dessa forma acreditamos que o documento elaborado

    por esta agncia, ASPE, em parceria com o INCAPER, inti-

    tulado Energia Solar no Esprito Santo: Tecnologias Aplica-

    es e Oportunidades ir contribuir, em muito, para diver-

    sificao da matriz energtica estadual e sustentabilida-

    de, o que ir auxiliar a consolidar o crescimento do setor

    energtico local. Assim como o prprio desenvolvimento

    regional desta nova forma de obter energia aqui no estado.

    Luz Fernando SchettinoDiretor Geral da ASPE

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    O desenvolvimento do presente estudo, juntamente com a

    Agncia de Servios Pblicos de Energia do Estado do Esp-

    rito Santo (ASPE), teve como finalidade principal apresen-

    tar, de maneira geral, os aspectos da tecnologia da energia

    solar e sua aplicao em vrios setores, inclusive a agricul-

    tura, alm de servir como um referencial de pesquisa no

    s para estudantes, como para toda sociedade civil.

    O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistncia Tcnica

    e Extenso Rural (Incaper) participou, com grande satis-fao, da elaborao deste documento, uma vez que esta

    iniciativa vai ao encontro da misso do Instituto em pro-

    mover solues tecnolgicas e sociais por meio de aes

    integradas de pesquisa, assistncia tcnica e extenso ru-

    ral, visando ao desenvolvimento do Esprito Santo. Nesta

    obra, o Incaper agregou o conhecimento desenvolvido por

    sua equipe de Meteorologia, subsidiando-a com informa-

    es relevantes para a temtica em questo.

    Temos a compreenso de que, atualmente, a populao

    mundial enfrenta inmeros desafios devido crescente de-manda por gua, alimentos e energia. Por essa razo, mui-

    tos pesquisadores tm concentrado esforos para viabilizar

    o mximo aproveitamento dos recursos naturais, a fim de

    otimizar os processos de produo de modo a serem reali-

    zados com a mais alta eficincia energtica, contribuindo

    para o desenvolvimento da humanidade.

    Para se alcanar esse desenvolvimento de maneira sus-

    tentvel, necessrio, alm de mudanas comportamentais,

    pensar no uso eficaz dos recursos naturais. O sol uma fon-

    te inesgotvel de energia disponibilizada gratuitamente na

    sua forma primria, podendo ser amplamente empregada

    nos diversos sistemas de produo no ambiente agrcola.

    Dessa forma, a energia solar merece ateno especial

    pelo fato de poder ser utilizada como fonte principal para

    o desenvolvimento metablico de plantas e animais ou

    combinada com a energia oriunda de outras fontes, como

    a elica, hidroeltrica, biogs, entre outras, na produo

    de bens de consumo, bem como para o conforto e bem es-

    tar social, tanto desta gerao quanto das geraes futuras.

    A

    INCAPER

    A utilizao, cada vez maior, da energia solar nos pro-

    cessos de produo acarreta a diminuio da presso sobre

    o uso de energia das fontes no renovveis, a exemplo do

    petrleo e seus derivados, alm de ser uma energia lim-

    pa. O uso desse tipo de energia no produz gases de efei-

    to estufa e seu processo de produo mais seguro quan-

    do comparado produo de energia nuclear.

    A reflexo sobre essas questes esto presentes nes-

    te documento, considerado de grande importncia para o

    desenvolvimento do Esprito Santo, pois atravs da divul-

    gao das vrias tcnicas e possibilidades de uso da ener-gia solar, possvel favorecer a intensificao do uso des-

    se tipo de energia e, consequentemente, beneficiar direta-

    mente seu usurio ao reduzir os gastos com energia oriun-

    da de outras fontes.

    Evair Vieira de MeloDiretor-Presidente do Incaper

    Aureliano Nogueira da CostaDiretor Tcnico do Incaper

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    SUMRIO

    A EnergiaSolar

    Aplicaes eTecnologias paraaproveitamentoda Energia Solar

    Sistemade Micro e

    Minigeraofotovoltaica

    Estimativas para projetostpicos de uso da Energia

    Solar no Esprito Santo

    Energia Solarna Agricultura

    ConsideraesFinais

    Empreendimentosde Gerao Solarde grande porte

    Climatologiado Esprito

    Santo

    CAP.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

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    Mecanismosde Incentivo Energia Solar

    Referncias

    Apndice

    MapasSolarimtricos do

    Esprito Santo

    Aplicaes

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

    CAP.

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    SOLARA ENERGIA

    . Introduo

    . A Radiao

    Solar

    . Estimativas

    da Radiao

    Solar

    . A Energia

    Solar no Mundo

    . A Energia

    Solar no Estado

    do Esprito Santo

    . A Energia

    Solar no Brasil

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

    PG.

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    . I

    Acrescente preocupao com a preservao do meioambiente, o aumento da demanda energtica, a

    possibilidade de reduo da oferta de combust-

    veis convencionais e uma maior conscientizao mundial

    da necessidade de utilizao de fontes renovveis esto

    impulsionando a comunidade cientfica a pesquisar e de-

    senvolver fontes alternativas de energia menos poluen-

    tes, renovveis e que produzam pouco impacto ambien-

    tal, em especial, a fonte solar[].

    As tecnologias que propiciam a captao da energia

    proveniente do sol esto em permanente desenvolvimen-to, permitindo assim sua utilizao com sucesso em vrias

    situaes e empreendimentos[]. Tanto o aumento da efi-

    cincia energtica, quanto a constante reduo dos custos

    das tecnologias de aproveitamento solar apontam para uma

    tendncia de crescimento de sua insero na matriz ener-

    gtica mundial e brasileira[].

    A utilizao das formas de energia renovveis, em espe-

    cial a solar fotovoltaica, mostrou-se com forte crescimento

    entre os anos de e [], como confirma o grfico .

    Grfico : Produo Mundial de Clulas fotovoltaicas (MW) de a

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    ,

    ,

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    .

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    .

    ,

    Fonte:Photon

    -

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    Radiao Solar

    Componentes

    Direta Difusa Albedo

    . A A radiao solar global, composta pela radiao difusa e

    direta, utilizada tradicionalmente como fonte de ener-gia trmica para aquecimento de fluidos, iluminao de

    ambientes e para a gerao de energia mecnica ou el-

    trica. Para um maior aproveitamento da radiao global,

    ela pode ser captada e medida no plano inclinado, cha-

    mada de radiao no plano inclinado.

    A radiao direta em determinado local aquela medi-

    da por um elemento na superfcie terrestre perpendicular

    aos raios do sol, excluindo a insolao difusa, que aquela

    refratada ou refletida por componentes atmosfricos (nu-vens, neblinas, etc). A radiao refletida pela superfcie do

    planeta chamada de albedo.

    A medio da radiao global extremamente impor-

    tante, principalmente para os estudos de viabilidade de

    instalaes de sistemas solares fotovoltaicos. Para tan-

    to, certos instrumentos so utilizados, como os piran-

    metros e os pirelimetros[].

    Figura : Radiao difusa, direta e refletida pela superfcie (albedo)

    Componentes da radiao solar[]

    radiao

    refletida

    (albedo)

    radiao

    direta

    radiao

    difusa

    Irradincia (W/m)Irradiao (Wh/m)

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    Em termos de relaes da Energia Solar com as outras

    fontes renovveis, com exceo da energia maremotriz e

    da geotrmica, as demais fontes renovveis podem ser

    vistas como usos indiretos da energia solar[]. Por exem-

    plo, a bioeletricidade depende da converso da energiasolar em biomassa atravs da fotossntese; a energia eli-

    ca decorre de gradientes de temperatura entre massas de

    ar aquecidas de forma no homognea, e, finalmente, as

    usinas hidreltricas dependem do ciclo da gua, cujo mo-

    tor a energia solar.

    H duas classes principais de uso direto da radiao so-

    lar: i) aquecimento de gua e ii) produo de eletricidade.No captulo sobre tecnologias de aproveitamento sero de-

    talhadas as aplicaes da energia solar.

    . E R SAlm das condies atmosfricas (nebulosidade, umi-

    dade relativa do ar, etc), a disponibilidade da radia-

    o solar depende da inclinao do eixo imaginrio

    da terra e sua trajetria elptica , da latitude local e do

    perodo do ano.

    Ao atravessar a atmosfera, a radiao solar sofre pro-

    cessos fsicos de absoro e reflexo, e o mesmo fenme-

    no ocorre na superfcie do planeta. As nuvens, os gases,

    as partculas atmosfricas refletem cerca de e absor-

    vem da radiao incidente. Os outros chegam

    superfcie terrestre sendo absorvido e uma pequena

    poro, , refletida, de acordo com diagrama abaixo.

    No diagrama a seguir esto representados, de for-

    ma bastante simplificada, os principais processos de

    interao da radiao solar e da radiao trmica no

    sistema Atmosfera-Terra.

    Figura : Diagrama simblico dos processos de interaoda radiao solar com a atmosfera terrestre

    absorvida

    absorvidainfravermelha

    emergente

    processos

    atmosfricos

    radiao

    terrestre

    efeito

    estufa

    gases do

    efeito estufaabsorvida

    refletida

    5%

    25%

    25%

    45%

    Fonte: Inpeadaptado

    AspeOs valores numricos representam a frao de energia em cada processo radiativo na atmosfera.

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    Fonte: Nasa

    No Apndice A, encontram-se o espectro

    da irradiao solar e as anlises.

    Os dois valores[]a seguir caracterizam

    muito a radiao solar no mundo: (i) a ener-

    gia da radiao solar que atinge a atmosfe-ra a cada ano de ,kWh e (ii) o con-

    sumo primrio anual de energia no mundo

    () de ,kWh. Isso significa que:

    . A ES M.. D GO mapa a seguir ilustra a distribuio da irradiao mdia

    global em todo planeta. Observa-se que as reas dos con-

    tinentes mais ensolaradas situam-se nas regies desrti-cas ou semiridas da frica (por exemplo, o Saara), na re-

    gio Andina (como o Deserto do Atacama), Austrlia e Pe-

    nnsula Arbica. No Brasil, como esperado, as cores mais

    quentes esto no semirido nordestino[].

    Umaproveitamento

    de apenas , daradiao solar seria suficiente

    para suprir toda a demandaenergtica mundial. Ou,

    equivalentemente, uma hora deenergia solar incidente sobre oplaneta equivale ao consumoenergtico mundial anual.

    Statistical Review of World Energy []

    Figura : Irradiao mdia anual em plano horizontal - (kWh/m/dia)

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    .. U E S MA Agncia Internacional de Energia[](International Ener-

    gy Agency IEA), mostra que as fontes renovveis avan-am na gerao de energia: o cenrio mostra um aumento

    da quota de energias renovveis para a gerao de ener-

    gia eltrica mundial de em , de em e

    at . Nesse cenrio, . TWh de eletricidade

    renovvel sero gerados em contra a gerao total de

    . TWh. Hidreltricas do a maior contribuio ( da

    gerao total de eletricidade), seguida pelas fontes elica

    (), biomassa e resduos () e solar ().A gerao de energia solar fotovoltaica est crescendo

    rpido, uma expanso de nveis marginais em para

    TWh estimada em (acrscimo de ao ano), com

    aumento acima de TWh em []. A seguir, o Grfico

    apresenta a capacidade instalada fotovoltaica nos dez prin-

    cipais pases do mundo.

    Grfico : Capacidade Instalada Fotovoltaica Mundial (MW) em

    Alemanha

    Itlia E

    UA

    Japo

    China

    Espanha

    Frana

    Blgica

    Austrlia

    RepblicaTheca

    OutrosPases

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    Capacidade instalada total . MW

    Fonte: ReportIEA-PVPS T-:[],

    adaptado

    No ano de , o aumento da capacidade instalada na

    Alemanha, China, Itlia e Estados Unidos foi, respectiva-

    mente, de . MW, . MW, . MW e . MW. A

    instalao no restante do mundo foi de . MW[].

    A produo de energia solar concentrada no teve o cres-

    cimento to intenso quanto o da energia solar fotovoltaica.Entre e , o crescimento total foi de pouco mais de

    TWh ( ao ano). Embora seja projetado para crescer signifi-

    cativamente at , aos moldes de TWh, provvel que

    o desenvolvimento fique aqum do objetivo, de TWh[].

    Segundo o World Energy Outlook [], as fontes

    de energia renovveis ganham o seu lugar ao sol. A r-

    pida expanso das energias elica e solar tem consolida-do a posio das energias renovveis como componente

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    indispensvel da matriz energtica global. Em , elas

    representaro praticamente um tero da produo total

    de eletricidade. A energia solar cresce mais rapidamen-

    te do que qualquer outra dentre as tecnologias de ener-

    gias renovveis. As fontes renovveis se tornaro a se-gunda fonte mundial de gerao de eletricidade em

    (aproximadamente metade do total gerado pelo carvo,

    principal fonte de gerao de energia eltrica no mun-

    do) e em se aproximaro do carvo como principal

    fonte de eletricidade no mundo.

    O Grfico apresenta o forte crescimento da deman-

    da por energia solar nos principais pases at , tantopara o uso fotovoltaico quanto para o CSP (Concentrated

    Solar Power/ Potncia Solar concentrada).

    Grfico : Parcela de renovveis na gerao de energiaeltrica, por fonte e por regio, em e

    Japo

    ASEAN

    Estados Unidos

    ndia

    China

    Rssia

    OECD Oceania

    Mundo

    Unio Europia

    Canad

    Brasil

    Hdrica Elica Solar

    Fotovoltaica

    Biomassa Geotrmica CSP Marinha

    Fonte: WorldEnergy Outlook,

    . IEA

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    ,MAX

    BRASIL

    ESPANHAALEMANHA

    (KWh/m2/dia)

    ,

    MIN

    (KWh/m2/dia),

    MAX

    ESPRITO SANTO

    (KWh/m2/dia),

    MIN

    (KWh/m2/dia)

    MAX

    (KWh/m2/dia),

    MIN

    (KWh/m2/dia),

    MAX

    (KWh/m2/dia) ,

    MIN

    (KWh/m2/dia)

    Ao se comparar as regies da Eu-

    ropa com as do Brasil[], observa-se

    que no Brasil a mdia anual do to-

    tal dirio de irradiao solar global

    varia entre , e , kWh/m/dia.Os pases europeus tm variaes

    anuais entre , e , kWh/m/dia

    na Alemanha, , e , kWh/m/dia

    na Frana, , e , kWh/m/dia na

    Espanha. Ou seja, so pases com

    mdias menores de irradiao anual

    do que as encontradas no Brasil, mas

    que possuem grande aproveitamen-

    to dos recursos solares, alguns comprojetos que contam com fortes in-

    centivos governamentais[].

    Reforando, o levantamento

    de dados da potncia fiscalizada

    contabiliza uma capacidade de gera-

    o fotovoltaica no Brasil de, no m-

    ximo, , MWpem [], conforme

    o Grfico , ao passo que a capacida-

    de instalada na Alemanha, onde a ir-radiao solar dos melhores parques

    inferior dos locais de menor ir-

    radiao brasileiros, aproxima-se de

    . MWpacumulados at [].

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    Am

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    GO DF

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    RR

    RO

    AM

    AC

    Fontes: INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar / Universidade Federal de Santa Catarina).

    RADIAO SOLAR NO PLANO INCLINADO NO BRASILMDIA ANUAL

    Legenda(KWh/m/dia)

    4,52 - 5,01

    5,02 - 5,14

    5,15 - 5,27

    5,28 - 5,41

    5,42 - 5,55

    5,56 - 5,69

    5,70 - 5,83

    5,84 - 6,10

    N

    O

    S

    L

    OCEANOPACFICO

    OC

    EANO

    ATLN

    TICO

    0 700 1.400 2.100350km

    . A E S B

    .. E I S BAtualmente h trs verses de estudos sobre energia

    solar no Brasil: o Atlas de Irradiao Solar do Brasil, de

    [], elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorolo-

    gia (Inmet) e pelo Laboratrio de Energia Solar da Uni-

    versidade Federal de Santa Catarina (UFSC); o Atlas So-

    larimtrico do Brasil, de [], desenvolvido pela Uni-

    versidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Com-panhia Hidroeltrica do So Francisco (Chesf) e o Atlas

    Brasileiro de Energia Solar[], de , produzido no m-

    bito do projeto Swera (Solar and Wind Energy Resource

    Assessment), sob coordenao do Instituto Nacional de

    Pesquisas Espaciais (Inpe).

    Alm dos estudos brasileiros sobre energia solar, h

    tambm verses estaduais: o Estado de Minas Gerais

    publicou o Atlas Solarimtrico de Minas Gerais[]em ,

    por meio de projeto de P&D pela Companhia Energtica de

    Minas Gerais (Cemig). O Estado de Alagoas desenvolveu o

    Atlas Solarimtrico de Alagoas[]em ; o Cear elabo-

    rou seu Atlas em e So Paulo elaborou o estudo Ener-

    gia Solar Paulista: Levantamento do Potencial[]em .

    Para a estimativa do potencial de energia solar no Bra-

    sil, o Atlas Brasileiro de Energia Solar pode ser considera-

    do a referncia mais atual e completa. Entre os principaisprodutos apresentados na obra, esto os mapas solarim-

    tricos do pas, com resoluo espacial de km x km,

    para o perodo de a .

    Esse documento apresenta um estudo do potencial so-

    lar do Esprito Santo, considerando tecnologias na rea so-

    lar, suas aplicaes e oportunidades de aproveitamento.

    O mapa a seguir apresenta a radiao solar no plano incli-

    nado (mdia anual do total dirio) do Brasil. Observa-se que

    o pas possui boa radiao solar por sua localizao tropical.

    Figura : Radiao total do Brasil em plano cujainclinao igual latitude do local

    Fonte:Aspe -

    adaptado doAtlas Brasileiro de

    Energia Solar,.

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    22/120

    Nota: A potnciaoutorgada aquela

    considerada no ato deoutorga. A potncia fiscalizada

    aferida quando a primeiraunidade geradora entra emoperao comercial. As

    porcentagens apresentadasnesse estudo referem-se

    potncia fiscalizada.

    .. GE F BA Aneel apresenta em seu site, no banco de

    informaes de gerao, em , a distribui-

    o da capacidade de gerao de energia el-

    trica no Brasil, mostrada no Grfico .

    Usina HidreltricaUHE

    Usina TermeltricaUTE

    Usina TermonuclearUTN

    Central

    Geradora HidreltricaCGH

    Central

    Geradora ElicaEOL

    Pequena

    Central HidreltricaPCH

    Central Geradora

    Solar FotovoltaicaUFV

    .. KW

    .. KW

    ,.. KW

    ,. KW

    ,.. KW

    ,.. KW

    ,. KW

    Fonte:Aneel

    Potncia total

    .. KW.

    Grfico : Gerao eltricapor fonte no Brasil

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    23/120

    Estado Potencia Instalada (KW)

    BA ..PB .MG .

    CE .PE .RN .MT .PI .

    GO .TO .

    SP .Total ..

    Fonte:Aneel,

    Com base em levantamento realizado atravs do site

    da ANEEL existe interesse, no Brasil, para novos empreen-

    dimentos de gerao em energia renovvel, dentre elas a

    solar. De acordo com este levantamento, com dados de

    a maio de , o nmero de registros de requisio de ou-torga de usina solar fotovoltaica chegou a , apresentan-

    do uma potncia instalada de . MWp, sendo . MW

    p

    em , . MWpem e MW

    pem , o equi-

    valente a , da capacidade eltrica brasileira instalada

    atualmente, de GW. Os estados com maior quantidade

    de requisio de outorga esto nas regies Nordeste e Su-

    deste do pas, sendo Bahia e Minas Gerais os estados commaior potncia prevista. A seguir, apresentada a tabela

    com todos os pedidos de outorga solicitados por estado.

    Tabela Usinasfotovoltaicas comrequerimentode outorga em, e, no Brasil

    O estudo A Energia Solar no Esprito Santo - Tecnologias,

    Aplicaes e Oportunidades foi elaborado pela Agncia de

    Servios Pblicos de Energia do Esprito Santo (Aspe) em par-

    ceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa Assistncia Tcni-

    ca e Extenso Rural (Incaper). Esse estudo tem como objetivo

    principal facilitar a incluso de fontes de energia renovveis,

    em especial a fonte solar, na matriz energtica do Estado.

    Os mapas da irradiao solar para o territrio do Esp-

    rito Santo tm por base os mesmos dados para o territrio

    brasileiro, utilizados no Atlas Brasileiro de Energia So-

    lar, de , produzido no mbito do projeto Swera, sob

    coordenao do Inpe.

    O mapa a seguir apresenta a radiao solar no plano

    inclinado e a mdia anual diria no Estado do Esprito San-

    to. Observa-se que o Estado possui boa irradiao solar por

    sua localizao tropical e que a variao da radiao inci-

    dente no plano inclinado para o Esprito Santo est entre

    , e , kWh/m/dia.

    . A E S E E S

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    24/120

    Legenda(kWh/m/dia)

    5,07 - 5,17

    5,18 - 5,27

    5,28 - 5,38

    5,39 - 5,48

    5,49 - 5,58

    Fontes: ASPE, INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar -Universidade Federal de Santa Catarina).

    Fonte Cartogrfica: GEOBASES

    Limite Municipal ESLimite Microrregional ESEstados Vizinhos

    Radiao Solar no Plano Inclinado no Esprito SantoMdia Anual

    RJ 0 50 10025km

    OCEAN

    OATLNT

    ICO

    Noroeste I

    Noroeste II

    ExtremoNorte

    Polo Linhares

    Metropolitana

    Litoral Norte

    Central Serrana

    Polo Colatina

    Sudoeste Serrana

    Capara

    Polo Cachoeiro

    MetrpoleExpandida Sul

    MG

    BA

    Fonte:Projeto

    OpenEnergyInfo/ Inpe / LabSolar,

    geoprocessadopela Aspe

    Figura : Radiao Solar Inclinada Mdia no Esprito Santo, noformato Km x Km, base de dados de satlite de a

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    25/120

    Municpio Bairros Unidades residenciais Consumo de energiaeltrica evitado (KWh)

    SerraSerra dourada I, II e III . .

    Eldorado .Novo Horizonte .

    Vila VelhaJacarenema .

    Jabaet .

    CariacicaProlar .

    Itangu .Castelo Cava Roxa .

    VitriaNova Palestina .

    Estrelinha .

    Total . .Potncia Solar Trmica Instalada (KW

    th) .

    OBS: Adotou-se o consumo mdio mensal de KWh por residncia. Verifica-se uma reduo de no gasto de energia com a instalao dos painis.

    OBS: Capacidade instalada solar trmica no Esprito Santo quando estivertotalmente concludo, por meio do Programa Bairro Solar.

    Este estudo sobre energia solar no Esprito Santo apre-

    senta informaes gerais sobre o potencial solar do Estado,

    alm de tcnicas de aproveitamento desse recurso e possveis

    oportunidades para o agronegcio, residncias e at mesmo

    para a indstria local, de modo a contribuir para a dissemi-nao de aes de eficincia energtica e sustentabilidade.

    No que concerne gerao de energia eltrica, objetiva-

    se abordar tecnologias utilizadas para empreendimentos de

    grande e pequeno porte, dando enfoque na micro e minige-

    rao, seus benefcios, custos de implantao, linhas de fi-

    nanciamento, incentivo fiscal e subsdios, dentre outros. Es-

    ses empreendimentos de capacidade reduzida devem estar

    em concordncia com a Resoluo Normativa n [], de

    de abril de , elaborada pela Agncia Nacional de Ener-

    gia Eltrica (Aneel), que estabelece as condies gerais parao acesso de microgerao e minigerao distribuda aos sis-

    temas de distribuio de energia eltrica, o sistema de com-

    pensao de energia eltrica, e d outras providncias. Cabe

    ressaltar que essa Resoluo Normativa a principal razo

    da dinmica de gerao de energia solar distribuda e sua

    insero na rede das concessionrias.

    Alm da importncia no panorama energtico e no de-

    senvolvimento sustentvel do Estado, o conhecimento da

    radiao solar incidente importante tambm para outras

    reas da atividade humana, tais como a meteorologia e a

    climatologia. No setor de agronegcios, o conhecimento da

    radiao solar incidente importante para o planejamen-

    to e a obteno da maior eficincia nas diversas etapas de

    produo: a seleo das culturas, o plantio, a colheita, in-

    cluindo o desenvolvimento e a operao de sistemas de ir-rigao de reas e a secagem de gros[].

    Na arquitetura e na construo civil, as prticas de efi-

    cincia energtica e de conforto trmico necessitam de

    informaes confiveis sobre a iluminao natural e o flu-

    xo de energia solar. Isso se aplica tambm s diversas ou-

    tras reas da atividade humana, como, por exemplo, em

    sistemas de conservao de alimentos, lazer, refrigerao

    e aquecimento em geral[], etc.

    A seguir, apresentada tabela com a capacidade so-

    lar trmica instalada no Estado do Esprito Santo por meiodo programa Bairro Solar, os primeiros bairros a utiliza-

    rem energia solar no Esprito Santo, quando o mesmo es-

    tiver totalmente concludo. A implantao do Bairro Solar

    uma ao da concessionria de energia eltrica EDP Es-

    celsa apoiado pelo do Governo do Estado do ES, por meio

    da Agncia de Servios Pblicos de Energia (Aspe), utili-

    zando recursos do Programa de Eficincia Energtica das

    empresas de Distribuio de Energia Eltrica (PEE) esta-

    belecido pela ANEEL. Mais informaes do Bairro Solar se-

    ro apresentadas no item ..

    Tabela : Capacidade instalada solar trmica no EspritoSanto, por meio do Programa Bairro Solar

    Fonte:Aspe

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  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    27/120

    . Tecnologia

    solar trmica paraaquecimento

    . Tecnologia solar

    para gerao de

    energia eltrica

    APLICAES ETECNOLOGIAS PARA OAPROVEITAMENTO DA

    ENERGIASOLAR

    PG.

    PG.

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    28/120

    As principais tecnologias utilizadas para o aproveita-

    mento da energia solar so as usadas para aqueci-

    mento e gerao de energia eltrica, destacando-se

    a gerao fotovoltaica e a concentrao solar, esta tambm

    chamada de Usina Solar Termoeltrica ou Heliotrmica. A

    seguir feita uma anlise mais detalhada acerca das tec-

    nologias para aproveitamento trmico, fotovoltaico e con-

    centrao solar ou heliotrmica.

    . T a forma mais primria para o apro-

    veitamento da energia solar, tendo

    como principal aplicao o aqueci-

    mento de gua nas residncias, co-mrcios, hotis e pousadas.

    Alm de usos relativamente sim-

    ples, o aquecimento solar pode pro-

    ver calor aos mais diversos pro-

    cessos, como gua quente para la-

    vagem e sanitizao (higiene dosalimentos), aquecimento de tan-

    ques e reservatrios, secagem, pis-

    cinas, pasteurizao e pr-aqueci-

    mento de gua para alimentao

    de caldeiras.

    O Grfico [] indica o cresci-mento anual do aproveitamento

    solar para aquecimento no Brasil.

    bomba

    filtro

    coletor solar

    gua quente

    gua fria

    Aquecimento solar instalado em piscinas

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

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    Grfico : Crescimento do aproveitamento solar para aquecimento no Brasil

    Grfico : Distribuio das vendas de aquecedores por segmento no Brasil[]

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    .

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    ..

    reaacumulada(m2)

    reanovapro

    duzida(m2)

    rea nova produzida rea acumulada

    Residencial

    Indstria, Comrcio e Servios

    Programas Habitacionais (HIS)

    Fonte:AdaptadoDasol,

    Fonte:Adaptado

    Dasol,

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    30/120

    Com a utilizao da energia solar para fins de aqueci-

    mento no setor residencial, tem-se como benefcio a redu-

    o no uso do chuveiro eltrico, que no horrio de ponta

    (: s :h), um dos principais responsveis pelo alto

    consumo da energia eltrica em residncias. Durante o ho-rrio de pico, esse elevado consumo acarreta um aumento

    considervel da demanda; j a diminuio desse consumo

    traz como vantagem o adiamento de investimentos no sis-

    tema de distribuio, uma vez que ocorrer uma queda do

    carregamento da rede no horrio de pico.

    O sistema de aquecimento solar (SAS) pode ser de dois

    tipos: convencional e hbrido. O tipo hbrido utiliza um siste-

    ma auxiliar para aquecimento (energia eltrica ou gs) nos

    dias em que o SAS no atinge temperaturas satisfatrias.

    Os sistemas hbridos so, geralmente, adotados comopadro nas habitaes de interesse social financiadas por

    instituies financeiras, companhias de habitao e proje-

    tos de eficincia energtica em residncias, elaborados pe-

    las concessionrias de energia [].

    Segundo o Departamento Nacional de Aquecimento

    Solar (Dasol), com a instalao do sistema de aquecimento

    solar pode-se chegar a uma economia de at na con-

    ta de energia eltrica, dependendo dos gastos do esta-

    belecimento com aquecimento. Esses benefcios podem

    se estender por at anos, que a expectativa de vida

    til desses equipamentos.J Valores mdios indicados pela Pesquisa de Posse de

    Equipamentos e Hbitos (Procel/Eletrobrs) indicam que

    o gasto de energia eltrica para banho representa cerca de

    do consumo total de uma residncia da regio Sudes-

    te (consultar o captulo ).

    Usando como critrio a sustentabilidade e realizando

    uma comparao com outras fontes utilizadas para aque-

    cimento de gua, tem-se, segundo o Dasol, que cada m de

    coletor solar instalado, utilizado durante um ano, equivale a:

    m dereas inundadas

    (hidreltricas)

    kg de lenha litros de diesel

    kg de gs

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    31/120

    Quanto ao funcionamento,

    utiliza-se o sistema de termo-

    sifo, em que a gua aqueci-

    da pelo coletor, menos densa

    (indicada em vermelho), retor-

    na para o reservatrio e a mais

    fria, mais densa (indicada em

    azul), desce para o coletor, fe-

    chando assim o ciclo (consultar

    o capitulo ).

    .. A Sistema de aquecimento residencial tpico:

    O sistema de aquecimento tpico composto por doisitens bsicos: reservatrio e coletor. O reservatrio cons-

    titudo de um corpo interno, revestido por um material iso-

    lante (geralmente l de vidro), que onde a gua ficar ar-

    mazenada. Envolvendo o isolante encontra-se uma cobertu-

    ra de alumnio para proteo fsica do isolamento trmico.

    Todo o conjunto, painis e reservatrio cheio, pesa cerca

    de quilos, considerando um reservatrio de litros.

    Portanto, para sua instalao em edificaes, em constru-o ou existentes, deve ser verificado se a estrutura supor-

    ta o peso do equipamento. No caso de instalaes existen-

    tes, necessrio verificar se h possibilidade de adaptao

    do conjunto aquecedor ao sistema de encanamento insta-

    lado, de forma que seja possvel ter um sistema hbrido.

    Assim, aconselhvel a visita de um tcnico que avalie a

    possibilidade de adaptao.

    Figura : Esquema bsico do conjunto para aquecimento solar

    em que o reservatrio alimentado pela caixa dgua

    Foto do conjuntoreservatrio de gua

    quente e coletorpara aquecimento

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    32/120

    Ftons

    Eltrons

    Silicone-n

    Silicone-p

    Direo da

    CorrenteContato

    Positivo

    Contato

    Negativo

    Fluxo de

    Eltrons

    . T S

    .. T F

    O efeito fotovoltaico consiste no fato de uma clula, consti-tuda de duas camadas de elementos semicondutores dopa-

    dos, geralmente silcio N (dopado negativamente) e P (do-

    pado positivamente), converter a radiao solar incidente

    em uma diferena de potencial nas extremidades da clu-

    la. Primeiramente, quando so unidas as duas camadas P e

    N, haver um fluxo de eltrons em busca de preencher os

    furos e lacunas na camada P. proporo que os eltrons

    (camada N) preenchem as lacunas da camada P, o fluxo

    tende a cessar. Assim, est montada a clula fotovoltaica.Quando a luz atinge a clula e absorvida, os eltrons

    so liberados e percorrem trajetrias aleatrias. Os eltrons

    prximos juno so impulsionados pelo campo naquela

    regio sempre no sentido da camada P-N. Dessa forma, os

    eltrons podero percorrer outro caminho que estiver dis-

    ponvel de modo a preencher as lacunas criadas na cama-

    da P. Esse caminho disponvel pode ser um condutor co-

    nectado s duas extremidades da clula.

    Figura : Gerao de corrente contnua por clulas fotovoltaicas

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    Em , foi construda a primeira clula fotovoltaica,

    nesta a eficincia de converso da energia solar em eletri-

    cidade era de apenas . Hoje em dia, a eficincia de m-

    dulos comercializados chega a . Paralelamente ao au-

    mento da eficincia houve o barateamento da tecnologia.No incio da dcada de o custo era de US /Wp, e

    no final de o custo de produo no mercado interna-

    cional foi abaixo de US ,/Wp [][].

    O principal fator que afeta o desempenho dessas clulas

    a sua temperatura de trabalho (o qual decresce cerca de

    ao ano), nebulosidade e inclinao. Sendo que estes dois

    ltimos afetam diretamente a irradiao solar sobre a clula.

    Atualmente, as clulas fotovoltaicas so produzidas com

    cerca de cm de dimetro, fabricadas, principalmente,

    com tecnologia de primeira gerao, conhecidas como si-lcio cristalino e as de segunda gerao, filmes finos. Existe

    tambm a tecnologia de terceira gerao que utiliza con-

    centrador fotovoltaico, mas este ainda tem seu uso inci-

    piente. As clulas so organizadas formando mdulos, os

    quais, unidos, formam painis, que so aplicados confor-

    me suas caractersticas especficas [].

    . Clulas, . mdulos e. painis fotovoltaicos

    . Clulas de silciomonocristalino,. policristalinoe . filmes finosrespectivamente

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    F Os filmes finos so representados principalmente pelo si-

    lcio Cd-Te, material que responde por , da fabricao

    de clulas. So os mais indicados para regies onde no h

    limitao de espao, pois o rendimento dessa tecnologia

    menor do que o dos mdulos de silcio cristalino, ocupan-

    do assim maior espao para uma mesma capacidade deenergia gerada [][].

    Eles so a opo mais econmica, se comparado com

    o silcio cristalino, devido ao seu mais baixo custo de pro-

    duo. Somando-se a isso, tem-se que essa tecnologia de

    construo pode ser facilmente incorporada a projetos ar-

    quitetnicos, devido a suas caractersticas como flexibili-

    dade e leveza. Em contrapartida, a eficincia desses pai-

    nis diminui mais acentuadamente nos primeiros mesesaps a instalao, embora seja menos afetada por tempe-

    raturas mais elevadas [].

    Filmes finos

    S

    As placas de silcio cristalino so as mais utilizadas comercial-mente, respondendo por da fabricao de clulas. Ape-

    sar de possurem maior eficincia, possuem custos maiores

    de fabricao do que os filmes finos. Dividem-se basicamen-

    te em dois tipos, o mono e o policristalino, correspondendo

    a e da fabricao de clulas, respectivamente [].

    As mais custosas so as constitudas de silcio monocris-

    talino, devido ao seu processo de produo e quantidade

    de energia utilizada em sua depurao.

    Cilindro de silciocristalizado e placascompostas de silcio

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    A tabela a seguir indica a eficincia e a rea necessria

    por KWp de placas, para as tecnologias apresentadas.

    ... A A gerao fotovoltaica pode ser aplicada de forma centralizada ou distribu-

    da, sendo esta ltima de menor porte e localizada prximo carga, poden-

    do ser desde micro ou mini unidade de gerao residenciais at usinas sola-

    res de poucas dezenas de megawatts. A gerao distribuda tem como uma

    de suas vantagens a reduo de perdas na distribuio e na transmisso.

    G A gerao distribuda, aqui representada, principalmente por unidades de

    gerao residenciais ou comerciais, pode apresentar-se nas configuraes

    isoladas e nas conectadas rede.

    O sistema dito isoladoquando no est conectado rede de energia el-

    trica da distribuidora de energia. So utilizados em regies onde no h aces-

    so energia eltrica. A energia gerada pelos painis normalmente armaze-

    nada em baterias ou consumida diretamente por equipamentos especficos,

    como pequenas bombas de irrigao alimentadas por mdulos fotovoltaicos.

    Tabela : Tecnologias de placas fotovoltaicasTecnologia Eficincia rea/kW

    p

    Silcio cristalino

    Monocristalino a ~m

    Policristalino a ~m

    Filmes finosSilcio amorfo (a-Si) a ~m

    Telureto de Cadmio (Cd-Te) a ~m

    Disseleneto de cobre-ndio-glio (CIGS) a ~m

    Fonte:Nota

    Tcnica EnergiaSolar

    EPE/

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    36/120

    Painis

    Fotovoltaicos

    Energia dos

    Painis

    Baterias Inversor

    CC-CA

    InstalaesFotovoltaicas

    Isoladas

    Esquema de geraofotovoltaica emsistema isolado

    (off grid)

    Tem-se tambm a configura-

    o de gerao que opera junta-

    mente com a rede eltrica que

    alimenta nossas casas, conheci-

    da como on-grid ou grid-tie. Ela

    injeta diretamente na rede o res-

    tante da energia gerada e no uti-

    lizada, no necessitando das ba-

    terias para armazenar a energiaproduzida (ver captulo ).

    Banco deBaterias

    Inversor deFrequncia

    Reguladorde Carga

    Quadro deDistribuio

    EltricaQuadro de

    DistribuioEltrica

    Inversor deFrequnciaGrid-tie

    Cargasda

    Residncia

    Cargasda

    Residncia

    Medidor deConsumo de

    Energia

    Concessionria de Energia

    PainisSolares

    Fotovoltaicos

    PainisSolares

    Fotovoltaicos

    Sistema FV isolado Sistema FV conectado rede

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    37/120

    Gerao Centralizada Usina de Gerao

    Fotovoltaica

    G Gerao centralizada fotovoltaica feita por empreendimen-

    tos de maior porte, com algumas dezenas de megawatts.

    So constitudos de milhares de painis fotovoltaicos, de-

    nominados parque de gerao fotovoltaica. O Brasil ainda

    no possui unidades de gerao de grande porte em ope-

    rao. Atualmente, a potncia total fiscalizada de gerao

    fotovoltaica no Brasil de , MW, sendo as maiores uni-

    dades as de Tau (CE), Terra Sol IX (BA) e Tanquinho (SP)[].

    Essa capacidade, comparada com regies como Alema-

    nha, Itlia e Estados Unidos, que detm, respectivamen-

    te, , e da capacidade instalada mundial de

    . MW [], demonstra que o Brasil est apenas no in-

    cio quanto utilizao desse energtico.

    .. T C S (CSP)Na tecnologia de concentrao solar, tambm chamada

    de heliotrmica, so utilizadas superfcies espelhadas

    (concentradores) que refletem a radiao direta inciden-

    te para uma regio especfica. Essa radiao concentrada

    absorvida (absorvedor), com o objetivo de convert-la

    em energia trmica. Para refletir a radiao sempre em

    um mesmo local, os espelhos necessitam acompanhar o

    movimento do sol.

    No absorvedor aquecido um fludo de capacidade

    trmica elevada, para ento trocar calor em um reserva-

    trio de gua e, assim, gerar o vapor que aciona uma tur-

    bina acoplada a um gerador de energia eltrica.

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    38/120

    Gerador

    Separador

    de Vapor

    Condensador

    Concentrador Cilndrico

    Parablico

    Turbina

    Esquema representativode uma Usina com

    Concentradores Cilndricos

    Entre as diversas configuraes para gerao heliotr-

    mica as mais aplicadas so o concentrador cilndrico-pa-

    rablico e o concentrador em torre, os quais so utiliza-

    dos principalmente em projetos de gerao centralizada [].

    Tubo Absorvedor

    Refletor

    Encanamento

    C-

    Os concentradores cilndrico-parablicos utilizam

    espelhos cncavos, que refletem a radiao

    direta incidente sobre tubos coletores,

    por onde circula um fludo, de

    alta capacidade trmica, quetroca calor em um reserva-

    trio de gua para gera-

    o de vapor e, conse-

    quentemente, ge-

    rao de energia.

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    39/120

    Esquema eexemplo de usinade concentradores

    cilndricos

    C Tem um processo semelhante ao do concentrador cilndri-

    co-parablico. No sistema de concentrao em torre, so

    utilizadas grandes reas para captao de radiao direta,que ento concentrada em uma rea menor, gerando tem-

    peraturas muito elevadas, podendo chegar a at .C

    no ponto da torre onde ocorre a concentrao. Nesse lo-

    cal o fludo aquecido a altas temperaturas para poste-

    riormente ser utilizado em um trocador de calor, com ob-

    jetivo de gerar vapor para alimentar turbinas.

    Esquema e exemplo de usinacom concentradores em torre

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    40/120

    A seguir apresentada a evoluo da capacidade insta-

    lada de gerao por concentrao solar no mundo.

    Grfico : Evoluo da Capacidade instalada Mundial deGerao de Energia por Concentrao Solar (CSP)

    Fonte:Renewables Global

    Status Report

    ,

    ,

    ,

    ,

    Megawatts

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    Planta de Concentrao Solarem torre, PS (MW) e PS(MW), operando prximo

    Sevilha, na Andaluzia, Espanha

    Foto:RandyMontoya

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    41/120

    Concentradores solaresparablicos localizado

    no deserto de Mojave,perto de Barstow, naCalifrnia, pela SandiaNational Laboratories

    Foto:RandyMontoya

    Foto:RandyMontoya

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    42/120

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    43/120

    . Custos mdios

    para sistemasde microgerao

    fotovoltaica

    . Procedimentos

    para a implantao

    de microgerao

    fotovoltaica

    SISTEMA DE MICRO E MINIGERAO

    FOTOVOLTAICA

    PG.

    PG.

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    44/120

    Tipo de Gerao Potncia (KW) (capacidadede gerao)

    Microgerao

    Minigerao

    Aentrada em vigor da Resoluo Normativa n , lan-

    ada pela Aneel em , introduziu uma boa oportu-

    nidade para a insero da energia solar na matriz ener-

    gtica nacional, na forma de micro e minigerao. O incentivo

    ocorre, principalmente, devido simplificao do processo deregistro como gerador de energia eltrica [].

    A resoluo tem sido fundamental para incentivar e pro-

    mover o uso da energia fotovoltaica como forma de gerao

    distribuda. Essa norma faz as seguintes consideraes quan-

    to classificao da unidade geradora []:

    Na resoluo ainda definido oSistema de Compensao

    de Energia,o net-metering. Nesse sistema toda energia inje-

    tada na rede, ou seja, a energia gerada menos a consumida nomesmo ciclo de faturamento, servir de crditos para serem

    abatidos em contas futuras da prpria unidade onde est a

    gerao ou da unidade consumidora em outra localidade, des-

    de que esta esteja cadastrada para esse fim e possua o mes-

    mo CPF ou CNPJ, alm de estar na mesma rea de concesso.

    Os crditos sero acumulados at um prazo de meses.

    Vencido o prazo, esses crditos sero repartidos com os de-

    mais consumidores da rea de concesso. Resumindo, o sis-

    tema de compensao estabelece que os consumidores que

    tiverem mais de um imvel ou filial co-

    mercial e possurem unidade gerado-

    ra, em um deles ou ambos, podero

    abater os crditos de energia injeta-

    da na rede em fatura de um dos im-

    veis, desde que o mesmo esteja ca-

    dastrado com o mesmo CPF ou CNPJ.

    A seguir so abordados as-

    pectos bsicos relacionados

    estrutura e equipamentos

    necessrios para instala- es

    de micro unidades gerado- ras fo-tovoltaicas tpicas em am- bientes re-

    sidenciais e comerciais.

    Tabela : Tipos de geraodistribuda at MW, de acordocom Resoluo n /Aneel

    Componentes bsicos

    Inversor

    Painel Fotovoltaico

    Medidor

    de Energia

    Rede Eltrica

    Figura : Esquema tpico de sistemade microgerao fotovoltaica

    Mdulos fotovoltaicospara a transformao da energia solar em energia

    eltrica, no modo corrente contnua (CC).

    Inversor Grid-tiePossui duas funes: transformar a energia

    gerada pelas placas fotovoltaicas (CC) na

    forma que utilizada nas casas, ou seja,

    corrente alternada (CA) e realizar a conexo

    do sistema fotovoltaico com a rede de

    energia da concessionria de forma segura.

    Deve-se observar a utilizao somente deinversores Grid-tie com certificao INMETRO

    ou inversores em processo de concluso de

    etiquetagem que possuam certificados de

    laboratrios internacionais acreditados pelo

    INMETRO j que fundamental manter a

    segurana e a qualidade da energia da rede.

    Medidorequipamento para medir a

    energia total consumida darede e a injetada, que a

    gerada menos a consumida.

    Nota:

    De acordo comMdulo do PRODIST

    Reviso , para instalaes

    em baixa tenso, a mediobidirecional pode ser realizadapor meio de dois medidores

    unidirecionais: um para aferira energia eltrica ativa

    consumida e outropara a gerada.

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    45/120

    O sistema fotovoltaico on-grid em residncias ope-

    ra da seguinte forma: durante o dia, geralmente h for-

    te incidncia de luz solar e baixo consumo de energia.

    Desse modo, os painis esto produzindo uma quanti-

    dade maior do que a residncia necessita, sendo o ex-cesso injetado na rede para ser utilizado por outros

    consumidores. Durante a noite no haver energia gera-

    da, porm se tem consumo e, para suprir essa demanda

    busca-se a energia da rede. Ao longo do dia, se o mon-

    tante de energia gerado for maior do que o consumido,

    sero gerados crditos que podero ser utilizados paraabater consumos futuros.

    Potncia Painis() InversoresInstalao e

    Montagem()Total()

    Residencial (-kWp) . . . .

    Residencial (-kWp) . . . .

    Residencial (-kWp) . . . .

    Comercial (kWp) . . . .

    A seguir sero apresentados os custos mdios para instalao de

    sistema de microgerao fotovoltaica no Estado do Esprito Santo.

    . C

    Tabela : Custo de investimento em sistemas fotovoltaicos referncia no ES em R/KWp()j instalado

    Notas:

    .Foramconsiderados painis

    fixos que no acompanhamo movimento do sol.

    .Foi considerada

    instalao de alumnio..Preo mdio defornecedores do

    Esprito Santo.

    Obs: Os preos de

    equipamentos podem

    variar consideravelmente

    de acordo com o fabricante,

    o fornecedor e os locais de

    onde so importados.

    Fonte:Aspe

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

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    ELABORAODO PROJETOPrimeiramente, o interessadodeve elaborar um projeto a ser

    apresentado concessionria.

    SOLICITAODE ACESSO necessrio que seja feito umpedido de acesso ao sistema da

    distribuidora, juntamente com

    a apresentao do projeto e do-

    cumentao exigida.

    PARECERDE ACESSOAps a solicitao de acesso, adistribuidora emitir um pare-

    cer sobre a documentao apre-

    sentada, as condies da rede

    e as condicionantes que devem

    ser satisfeitas pelo acessante.

    . P

    I M FPara participar do Sistema de Compensao de Energia (ne-

    t-metering),deve-se projetar o microgerador fotovoltaico de

    modo que ele atenda necessidade energtica da edificao

    na medida certa, gerando, no mximo, a energia anual consu-

    mida

    []

    , caso este consumidor no queira acumular crditos.O projetista do sistema precisa conhecer o local onde

    ser instalado o gerador, para avaliar as condies fsicas

    e definir o microgerador a ser instalado[].

    Isso inclui especificar os equipamentos mais adequa-

    dos (tipo, modelo e quantidade de mdulos fotovoltaicos

    e inversores), como os mdulos fotovoltaicos devem ser li-

    gados, qual o melhor posicionamento para garantir a me-

    lhor eficincia, qual a melhor estrutura para fixao dosmdulos e se sero necessrias obras estruturais para, por

    exemplo, suportar o peso do sistema ou para proteger o

    telhado []. Alm desses itens, o projetista deve observar

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

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    RELACIONAMENTOOPERACIONALAps atendimento das condi-cionantes do parecer, o usu-

    rio dever formalizar o relacio-

    namento operacional junto

    distribuidora. Esse documento

    estabelece as condies para

    garantir a operao segura das

    instalaes eltricas que inter-

    ligam o microgerador ao siste-

    ma da distribuidora.

    REALIZAODAS OBRASA partir da assinatura do relacio-namento operacional e adeso

    ao sistema de compensao, o

    acessante poder iniciar a rea-

    lizao das obras, que, quando

    terminadas, devero ser visto-

    riadas pela concessionria.

    VISTORIATerminada a execuo do proje-to, o acessante deve solicitar concessionria uma vistoria nas

    obras, para verificar se est de

    acordo com os padres da con-

    cessionria. A conexo com a

    rede e consequente energi-

    zao do sistema de gerao

    nunca devem ser feitas antes

    da vistoria e aprovao da con-

    cessionria.Estando aprovada,

    a conexo poder ser realizada

    pela distribuidora.

    a adequao s normas da distribuidora e do Procedimen-

    to de Distribuio de Energia Eltrica (PRODIST - ANEEL).

    Existe uma variedade imensa de solues tecnolgicas para

    gerao de eletricidade solar em sistemas de pequeno porte.

    Para tanto, o projetista dever preparar um projeto das insta-laes de gerao e da conexo rede da concessionria [].

    A seguir so apresentados, em linhas gerais, de forma

    exclusivamente orientativa, os passos a serem seguidos

    pelo projetista na instalao de unidade geradora residen-

    cial do tipo microgerao para etapa de acesso. Lembran-

    do que a primeira ao a ser realizada entrar em con-

    tato com a sua concessionria de distribuio (EDP Es-

    celsa ou ELFSM), que orientar o solicitante sobre osprocedimentos a serem seguidos, que podem variar de

    acordo com cada caso. O incio do contato pode ser feito

    em uma das agncias de atendimento das concessionrias.

    Lembrando que os custos da adequao feitos pela dis-

    tribuidora no sistema de medio sero de responsabilida-

    de do microgerador. Para realizar a medio podem ser uti-

    lizados dois medidores convencionais unidirecionais, que

    tero, juntos, o mesmo papel de um medidor bidirecional,

    necessrio para medir a energia injetada e a consumida da

    rede. Instalada a medio, a concessionria ser a respon-

    svel por sua manuteno e operao[].

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    ESTIMATIVAS PARAPROJETOS TPICOS DEUSO DA ENERGIA SOLAR NO

    ESPRITOSANTO

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    Equipamentos* Custo (R)

    Placas .,

    Inversor .,

    Instalao .,

    TOTAL .,

    S

    Aseguir so apresentadas estimativas sobre a insta-lao de gerao fotovoltaica residencial, conside-rando que uma residncia consome em mdia KWh/ms e que uma casa atendida com sistema monof-

    sico dispe de uma taxa mnima de KWh/ms de dispo-

    nibilidade. Outro ponto a ser destacado foi a considerao

    de dados mdios de radiao por microrregio.

    Devido a pequena variao de radiao mdia inci-

    dente entre as microrregies, que variam de , a ,

    KWh/m dia (plano inclinado), calcula-se que um sistemacom , m( a placas) e , kWp seja suficiente para

    atender demanda residencial tpica em qualquer mi-

    crorregio do Estado. O custo mdio de um sistema des-

    se, considerando a instalao, cerca de R .,.

    Para maiores informaes de sobre dimensionamento de

    sistemas fotovoltaico ver captulo

    Lembrando que so valores mdios, portanto, devem

    ser utilizados somente como referncia, pois foram obtidos

    por meio das estimativas da radiao mdia nas microrre-

    gies do Estado. A anlise de um local especfico pode in-

    dicar a necessidade de um sistema que necessita de uma

    infraestrutura fotovoltaica maior ou menor.

    Considerando a instalao de gerao fotovoltaica em

    das residncias, chega-se aos seguintes valores por

    microrregio no Estado:

    Tabela : Custo mdio de um sistema fotovoltaico

    * T , .

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    Microrregio* Potncia(MWp)

    Gerao(Mwh/ano)

    Quantidade de placasfotovoltaicas (m)

    Capara , , .,

    Central Serrana , , .,

    Extremo Norte , , .,

    Litoral Norte , ., .,

    Metrpole Exp. Sul , , .,

    Metropolitana , ., .,

    Noroeste I , , .,

    Noroeste II , , .,

    Polo Cachoeiro , ., .,

    Polo Colatina , , .,

    Polo Linhares , ., .,

    Sudoeste Serrana , , .,

    Total , ., .,

    De posse das estimativas, verifica-se que h uma pos-

    svel demanda comercial para fornecimento de materiais

    e servios em microgerao fotovoltaica no Esprito San-

    to. Assumindo a premissa de das casas com gerado-

    res, visualiza-se uma demanda de cerca de . mde

    mdulos fotovoltaicos, ou seja, cerca de .mdulos.

    Tabela : Estimativas de utilizao da gerao fotovoltaicaem das residncias por microrregio

    * T , .

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    52/120

    S : O sistema fotovoltaico tambm pode ser instalado junta-

    mente com sistemas de aquecimento mencionados no item

    anterior. O objetivo do sistema de aquecimento a diminui-

    o dos gastos de energia para banho, necessitando assim

    de menor quantidade de energia gerada pelo sistema foto-

    voltaico e consequentemente menor infraestrutura neces-

    sria de gerao, resultando em menores custos de projeto.

    Consideram-se os KWh de disponibilidade e as se-

    guintes premissas:

    consumo mensal mdio de KWh/ms emuma residncia;

    mdia de de consumo de energia em umaresidncia para aquecimento de banho e que o

    sistema de aquecimento apresentado supra to-

    das essas necessidades.

    Dessa forma, espera-se um sistema de kWp fotovol-

    taico associado ao aquecedor, que fornecer um conjunto

    cerca de mais barato do que o somente fotovoltaico.

    S Considera-se como base, em residncias, a utilizao de um chuveiro de . W, comum

    nas residncias de todo Brasil. Tem-se que a utilizao de um sistema de aquecimento podediminuir os gastos com o uso do chuveiro, por isso, adotam-se as seguintes premissas:

    Tabela : Custo mdio de um sistemacomposto trmico e fotovoltaico

    suprir a necessidade de utilizao do chuveiroem do ano;

    quatro banhos por dia;tempo mdio de banho de dez minutos;supe-se edificao nova ou existente em que

    haja possibilidade de instalao de sistema de

    aquecimento hbrido;

    sistema de aquecimento hbrido com litros ecerca de mde coletor trmico, que pode utili-zar recurso auxiliar (eletricidade ou gs) quando

    a gua do reservatrio no estiver aquecida sa-

    tisfatoriamente. Esse sistema comumente uti-

    lizado em projetos de eficincia energtica de

    concessionrias de energia.

    A estimativa de economia mensal de KWh, con-

    siderando as premissas adotadas. O custo total previsto

    para esse sistema, j instalado, de cerca de R .,.

    Equipamentos* Custo (R)

    Placas .

    Inversor .

    Instalao .

    Sistema deaquecimento .

    TOTAL .

    * T , .

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    Microrregio* PotnciaFV (MWp)

    Gerao FV(Mwh/ano)

    Energia evitadapelo sistema

    trmico(Mwh/ano)

    Quantidade de placasfotovoltaicas (m)

    Capara , , , .,

    Central Serrana , , , .,

    Extremo Norte , , , .,

    Litoral Norte , , , .,

    Metrpole Exp. Sul , , , .,

    Metropolitana , ., , .,

    Noroeste I , , , .,

    Noroeste II , , , .,

    Polo Cachoeiro , ., , .,

    Polo Colatina , , , .,

    Polo Linhares , ., , .,

    Sudoeste Serrana , , , .,

    Total , ., ., .,

    A partir desses resultados, e considerando a instalao

    de gerao fotovoltaica com aquecimento em das resi-

    dncias, chega-se aos seguintes valores por microrregio:

    De posse dos valores encontrados, verifica-se que

    h uma possvel demanda comercial para fornecimento

    de materiais e servios em microgerao fotovoltaica e

    aquecimento para banho. Assumindo a premissa de que

    das residncias de cada microrregio adotasse o sis-

    tema composto, visualiza-se uma demanda de cerca de

    . mde mdulos fotovoltaicos, ou seja, cerca de

    .mdulos.

    Tabela : Estimativas da utilizao da gerao fotovoltaica ede aquecimento em das residncias por microrregio

    * T , .

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    GERAOEMPREENDIMENTOS DE

    DE GRANDE PORTESOLAR

    . Mapa da

    Infraestrutura eltrica

    do Esprito Santo

    . Macrorregies com

    aptido para GeraoHeliotrmica de maior porte

    . Macrorregies

    com aptido para

    Gerao Fotovoltaica

    de maior porte

    PG.

    PG.

    PG.

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    56/120

    As perspectivas, no Brasil, de empreendimentos para

    gerao solar de maior porte esto concentradas em

    centrais geradoras com capacidades de at MW

    pelo menos at esta fonte apresentar uma maior competi-

    tividade. Esse fato pode ser percebido por meio do levan-tamento realizado sobre os pedidos de registros de reque-

    rimento de outorga junto a ANEEL para empreendimentos

    de gerao de energia eltrica por meio de energia solar.

    Neste levantamento, dados de maio de , foram

    identificados cerca de registros de pedidos de requi-

    sies de outorga de usinas solares com potncia total de

    ,GW isto nos fornece um mdia de MW por empreen-dimento. As cinco cidades que tiveram a maior quantida-

    de de pedidos esto indicadas no mapa abaixo:

    Am

    ric

    a d

    o S

    ul

    OOcc ee aann oo

    AA tt ll nn

    tt ii cc

    oo

    Remgio (PB)

    P : 180,00 MWRadiao Mdia: 5,30 KWh/m/dia

    Ourolndia (BA)

    Oliveira dos Brejinhos (BA)

    Jaba (MG)

    Bom Jesus da Lapa (BA)

    P : 302,40 MWRadiao Mdia: 5,50 KWh/m/dia

    P : 482,00 MWRadiao Mdia: 6,00 KWh/m/dia

    P : 439,00 MWRadiao Mdia: 6,00 KWh/m/dia

    P : 390,72 MWRadiao Mdia: 6,00 KWh/m/dia

    RN

    PB

    PE

    AL

    SE

    CE

    PI

    MA

    BA

    ES

    RJ

    MG

    SP

    PR

    SC

    RS

    MS

    MT

    PA

    TO

    GO DF

    APRR

    RO

    AM

    AC

    * P : Pedidos de Requisiode Outorga Junto ANEEL.

    Fontes: ANEEL - Cidades com requerimentode outorga de gerao fotovoltaica;INPE (Instituto Nacional dePesquisas Espaciais) e LABSOLAR(Laboratrio de Energia Solar /Universidade Federal de Santa Catarina) -Radiao Solar no Plano Inclinado no Brasil.

    RADIAO SOLAR NO PLANOINCLINADO NO BRASIL - MDIA ANUAL

    0 400 800 1.200200kmLimite

    EstadualPrincipais cidades com requerimentode outorga de gerao fotovoltaica.

    Cidades com requerimentode outorga de gerao fotovoltaica.

    Legenda(KWh/m/dia)

    4,52 - 5,01

    5,02 - 5,14

    5,15 - 5,27

    5,28 - 5,41

    5,42 - 5,55

    5,56 - 5,69

    5,70 - 5,83

    5,84 - 6,10

    N

    O

    S

    L

    REG*

    REG*

    REG*

    REG*

    REG*

    REG

    Uma das medidas que justifica este limite so os bene-

    fcios concedidos para centrais geradoras, fonte hidreltri-

    ca, solar, elica com limite de potncia injetada no sistema

    de at MW, dados pela Resoluo N /ANEEL. Essa re-soluo estabelece procedimentos para reduo de tarifas

    de uso dos sistemas eltricos de transmisso e distribui-

    o, cuja potncia injetada no sistema seja menor ou igual

    a MW, incidido tanto na produo como no consumo da

    energia comercializada para empreendimentos deste tipo.

    Os empreendimentos de gerao solar podem utilizar

    a tecnologia fotovoltaica ou a heliotrmica, sendo que,

    para ambas alguns critrios devem ser obedecidos alm da

    alta incidncia de radiao solar, segue abaixo alguns dos

    principais fatores que influenciam na escolha da regio []:

    Proximidade de linhas de transmisso,distribuio e subestaes

    Terreno,Disponibilidade (reas no envolvidas

    em disputas judiciais),

    Declividade (menor declividadediminui o sombreamento, e custo

    para nivelamento do terreno),

    Ocupao (ocupao do solo),Risco (enchentes, incndio, etc;).Disponibilidade de gua (gua para

    limpeza dos painis ou refrigerao)

    Logstica (acesso a rea do empreendimento)Adicionalmente necessrio ratificar os valores de

    radiao estimado indicados pelos mapas, visto que es-

    tes apresentam estimativas da distribuio da radiao

    sobre macrorregies do estado, e que, a radiao solar

    a varivel de maior peso na economicidade do futu-

    ro empreendimento. Essa medida visa reduzir a incerte-

    za na gerao de energia pela usina. Como medida mi-

    tigadora o investidor dever considerar um perodo m-

    nimo de medies da radiao solar no local da usina e

    em um raio no seu entorno para verificar os desvios com

    os valores estimados.

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    57/120

    . M

    GF Mesmo o Brasil e conseqentemente o Esprito Santo

    tendo nveis excelentes de radiao, principalmente se

    comparado a pases como Alemanha, Frana e Espanha.

    Abaixo apresentamos uma anlise comparativa dos n-

    veis de radiao estadual com o menor valor mdio (,

    KWh/m/dia) por cidade dentre as cinco cidades do mapa

    anterior, que so as cidades com tiveram a maior quanti-

    dade de registro de requisio de outorga para empreen-

    dimentos de gerao fotovoltaica no Brasil, no perodo

    de a maio de .

    0 50 10025km

    MUCURICI

    MONTANHA

    PONTOBELO

    PEDRO CANRIO

    PINHEIROS

    BOAESPERANA

    CONCEIODA BARRA

    SOM ATEUS

    VILA PAVO

    ECOPORANGA

    GUADOCEDONORTE

    BARRADESOFRANCISCO

    NOVA VENCIA

    GUIABRANCA

    SOGABRIELDAPALHA

    MANTENPOLIS

    ALTO RIONOVO

    PANCAS

    SODOM INGOSDONORTE

    GOVERNADORLINDEMBERG

    RIOBANANAL

    SOORETAMA

    JAGUAR

    VILA VALRIO

    COLATINA

    MARILNDIA

    BAIXOGUAND ITAGUA

    SOROQUEDOCANA JOO

    NEIVA

    IBIRA

    FUNDO

    SANTA TERESA

    ITARANA

    LARANJA DA TERRA

    ARACRUZ

    LINHARES

    SANTA MARIADEJETIBAFONSOCLUDIO

    SERRA

    SANTALEOPOLDINA

    CARIACICA

    VILA VELHA

    VITRIADOMINGOSMARTINS

    VENDANOVADOIMIGRANTE

    MARECHALFLORIANO

    VIANA

    CONCEIODOCA STELO

    CASTELO

    INAMUNIZFREIRE

    IBITIRAMA

    IRUPI

    IBATIBA

    BREJETUBA

    DIVINO DESO LOURENO

    DORESDORIOPRETO

    GUAU

    ALEGRE

    JERNIMOMONTEIRO

    CACHOEIRODEITAPEMIRIM

    VARGEMALTA

    ALFREDOCHAVES

    ANCHIETAICONHA

    PIMA

    ITAPEMIRIM

    RIONOVODOSUL

    MARATAZES

    PRESIDENTEKENNEDY

    MIMOSODOSUL

    MUQUI

    ATLIOVIVCQUA

    APIAC

    BOM JESUSDONORTE

    SOJOSDOCALADO

    GUARAPARI

    OCEA

    NO

    ATLNTICO

    RADIAO SOLAR NO PLANO INCLINADO NO ESPRITO SANTOMDIA ANUAL (ACIMA DE 5,3)

    UHE Aimors

    CEMIG(Mesquita)

    FURNAS(Ouro Preto)

    FURNAS(Campos)

    FURNAS(Campos)

    RJ

    MG

    BALegendaSubestao

    Subestao planejada

    Pequena Central Hidreltrica (PCH)

    Central Geradora Hidreltrica (CGH)

    LT 500 KV Mesquita /Viana 2 C-1 ES

    (Construo)

    (Construo)

    LT 230 KV Mascarenhas /Linhares 2

    LT 345 KV

    LT 230 KV

    LD 138 KV

    LD 69 KV

    LD 34,5 KV

    LD 25 KV

    Limite Microrregional ES

    Limite Municipal ES

    Usina Hidreltrica (UHE)

    Usina Termeltrica (UTE)

    < 5,3

    5,30 - 5,38

    5,39 - 5,48

    5,49 - 5,58

    Radiao Solar no Plano Inclinado (KWh/m/dia):

    Fontes: ASPE, ANEEL, EDP ESCELSA, ELFSM,INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar -

    Universidade Federal de Santa Catarina).

    RegioCapara

    RegioPolo Cachoeiro

    RegioMetrpole

    Expandida Sul

    RegioSudoeste Serrana

    RegioCentral Serrana

    RegioMetropolitana

    RegioPolo Linhares

    RegioPolo Colatina

    RegioLitoral Norte

    RegioNoroeste II

    RegioNoroeste I

    RegioExtremo Norte

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    58/120

    . M

    GH Abaixo um mapa com indicativo das macrorregies

    com radiao solar direta, mdia anual do total dirio,

    maior ou igual a , KWh/m/dia, este critrio refe-

    rente ao valor mnimo requerido para viabilizao tc-

    nica do projeto. Estas estimativas, de valor mnimo de

    radiao direta requerida, foram levantadas junto a

    fornecedores de equipamentos e consultores durante

    visita de tcnicos da EPE a instalaes de Centrais de

    Gerao por concentrao solar na Espanha e Alema-

    nha em abril/

    []

    .

    0 50 10025km

    MUCURICI

    MONTANHA

    PONTOBELO

    PEDRO CANRIO

    PINHEIROS

    BOAESPERANA

    CONCEIODA BARRA

    SOM ATEUS

    VILA PAVO

    ECOPORANGA

    GUADOCEDONORTE

    BARRADESOFRANCISCO

    NOVA VENCIA

    GUIABRANCA

    SOGABRIELDAPALHA

    MANTENPOLIS

    ALTO RIONOVO

    PANCAS

    SODOMINGOSDONORTE

    GOVERNADORLINDEMBERG

    RIOBANANAL

    SOORETAMA

    JAGUAR

    VILA VALRIO

    COLATINA

    MARILNDIA

    BAIXOGUAND ITAGUA

    SOROQUEDOCANA JOO

    NEIVA

    IBIRA

    FUNDO

    SANTA TERESA

    ITARANA

    LARANJA DA TERRA

    ARACRUZ

    LINHARES

    SANTA MARIADEJETIBAFONSOCLUDIO

    SERRA

    SANTALEOPOLDINA

    CARIACICA

    VILA VELHA

    VITRIADOMINGOSMARTINS

    VENDANOVADOIMIGRANTE

    MARECHALFLORIANO

    VIANA

    CONCEIODOCA STELO

    CASTELO

    INAMUNIZFREIRE

    IBITIRAMA

    IRUPI

    IBATIBA

    BREJETUBA

    DIVINO DESOLOURENO

    DORESDORIOPRETO

    GUAU

    ALEGRE

    JERNIMOMONTEIRO

    CACHOEIRODEITAPEMIRIM

    VARGEMALTA

    ALFREDOCHAVES

    ANCHIETAICONHA

    PIMA

    ITAPEMIRIM

    RIONOVODOSUL

    MARATAZES

    PRESIDENTEKENNEDY

    MIMOSODOSUL

    MUQUI

    ATLIOVIVCQUA

    APIAC

    BOM JESUSDONORTE

    SOJOSDOCALADO

    GUARAPARI

    OCEA

    NO

    ATLNTICO

    RADIAO SOLAR DIRETA NO ESPRITO SANTOMDIA ANUAL (ACIMA DE 5,2)

    UHE Aimors

    CEMIG(Mesquita)

    FURNAS(Ouro Preto)

    FURNAS(Campos)

    FURNAS(Campos)

    RJ

    MG

    BALegendaSubestao

    Subestao planejada

    Pequena Central Hidreltrica (PCH)

    Central Geradora Hidreltrica (CGH)

    LT 500 KV Mesquita /Viana 2 C-1 ES (Construo)

    (Construo)LT 230 KV Mascarenhas /Linhares 2

    LT 345 KV

    LT 230 KV

    LD 138 KV

    LD 69 KV

    LD 34,5 KV

    LD 25 KV

    Limite Microrregional ES

    Limite Municipal ES

    Usina Hidreltrica (UHE)

    Usina Termeltrica (UTE)

    < 5,20

    5,20 - 5,23

    5,24 - 5,27

    5,28 - 5,30

    5,31 - 5,35

    Radiao Solar Direta (KWh/M/dia):

    Fontes: ASPE, ANEEL, EDP ESCELSA, ELFSM,INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) eLABSOLAR (Laboratrio de Energia Solar -

    Universidade Federal de Santa Catarina).

    RegioCapara

    RegioPolo Cachoeiro

    RegioMetrpole

    Expandida Sul

    RegioSudoeste Serrana

    RegioCentral Serrana

    RegioMetropolitana

    RegioPolo Linhares

    RegioPolo Colatina

    RegioLitoral Norte

    RegioNoroeste II

    RegioNoroeste I

    RegioExtremo Norte

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    59/120

    . M I

    E S

    Rosal

    SuaRio Bonito

    Mascarenhas

    Muniz Freire

    Tabocas

    Carnielli

    Cachoeira da Ona

    Cachoeira do Oito

    Infraestrutura Eltrica do Estado do Esprito Santo

    MIN

    AS

    GERAIS

    PCHSo Simo

    PCHAlegre

    PCHFrancisco Gross

    PCHFruteiras

    PCHSo Joaquim

    PCHJucu

    UTEPaineiras

    UTEViana

    UTELinhares

    UTECeisa (ex-Disa)

    UTEAlcon

    PCHFumaa IV

    PCHPedra do Garrafo

    PCHPirapetinga

    PCHFranca Amaral

    PCHCalheiros

    PCHIlha da Luz

    CGH Santa Maria

    CGH

    CGH

    CGH

    CGH

    UHE

    UHEUHE

    UHE

    UHE

    Legenda

    Fontes: ASPE, ANEEL, EDP ESCELSA e ELFSM.Fonte Cartogrfica: GEOBASES.

    SubestaoMesquita/MG

    SE Linhares 2

    DETALHE

    UTELasa

    PCHViosa

    PCHSo Joo

    Pequena Central Hidreltrica (PCH)Subestao Planejada

    0 50 10025Km

    Massa D'gua

    LD 25 KV

    UHE

    Aimors/MG

    PRESIDENTEKENNEDY

    APIACB.JESUSDONORTE

    SO JOSDOCALADO

    MUQUI ATLIOVIVCQUA

    MARATAZES

    ITAPEMIRIM

    CACHOEIRO DEITAPEMIRIM

    JERNIMOMONTEIRO

    ALEGRE

    GUAU

    DORESDORIO PRETO

    D.DE SOLOURENO

    IBITIRAMA

    MUNIZ FREIRE

    CASTELO

    VARGEMALTA

    CONCEIODOCASTELO

    DOMINGOS MARTINS

    ALFREDOCHAVES

    ANCHIETA

    PIMA

    ICONHA

    RIO NOVODOSUL

    IRUPI

    IBATIBA

    V.NOVADOIMIGRANTE

    BREJETUBA

    AFONSOCLUDIO

    SANTAMARIA

    SANTALEOPOLDINA

    GUARAPARI

    MARECHALFLORIANO

    LARANJADATERRA

    BAIXO GUAND

    ITAGUAU

    SO ROQUEDOCANA

    SANTATERESA

    FUNDO

    SERRA

    IBIRAU

    JOONEIVA

    ITARANA

    COLATINA

    MARILNDIA

    GOVERNADORLINDEMBERG

    RIO BANANALPANCAS

    ALTORIO NOVO

    GUIABRANCA

    MANTENPOLIS

    NOVAVENCIA

    SO GABRIELDAPALHA

    VILAVALRIO

    SOORETAMA

    LINHARES

    JAGUAR

    ARACRUZ

    CARIACICA

    VILAVELHA

    VITRIA

    SO MATEUS

    CONCEIODABARRA

    PEDRO CANRIO

    MONTANHA

    PONTOBELO

    PINHEIROS

    ECOPORANGA

    BOAESPERANA

    VILAPAVO

    BARRADESO FRANCISCO

    GUADOCEDONORTE

    MUCURICI

    PCHSo Pedro

    UTEAracruz

    (SubestaoMesquita)

    SerraSede

    DETALHE

    REGIO DAGRANDE VITRIA

    Ocea

    no

    Atl

    ntic

    o

    UTE Fibrasa Embalagens

    UTE CST

    UTE Vitria Apart Hospital

    UTE Sol

    UTE Wal MartSams Vitria

    UTE Shopping Praia da Costa

    UTE Auto Servio Fa

    UTEViana

    FURNAS (CAMPOS)

    FURNAS (OURO PRETO)

    FURNAS (VITRIA)

    FURNAS(CAMPOS)

    CariacicaVitria

    Serra

    Vila Velha

    Viana

    LD 34,5 KV

    Subestao Existente

    RegioNoroeste I

    RegioExtremo Norte

    RegioLitoral Norte

    RegioNoroeste II

    RegioPolo Colatina

    RegioPolo Linhares

    RegioMetropolitana

    RegioCentral Serrana

    Regio

    Sudoeste Serrana

    RegioCapara

    RegioPolo Cachoeiro

    Regio MetrpoleExpandida Sul

    LD 69 KV

    LD 138 KV

    LT 345 KV

    RIO DE JANEIRO

    OCEANO

    ATLNTIC

    O

    BAHIA

    rea de Concesso da EDP Escelsa

    MIMOSODOSUL

    DETALHE

    Usina Hidreltrica (UHE)

    Central Geradora Hidreltrica (CGH)

    Usina Termeltrica (UTE)

    LT 230 KV Mascarenhas /Verona

    rea de Concesso da ELFSM

    LT 500 KV Mesquita /Viana 2 C-1 ES

    LT 230 KV Mascarenhas /Linhares 2 (Construo)

    (Construo)

    Fonte:Aspe

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    60/120

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    61/120

    ESPRITOSANTO

    CLIMATOLOGIA DO

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    62/120

    OEsprito Santo detentor de uma rea aproxima-da de . kme situa-se na faixa leste do Su-deste brasileiro, onde o regime pluviomtrico tipicamente sazonal, apresentando dois perodos distin-

    tos: um com grande volume de chuva e outro com decrs-cimo acentuado de pluviosidade. Contudo, isso no signi-

    fica que a variabilidade interanual se comporte num ni-

    co padro nas escalas de tempo e espao.

    De acordo com Nunes, Vicente e Candido () []e

    Alves et al. ()[], o incio do perodo chuvoso na re-

    gio Sudeste do Brasil est ligado ao padro de circulao

    e termodinmica regional e atuao da Zona de Conver-

    gncia do Atlntico Sul (ZCAS), que vo se consolidando

    no decorrer da primavera, contribuindo para a ocorrn-

    cia de chuvas convectivas, muitas vezes volumosas. Naestao menos chuvosa, a influncia dos fenmenos de

    grande escala, como aqueles associados a massas de ar

    frio e seco, acarretam uma diminuio dos valores de pre-

    cipitao no sentido do litoral para o interior da regio.

    Apesar de sua pequena extenso territorial, o Esprito

    Santo possui uma grande diversidade climtica, que pode

    variar de clima quente e seco a clima frio e chuvoso.

    A variabilidade das chuvas no Estado est condicionada,

    em parte, s suas caractersticas geogrficas. Isso se d

    pelo fato de possuir reas montanhosas, principalmente

    em sua parte central e sul, contrastando com regies pla-

    nas ao longo do litoral e no norte do Estado [].

    De maneira geral, o perodo com volume de precipita-

    o mais baixo vai de maio a setembro e o de maior volu-

    me, de outubro a abril (mapas e ) [][][]. Os maiores

    acumulados de chuva do Estado ocorrem nas regies lito-

    rneas (em torno de . mm por ano) e em reas com

    altitudes elevadas (.-. mm/ano) (Mapa ), sen-

    do que novembro e dezembro so os meses nos quais se

    registram os maiores volumes mensais de precipitao.

    Durante o perodo chuvoso, os acumulados mdios no Es-tado ficam em torno de mm, mas superam os .

    mm nas montanhas capixabas e no passam de mm

    na regio de Baixo Guandu, no centro-norte e no litoral

    sul (Mapa ). No perodo de menor precipitao, os maio-

    res acumulados ocorrem no litoral e em parte da regio

    serrana, com at mm. J no Centro-Oeste, o volume

    no chega a mm (Mapa ). Os meses de junho, julho

    e agosto so, em mdia, os meses com menores registros

    de precipitao mensal.

    400'0"W

    400'0"W

    410'0"W

    410'0"W

    420'0"W

    420'0"W

    180'0"S

    180'0"S

    190'0"S

    190'0"S

    200'0"S

    200'0"S

    210'0"S

    210'0"S

    Precipitao Mdia Anual no Esprito Santo(Perodo Chuvoso)

    OCEANO

    ATLNTICO

    RJ

    MG

    BA

    0 40 80 12020km

    Projeo UTM - Zona 24 Sul, SIRGAS 2000

    Precipitao (mm)

    1.800

    400'0"W

    400'0"W

    410'0"W

    410'0"W

    420'0"W

    420'0"W

    180'0"S

    180'0"S

    190'0"S

    190'0"S

    200'0"S

    200'0"S

    210'0"S

    210'0"S

    Precipitao Mdia Anual no Esprito Santo(Perodo Seco)

    OCEANO

    ATLNTICO

    RJ

    MG

    BA

    0 40 80 12020km

    Projeo UTM - Zona 24 Sul, SIRGAS 2000

    Precipitao (mm)

    1.800

    Fonte:Sistema deInformaes

    Meteorolgicas,Incaper

    Fonte: doSistema deInformaes

    Meteorolgicasdo Incaper

    Mapa : Precipitao mdiaanual (-) para o perodoseco no Esprito Santo (mm)

    Mapa : Precipitao mdiaanual (-) para o perodochuvoso no Esprito Santo (mm)

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    63/120

    400'0"W

    400'0"W

    410'0"W

    410'0"W

    420'0"W

    420'0"W

    180'0"S

    180'0"S

    190'0"S

    190'0"S

    200'0"S

    200'0"S

    210'0"S

    210'0"S

    Precipitao Mdia Anual no Esprito Santo

    Fonte dos dados: Incaper, INMET,CPTEC/INPE e ANA

    OCEANO

    ATLNTICO

    RJ

    MG

    BA

    0 40 80 12020

    km

    /Projeo UTM - Zona 24 Sul, SIRGAS 2000

    Limite Municipal (ES)Estados Vizinhos

    Fonte Cartogrfica: GEOBASES

    Precipitao (mm)

    1.800

    Fonte:Sistema deInformaes

    Meteorolgicas

    do Incaper

    Mapa : Precipitao mdia anual (-) no Esprito Santo (mm)

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    64/120

    Em relao s temperaturas, S et al. () fizeram

    uma estimativa para o Esprito Santo por meio da meto-

    dologia inicialmente adotada por Feitoza et al. ()[]. A

    faixa leste do Esprito Santo aquela que apresenta m-

    dia anual das mximas e mnimas mais uniformes. Con-forme mostram os mapas e , o litoral do Estado pos-

    sui temperaturas mnimas mdias entre e C e mxi-

    mas de a C ao longo do ano, sendo que a maior va-

    riao das mximas nessa rea ocorre na regio da Gran-

    de Vitria (mdia das mximas variando entre e C).

    O norte, o centro-norte e o centro-sul do Estado (altitudes

    que variam entre e m) apresentam mnimas m-

    dias anuais em torno de -C e mximas ao redor dos

    -C. As reas de divisa do Esprito Santo com as me-

    sorregies mineiras do Rio Doce e do Mucuri (regio no-roeste do Estado), que apresenta orografia (relevo) varia-

    da, tambm mostram-se assimtricas tanto nas mximas

    (-C), quanto nas mnimas (-C) mdias anuais. A

    regio serrana tem mnimas anuais mdias em torno dos

    -C e mximas na casa dos -C, mas ocorrem tem-

    peraturas mdias menos baixas nas localidades intermedi-

    rias dessa regio (altitudes menos elevadas), com mximas

    anuais mdias entre e C e mnimas entre e C. Atemperatura mdia anual verificada para o Estado de

    a C na regio serrana e a C nas demais regies.

    As menores mdias das mnimas e das mximas anuais

    ocorrem entre junho e agosto em todo o Estado, ou seja,

    exatamente na poca do inverno, quando as invases de ar

    frio so mais intensas e frequentes e a insolao menor

    no hemisfrio sul. As mximas e mnimas mdias anuais

    mais elevadas no Esprito Santo so observadas no vero,

    ou seja, entre janeiro e maro, quando ocorre o pico de

    insolao e as invases de ar polar so mais fracas e me-nos frequentes no hemisfrio. Mnimas um pouco elevadas

    tambm ocorrem no ms de dezembro, quando se observa

    tambm o pico da estao chuvosa no Estado.

    400'0"W

    400'0"W

    410'0"W

    410'0"W

    420'0"W

    420'0"W

    180'0"S

    180'0"S

    190'0"S

    190'0"S

    200'0"S

    200'0"S

    210'0"S

    210'0

    "S

    BA

    RJ

    OCEANO

    ATLNTICO

    0 50 10025

    km

    Temperatura Mdia Anual no Esprito Santo

    MG

    Temperatura (C)32

    Mapa : Temperaturamdia anual no EspritoSanto. Adaptadode S et al. ()

  • 7/13/2019 Energia Solar No ES 2013

    65/120

    400'0"W

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    180'0"S

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    0 50 10025

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    Temperatura Mxima Mdia Anual no Esprito Santo

    MG

    Temperatura (C)

    32

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    BA

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    Temperatura Mnima Mdia Anual no Esprito Santo

    MG

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    Mapa : Temperaturamxima mdiaanual no EspritoSanto. Adaptado

    de S et al. ()

    Mapa :Temperat