Anais da 17 Semana de Enfermagem da Unisinos · 2020. 11. 3. · Gefferson Antonio Fioravanti...

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JOEL ROLIM MANCIA SANDRA MARIA CEZAR LEAL ANA MARIA VIEIRA CARDOSO (Organizadores) Anais da 17 a Semana de Enfermagem da Unisinos

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Joel Rolim manciaSandRa maRia cezaR leal

ana maRia VieiRa caRdoSo(organizadores)

Anais da 17a Semana de Enfermagem da Unisinos

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OrganizadoresJoel Rolim Mancia

Sandra Maria Cezar LealAna Maria Vieira Cardoso

© Dos Autores

Os autores são responsáveis pela publicaçãoAssociação Brasileira de Enfermagem – ABEn-RSAv. Venâncio Aires, 1191/142 – Bom Fim Porto Alegre-RS – Fone/Fax (51) 3332-8622 E-mail: [email protected]

Comissão de publicaçõesJoel Rolim Mancia

Iride Cristofoli CaberlonMaira Buss Thofehrn

Rosmari WittDenise Azambuja ZoccheSandra Maria Cezar Leal

CapaLeonardo Hofstatter

Editoração eletrônica Formato Artes Gráficas

Semana de Enfermagem da Unisinos (17. : 2017 : Porto Alegre, RS). Anais da 17a Semana de Enfermagem da Unisinos , 10 a 11 de maio de 2017

/ organizado por Joel Rolim Mancia, Sandra Maria Cézar Leal e Ana Maria Vieira Cardoso. Porto Alegre : Associação Brasileira de Enfermagem,

ABEn-RS, 2017. 64 p. ; 24 cm.

ISBN 978- 85-68664-02-5

1. Enfermagem. 2. Serviços de Enfermagem. 3. Congressos. I. Mancia, Joel Rolim. II. Leal, Sandra Maria Cézar. III. Cardoso, Ana Maria Vieira. IV. Título.

CDU 616-083(063)

Comissão Organizadora Ana Maria Vieira Cardoso, Coordenadora

Aline Aparecida da Silva PierottoAne Isabel Linden

Gefferson Antonio Fioravanti JuniorJoannie dos Santos Fachinelli Soares

Lisiane Reschke PiresSandra Maria Cezar Leal

Vânia Schneider

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 3

Sumário

ApresentAção ............................................................................................................................. 7

pArto norMAL VersUs CesÁreA: um relato de experiência ................................... 9 Alessandra Lopes, Bruna Belmonte, Helena Santos Vitanof, Thaís Vicente Abreu e Mariana Bello Porciuncula

reLAto De eXperIÊnCIA De ACADÊMICAs De enFerMAGeM no CUIDADo Ao pACIente peDIÁtrICo portADor De DoençA CrÔnICA ................ 11Aline Aparecida da Silva Pierotto, Taís Saraiva Marques e Morgana Hanauer

reLAto De MULHeres QUe tIVerAM pArto norMAL e sUAs eXperIÊnCIAs Do ContAto peLe A peLe ........................................................................... 13Aline Aparecida da Silva Pierotto e Lauanda Teixeira Alves²

reLAto De eXperIÊnCIA: VIsItA DoMICILIAr Ao BInÔMIo Mãe-FILHo .............. 15Aline Casco Flores Rodrigues, Ana Maria Pedrolo Ribeiro e ânia Schneider

testes rÁpIDos pArA DoençAs seXUALMente trAnsMIssÍVeIs nAs estrAtÉGIAs De sAÚDe DA FAMÍLIA: saberes e fazeres dos enfermeiros ......................................................................................... 17Amanda dos Santos Benvinda e Andréia Burille

o Uso De MÉtoDos não-FArMACoLÓGICos pArA ALÍVIo DA Dor DUrAnte o trABALHo De pArto ........................................................................ 19Bruna Belmonte, Helena Santos Vitanof, Marina Bello Porciuncula e Thaís Vicente Abreu

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.4

perFIL De eXAMes CItopAtoLÓGICos CoLetADos eM estrAtÉGIA De sAÚDe DA FAMÍLIA ................................................................................................................ 21Carolline Fredes Dias e Márcia Rejane Strapasson

perCepçÕes DA eQUIpe MULtIproFIssIonAL soBre o AtenDIMento A pArADA CArDIorespIrAtÓrIA eM UnIDADes De InternAção ......................... 23Carolinne Attademo, Fernanda Barros Santos, Geferson Antônio Fioravanti Junior e Zoraide Immich Wagner

A reLeVânCIA Do projeto sAMU CIDADão nA AtUAção DA popULAção Frente A sItUAçÕes De UrGÊnCIA .................................................... 25Carolinne Attademo, Fernanda Barros Santos, Nichollas Costa Rosa,Dinora Cluadia Cenci e Rosane Mortari Ciconet

AtenDIMento De testes rÁpIDos CoM resULtADos reAGente pArA HIV e sÍFILIs ................................................................................................. 27Danieli Luana Vieira, Patrícia de Oliveira e Andréia Burille

IMpLeMentAção DA sIsteMAtIZAção DA AssIstÊnCIA De enFerMAGeM InForMAtIZADA eM UMA InstItUIção De LonGA perMAnÊnCIA De IDosos ........................................................................................ 29Elisângela Silveira Vichinhéski Garcia, Mariana Martins dos Santos, Luzimare Matos Azevedo e Vânia Schneider

CArACterIZAção Dos UsUÁrIos portADores De DIABetes MeLLItUs e HIpertensão ArterIAL sIstÊMICA eM UMA UnIDADe BÁsICA De sAÚDe Do MUnICÍpIo De porto ALeGre ................................................................... 31Fabiane Cristina Träsel Bernardes e Vania Celina Dezoti Micheletti

MAMoGrAFIAs resULtADo BI-rADs 4 oU sUperIor eM MULHeres AtenDIDAs eM estrAtÉGIA De sAÚDe DA FAMÍLIA .............................. 33Juliana da Silva Alves e Márcia Rejane Strapasson

MÉtoDos não FArMACoLÓGICos pArA ALÍVIo DA Dor DUrAnte o trABALHo De pArto: uma revisão integrativa ....................................... 35Karine Silva Guimarães e Mariana Bello Porciuncula

perCepção De ACADÊMICAs De enFerMAGeM no CUIDADo A GestAnte eM sItUAção De perDA FetAL .................................................................... 37Leticia Godoy, Carolinne Attademo, Mariana Bello Porciuncula

A perCepção Dos ACADÊMICos De enFerMAGeM soBre A VIsItA DoMICILIAr: um relato de experiência .................................................................. 39Luana Machado Praxedes, Caroline Guarnieri, Rafaela Cherruti,Simone Cristiane Fiorin Bairros, Suellen Liz Leão Marques e Andréia Burille

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 5

GerenCIAMento De resÍDUos eM UMA UnIDADe De sAÚDe DA FAMÍLIA: relato de experiência em atividade de educação em saúde ..................... 41Luciana Pinto Marta, Luana de Abreu, Marcela Siqueira Pereira,

Natasha Alexandra da Silva Assis, Rafael Mülher Nascimento e Joannie S. Fachinelli Soares

LIDerAnçA eM enFerMAGeM: desafios para os enfermeiros ................................... 43 Marcia Salete Petry e Ane Isabel Linden

BrInQUeDoteCA InFAntIL HospItALAr: um relato de experiência........................ 45Maria Carolina Siqueira Nunes, Daiane Alexsandra Smaniotto,

Elisete Charão de Lima, Sabrina Reimundo Ribeiro, Tiele Francine Dornelles, Veronica Sanguitan e Aline Aparecida da Silva Pierotto

reLIGIão e espIrItUALIDADe: estratégias de familiares de pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva adulto para enfrentar a hospitalização .............................................................................................. 47Naama Laísa da Rosa Scharlau e Ana Maria Vieira Cardoso

CArACterIZAção DA popULAção eM sItUAção De rUA CADAstrADA no ConsULtÓrIo nA rUA Do GHC/porto ALeGre ...................................................... 49Nichollas Costa Rosa, Greice Kelli Souza, Carina Oliveira, Julia Degues, Karin Viegas e Sandra Maria Cezar

IMpLAntAção Do GenoGrAMA e eCoMApA: relato de experiência em um serviço escola................................................................................................................... 51Rafael Muller Nascimento e Marcia Travi Heurich

CUIDADos pALIAtIVos À CrIAnçA CoM CânCer: revisão integrativa .................. 53Rafaela Cheruti Oliveira e Aline Aparecida da Silva Pierotto

InternAçÕes HospItALAres por ConDIçÕes sensÍVeIs À Atenção prIMÁrIA no estADo Do rIo GrAnDe Do sUL ......................................... 55Roberta Manfro Lopes, Silvana Carloto Andres, Débie Garlet Osmari e Priscila Schmidt Lora

GrUpo De GestAntes eM UMA esF: um relato de experiência ................................ 57Simone Cristiane Fiorin Bairros, Luana Machado Praxedes, Marcieli Barboza Magnus, Solange Ferrarezi, Suellen Liz Leão Marques e Márcia Rejane Strapasson

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perCepção Dos ACADÊMICos De enFerMAGeM no CUIDADo Do neonAto: um relato de experiência ......................................................... 59Suellen Liz Leão Marques, Caroline Guarnieri, Luana Machado Praxedes, Rafaela Cheruti, Simone Cristiane Fiorin Bairros e Aline Aparecida da Silva Pierotto

PREVALÊNCIA DE CASOS DE COQUELUCHE EM MENORES DE TRÊS MESES NO BrAsIL: um recorte temporal de 2007 a 2016................................ 61Taine Tuziane Fischborn Andriolla, Juliana Dourado Patzer, Ivone Menegolla, Vânia Celina Dezoti Micheletti e Priscila Lora

preVALÊnCIA De sInAIs e sIntoMAs De CoMpLICAçÕes Do pÉ DIABÉtICo eM UsUÁrIos De UM AMBULAtÓrIo De enDoCrInoLoGIA De porto ALeGre ..... 63Valdete Antunes, Karin Viegas e Geferson Antonio Fioravante Junior

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17a SEMANA DE ENFERMAGEM DA UNISINOS

espaço de conhecimento

Joel Rolim Mancia

R eunimos trabalhos produzidos pelos docents/discentes que abordam, desde perspectivas teóricas bastante distintas, e por vezes com certo conflito, uma variedade de temas que fizeram a agenda educativa,

assistencial e política da 17a Semana de Enfermagem da Unisinos em 2017. Ao misturar tal multiplicidade em torno de noções polissêmicas como as da humanização e do trabalho e investor em sua materialidade neste e-book, a ABEn dá visibilidade à densidade e abrangência de sua pauta, que interessa a todas/os que atuamos nesse campo professional. Contribui, também, criando mais um espaço que permite questionar, tensionar ou deslocar algumas das amarras que delimitam o que se pensa, se ensina e se faz, hoje, no âmbito da enfermagem brasileira.

Cada leitura de texto é uma leitura negociada no sentido de que há uma negociação da parte do leitor entre a posição criada pelo texto e a concepção que o leitor traz a esse texto. Assim escrevemos aqui como apresentação uma

Apresentação

* Professor do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Unisinos.

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das versões possíveis de se falar sobre a Semana de Enfermagem, estratégia criada em 1940 pela Escola de Enfermagem Anna Nery e com o objetivo principal de homenagear a patrona da escola.

Incorporada pela ABEn em sua agenda de eventos.É uma atividade de-senvolvida em âmbito nacional, como efetivo instrumento monopolizador da categoria professional em torno de determinada temática anualmente.

Entretanto, os profissionais de enfermagem e as instituições de saúde também comemoram a Semana de maneiras bem originais como celebrações religiosas, homenagens aos trabalhadores de enfermagem, pequenos eventos científicos, palestras, enfim, em cada canto do país está presente a lembrança da enfermagem.

Na Unisinos esse ano celebramos a 17a Semana da Enfermagem com apresentação de temas livre durante o evento e, agora neste ebook incluimos os resumos dos trabalhos.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 9

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

pArto norMAL VersUs CesÁreA: um relato de experiência

Alessandra Lopes1

Bruna Belmonte1

Helena Santos Vitanof1

Thaís Vicente Abreu1

Mariana Bello Porciuncula2

Introdução: Entende-se como parto normal ou espontâneo aquele cuja expulsão do feto ocorre por via vaginal, com ou sem o uso de métodos in-tervencionistas. O parto por cesariana consiste na retirada do feto por um procedimento cirúrgico realizado através de incisões na parede abdominal e na parede uterina. (MELO; DAVIM; SILVA, 2015). Objetivo: Relatar a experiência vivenciada em relação ao parto normal e o parto cesárea, eviden-ciando suas vantagens e desvantagens. Metodologia: Relato de experiência vivenciada pelas acadêmicas de Enfermagem matriculadas na disciplina de Saúde da mulher e do recém-nascido, durante a realização do estágio curricu-lar durante o mês de abril de 2017 em uma instituição de referência do estado para parturição. Considerações finais: As vantagens relacionadas ao parto normal são relativamente maiores comparadas ao parto cesariano, as quais são: recuperação mais rápida da mulher; alta hospitalar em 48 horas; contato pele a pele com o recém-nascido logo ao nascer; sem restrição alimentar antes do parto e após o parto; uso de métodos menos intervencionismo no trabalho de parto. (MELO; DAVIM; SILVA, 2015). A dor é referida pelas parturien-1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.2 Docente do Curso de Enfermagem da Unisinos, Doutoranda do PPGENF/UFRGS, orientadora do

trabalho.

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tes como a principal desvantagem deste tipo de parto. Quanto à cesariana, há vantagens de ausência de dor na parturição, no entanto esta é sentida após cessação dos efeitos da anestesia, além de possível incomodo no local da incisão cirúrgica; a recuperação é tardia, com restrições alimentares e de movimento até a recuperação total da mulher. (MELO; DAVIM; SILVA, 2015). Constatou-se que o contato pele a pele e o aleitamento materno nas primeiras horas de vida ficam prejudicados, devido a anestesia e a posição cirúrgica. O profissional de enfermagem deve incentivar as gestantes ao parto normal devido aos benefícios a este associado, e a cesárea deve ser realizada apenas quando houver uma real indicação, tais como distócias, sofrimento fetal e desproporção céfalo-pélvica.

Palavras-chave: Parto Normal. Cesárea. Assistência ao parto.

reFerÊnCIA

MELO, Jácia Kaline Ferreira de; DAVIM, Rejane Marie Barbosa; SILVA, Richardson Rosen-do Algusto da. Vantagens e desvantagens do parto normal e cesariano: opinião de puérperas. Revista de pesquisa cuidado é fundamental on line, Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, p. 3197-3205, out.-dez. 2015. Disponível em: < http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofunda-mental/article/view/3635/pdf_1694 >. Acesso em: 22 abr. 2017.

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Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

reLAto De eXperIÊnCIA De ACADÊMICAs De enFerMAGeM no CUIDADo Ao pACIente peDIÁtrICo portADor De DoençA CrÔnICA

Aline Aparecida da Silva Pierotto¹Taís Saraiva Marques²

Morgana Hanauer³

Introdução: As doenças crônicas constituem um dos principais pro-blemas de saúde, em decorrência do seu progressivo crescimento nos últimos anos. Na pediatria, a cronicidade integra a permanência da doença na criança por mais de três meses, o comprometimento por limitações e marcos no de-senvolvimento infantil, a necessidade de apoio para as funções humanas e a vulnerabilidade das condições físicas e psicossociais. (OMS, 2003; MOREI-RA; GOMES; SÁ, 2013; HOCKENBERRY; WILSON, 2011). Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem no cuidado a pacientes portadores de doenças crônicas. Método: As acadêmicas atuaram no contato direto a pacientes portadores de doenças crônicas em uma unidade clínica pe-diátrica de um hospital público de Porto Alegre. Esta vivência se deu por aulas teórico-práticas da atividade acadêmica Saúde da Criança e do Adolescente do curso de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNI-SINOS), em março de 2017. A proposta estava na interação com pacientes pediátricos portadores de diversas patologias crônicas, realização dos cuidados de enfermagem e elaboração de planos de intervenção para aprimoramento 1 Enfermeira, Mestre em Saúde da Criança, Docente do Curso de Enfermagem da Universidade do Vale

do Rio dos Sinos – UNISINOS, orientadora do trabalho.2 Acadêmica do 9º Semestre do Curso de Enfermagem – UNISINOS e relatora do trabalho.3 Acadêmica do 9º Semestre do Curso de Enfermagem – UNISINOS

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destes cuidados. Conclusão: Diante da atuação, identificou-se o quão gran-dioso e cuidadoso é o trabalho de uma equipe pediátrica envolta por diversos e complexos casos crônicos que demandam um atendimento minucioso para o bom crescimento, desenvolvimento e tratamento das crianças. Consideramos de extrema importância o trabalho do enfermeiro pediátrico quanto ao trata-mento e identificação de cuidados prestados a estas crianças. Entende-se que o conhecimento científico é a base para a identificação de sinais de diferentes patologias, porém a humanização é entendida pelas alunas como a principal forma de cuidado perante o cenário atual da saúde no Brasil.

Palavras-chave: Crônicos. Pediatria. Enfermagem.

reFerÊnCIAs

HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. Trad. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

MOREIRA, Martha C. N.; GOMES, Romeu; SÁ, Miriam R. C. de. Doenças crônicas em crianças e adolescentes: uma revisão bibliográfica. Fiocruz, Rio de Janeiro, p. 2083-94, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v19n7/1413-8123-csc-19-07-02083.pdf>. Acesso em: 13. Abr. 2017.

Organização Mundial da Saúde (OMS). Cuidados inovadores para condições crônicas: com-ponentes estruturais de ação: relatório mundial. Brasília: OMS; 2003. Disponível em: <http://www.who.int/chp/knowledge/publications/icccportuguese.pdf>. Acesso em: 13. Abr. 2017.

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Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

reLAto De MULHeres QUe tIVerAM pArto norMAL e sUAs eXperIÊnCIAs

Do ContAto peLe A peLe Aline Aparecida da Silva Pierotto¹

Lauanda Teixeira Alves²

Introdução: O contato pele a pele deve ser estabelecido entre mãe-filho saudáveis e deve-se iniciar imediatamente após o parto, o bebê deve ser colocado despido em posição prona sobre abdome ou tórax da mãe, e deve ter duração média de 40 a 60 minutos. (MATOS et al., 2010; SANTOS et al., 2014). Segundo Matos et al (2010, p.999), “O contato pele a pele acalma a mãe e seu bebê que entram em sintonia única proporcionada por esse momen-to”, a amamentação também aparece com papel de destaque dentre os muitos benefícios provenientes do contato pele a pele. Objetivo: investigar como as mulheres que tiveram parto normal, relatam a experiência do contato pele a pele com o recém-nascido imediatamente após o nascimento. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa, ocorreu por meio de pesquisa semiestruturada com mulheres pós parto natural na unidade do Alojamento Conjunto do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Porto Alegre/ RS. Resultados: Participaram da pesquisa 10 mulheres que tiveram seus bebês de parto natural, e que passaram pela experiência do con-tato precoce pele a pele na sala de parto. Todas as participantes relataram que aquele momento foi muito importante para o vínculo delas com seu bebê e a 1 Enfermeira, Mestre em Saúde da Criança, Docente do Curso de Enfermagem da Universidade do Vale

do Rio dos Sinos – UNISINOS, orientadora do trabalho.2 Acadêmica do 11º Semestre do Curso de Enfermagem – UNISINOS e relatora do trabalho.

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maioria das entrevistadas relataram não terem sido orientadas nem questiona-das se gostariam de realizar o contato pele à pele com seu bebê. Conclusão: A assistência e as orientações passadas para as mulheres no momento do parto assumem um significado especial e extremamente relevante para o sucesso dessa prática, sendo percebida de maneira positiva quando as mulheres são bem assistidas e orientadas, fato que favorece a aproximação precoce entre a mãe e o bebê, formação de vínculo e maior adesão à amamentação.

Palavras-chave: Parto. Recém-nascido. Parto humanizado. Nascimen-to. Relações mãe e filho.

reFerÊnCIAs

SANTOS,Luciano Marques; SILVA, Jucélia Cavalcante Rodrigues; CARVALHO, Evanilda Souza de Santana; CARNEIRO, Ana Jaqueline Santiago; SANTANA, Rosana Castelo Bran-co; FONSECA, Maria Cristina de Camargo. Vivenciando o contato pele a pele com o recém-nascido no pós-parto como um ato mecânico. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 67, n. 2, p. 202-207. Março-Abriu 2014. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672014000200202 >Acesso em: 14 abr. 2017.

MATOS, Thaís Alves et al. Contato precoce pele a pele entre mãe e filho: significado para as mães e contribuições para enfermagem. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 63, n.6, p 998-1004.Dezembro 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672010000600020&script=sci_arttext.>Acesso em: 14 abr. 2017.

CRUZ, Daniela Carvalho dos Santos; SUMAN, Natália de Simoni; SPÌNDOLA, Thelma. Os cuidados imediatos prestados ao recém-nascido e a promoção do vínculo mãe-bebê. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v.41, n.4, p.690-697, Dez 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342007000400021>. Acesso em: 14 abr. 2017.

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Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

reLAto De eXperIÊnCIA: VIsItA DoMICILIAr Ao BInÔMIo Mãe-FILHo

Aline Casco Flores Rodrigues1

Ana Maria Pedrolo Ribeiro2

Vânia Schneider3

Introdução: A Rede Cegonha (BRASIL, 2011) preconiza a visita do-miciliar, na primeira semana de vida do recém-nascido (RN), como estratégia de cuidado a saúde, do binômio mãe/bebê. Objetivo: Relatar a experiência de visitas domiciliares para o binômio mãe/bebê contextualizando as principais necessidades de cuidado percebidas no ambiente doméstico. Metodologia: Relato de experiência de visitas domiciliares realizadas na atividade acadêmica Estágio Curricular I, em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) no mu-nicípio de São Leopoldo/RS. Foram realizadas duas visitas domiciliares, com duração de aproximadamente 60 minutos cada no período de março à abril de 2017. As visitas foram planejadas a partir da notificação dos nascimentos pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e o apoio da Enfermeira da equipe de saúde da família (eSF). Dos bebês visitados, um nasceu de parto vaginal e outro de parto cesáreo, ambos a termos. No dia da visita, um tinha quarto dias e o outro cinco dias de vida. Na ocasião, as mães relataram que realizaram mais de seis consultas de pré-natal, conforme preconiza o Brasil 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Email: aline-

[email protected] Enfermeira, Especialista em Saúde Coletiva pela Residência Multiprofissional em Saúde – Centro de

Saúde Escola Murialdo – Escola de Saúde Pública do RS.3 Enfermeira, Docente na UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Mestre em Saúde

Coletiva, Pós-graduada em enfermagem Obstétrica. Orientadora do trabalho.

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(2011). Percebeu-se que as mães tinham bom vínculo com os bebês; estavam amamentando exclusivamente ao peito, mas referiram dificuldade na técnica de aleitar. A avaliação do binômio mãe/bebê mostrou a necessidade de refor-çar a técnica de amamentação, cuidados com higiene, com coto umbilical, com sinais de intercorrências do período puerperal. A referida visita, permi-tiu a valoração do encaminhamento de documentações como cartão do SUS e registro de nascimento, e outras orientações visando a promoção à saúde do bebê, como a vacinação e a triagem neonatal. Conclusões: Destacamos a importância da visita domiciliar, na primeira semana de vida do bebê, para fortalecer e solidificar o vínculo do binômio e da família com a equipe de saúde. Como também, potencializar o cuidado no contexto domiciliar e con-sequente identificação precoce de intervenções.

Palavras-chave: Visita domiciliar. Binômio. Cuidado.

reFerÊnCIAs

BRASIL. Manual prático para implementação da Rede Cegonha. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 272 p.

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Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

testes rÁpIDos pArA DoençAs seXUALMente trAnsMIssÍVeIs nAs estrAtÉGIAs De sAÚDe DA FAMÍLIA:

saberes e fazeres dos enfermeirosAmanda dos Santos Benvinda1

Andréia Burille2

Introdução: O fortalecimento da atenção básica como ordenadora do cuidado no Sistema Único de Saúde, possibilitou que os testes rápidos (TR) para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), antes realizados em centros especializados, fossem descentralizados para Unidades Básicas de Saúde (UBS). (BRASIL, 2010). Além da ampliação de acesso ao diagnóstico e tratamento das ISTs, essa oferta mobilizou novos saberes e fazeres dos profissionais que gradualmente precisam ser incorporados ao cotidiano de trabalho das equi-pes. Objetivo: analisar a atuação de enfermeiros da ESF (Estratégia de Saúde da Família) diante oferta e aconselhamento dos TR para ISTs. Metodologia: estudo qualitativo, tipo descritivo exploratório, que teve como informantes cinco enfermeiros de UBS com ESF de São Leopoldo. As informações fo-ram geradas por entrevistas semiestruturadas e observação dos atendimentos registrada em diários de campo, em agosto e setembro de 2016, sendo poste-riormente, analisadas por técnica de analise temática. Resultados: Os enfer-meiros relataram que todas as pessoas deveriam realizar testagem, entretanto, no cotidiano essa é ofertada para usuários que mencionam ou estão sujeitos 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio do Sinos-Unisinos.2 Enfermeira Mestre e Doutoranda em Enfermagem pela UFRGS-Professora na Universidade do Vale

do Rio dos Sinos-Unisinos.

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à situações de risco para às ISTs e gestantes, como parte de protocolo de pré-natal. Além disso, foram pontuados atendimentos agendados pelos usuários. Observou-se de alguns enfermeiros agendamentos com intervalo de 30 minu-tos, o que pode refletir na qualidade do atendimento, uma vez que somente a execução do TR requer esse tempo, comprometendo o aconselhamento pré e pós testagem. Nos diálogos com usuários, os entrevistados referiram apro-fundar situações de exposição, bem como frisar o uso de preservativos e o não compartilhamento de alicates de unha e aparelhos descartáveis de barbear. Considerações: salienta-se que abordagens de educação e ampliação do acon-selhamento podem auxiliar na qualificação das práticas profissionais.

Palavras-chave: Testes Rápidos. Aconselhamento. Enfermagem. Aten-ção Básica. Estratégia de Saúde da Família.

reFerÊnCIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. HIV: Estratégias para utilização de testes rápidos no Brasil. Departa-mento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 19

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

o Uso De MÉtoDos não- FArMACoLÓGICos pArA ALÍVIo DA Dor

DUrAnte o trABALHo De pArtoBruna Belmonte1

Helena Santos Vitanof2

Marina Bello Porciuncula3

Thaís Vicente Abreu4

Introdução: Para uma assistência obstétrica de qualidade, a enferma-gem pode contribuir para o alívio da dor no momento da parturição com técnicas menos intervencionistas e desenvolver mecanismos não farmacoló-gicos para suportar a dor e o desconforto gerado pelas contrações uterinas. (BARBIERI et al., 2013). Objetivo: Relatar a experiência do uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor no trabalho de parto na prática as-sistencial de enfermagem. Metodologia: Relato de experiência da assistência ao trabalho de parto vivenciada pelas acadêmicas de Enfermagem matricula-das na disciplina Saúde da Mulher e do Recém-Nascido no estágio curricular durante o mês de Abril de 2017 em uma instituição de referência do estado para parturição. Considerações finais: Entre os métodos não farmacológicos existentes na atenção obstétrica e aqueles utilizados no campo de prática es-tão: banho de chuveiro, movimentos perineais com a bola suíça, massagem lombossacral, deambulação, diminuição da luminosidade e exercícios respi-ratórios; essas práticas foram realizadas isoladamente ou combinadas. As par-turientes assistidas pelas alunas referiram que com essas técnicas as dores no 1,2 e 4 Acadêmicas de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).3 Docente do Curso de Enfermagem da Unisinos, Doutoranda do PPGENF/UFRGS, orientadora do

trabalho.

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trabalho de parto diminuíram e se tornaram suportáveis. A implementação de tais métodos durante a assistência no trabalho de parto garante maior autono-mia e participação das mulheres durante este processo, tornando o parto mais natural e humanizado, além de diminuir as intervenções desnecessárias e invasi-vas. (ALMEIDA; ACOSTA; PINHAL, 2015). Algumas pesquisas sugerem que além de diminuírem a sensação dolorosa, tais métodos permitem a diminuição do estresse e ansiedade materna, relaxamento e a evolução do trabalho de parto. (BARBIERI et al., 2013). Esse método deve ser incentivado e disseminado, pois ainda é de pouco conhecimento e uso, para que a aplicabilidade das terapias ocorra com mais frequência, trazendo bem-estar às parturientes.

Palavras-chave: Trabalho de Parto. Assistência de enfermagem. Dor no trabalho de parto. Terapias complementares.

reFerÊnCIAs

ALMEIDA, Janie Maria de; ACOSTA, Laís Guirao; PINHAL, Marília Guizelini. Conheci-mento das puérperas com relação aos métodos não farmacológicos de alívio da dor do parto. Rev Min Enferm. Minas Gerais, v. 19, n. 3, p. 711-717, jul-set 2015. Disponível em: < http://www.reme.org.br/exportar-pdf/1034/v19n3a14.pdf>. Acesso em: 18 Abr. 2017.

BARBIERI, Márcia et al. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e dor no trabalho de parto. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 26, n. 5, p. 478-484, 2013. Disponí-vel em: < http://www.scielo.br/pdf/ape/v26n5/a12v26n5.pdf>. Acesso em: 18 Abr. 2017.

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Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

perFIL De eXAMes CItopAtoLÓGICos CoLetADos eM estrAtÉGIA

De sAÚDe DA FAMÍLIACarolline Fredes Dias1

Márcia Rejane Strapasson2

Resumo: Considerando que o Câncer de Colo de Útero é uma das prioridades das políticas de saúde no contexto da atenção integral à saúde da mulher no Brasil, destaca-se a importância de conhecer o perfil dos exames citopatológicos realizados, o que ajuda a reconhecer os fatores de risco e pos-sibilita o encaminhamento para tratamento. Objetivo: descrever o perfil dos exames citopatológicos coletados em um serviço de Estratégia da Saúde da Família (ESF) na região metropolitana de Porto Alegre-RS. Método: trata-se de uma pesquisa quantitativa de delineamento transversal descritivo retros-pectivo. A pesquisa foi realizada em um serviço de ESF na região metropolita-na de Porto Alegre-RS. Fizeram parte do estudo 201 prontuários com laudos de exames de mulheres que realizaram o exame de câncer do colo do útero (CCU). O critério de inclusão foi ter realizado exame de CCU no serviço estudado no período previsto, independentemente da idade. O recorte tem-poral analisado abrangeu o período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. Foi utilizado um formulário contendo as variáveis do estudo para a coleta das informações. A análise dos dados foi realizada no programa SPSS versão 21.0. 1 Acadêmica do 9º semestre do Curso de Enfermagem. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISI-

NOS. Autora do trabalho. E-mail: [email protected] Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul – UFRGS. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Orientadora do trabalho. E-mail: [email protected].

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Os resultados dos exames citopatológicos foram classificados de acordo com o sistema de Bethesda, 2001. (SALOMON et al, 2002). O estudo respeitou os aspectos éticos da legislação sobre pesquisa com seres humanos, conforme a Resolução nº 466/2012. Resultados: do total de laudos analisados, 3% tiveram resultados dentro dos limites da normalidade, e 95% dos laudos re-gistraram células atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas escamosas (ASC-US) e glandulares (AGUS). Do total da amostra, quatro mulheres apresentaram neoplasias, representando uma prevalência de 2% da amostra total. Conclusão: sugere-se implantar estratégias para qualifi-cação do processo de coleta e análise laboratorial de material citopatológico, buscando garantir segurança diagnóstica, tratamento e prevenção do progres-so das lesões citopatológicas.

Palavras-chave: Câncer do colo do útero. Cuidados de Enfermagem. Enfermagem na saúde da mulher.

reFerÊnCIAs SOLOMON, Diane; et al. The 2001 Bethesda System: terminology for reporting results of cervical cytology. JAMA. April 24, v. 287, n.16, p. 2114-9, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de Dezembro de 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html>. Acessado em: 25 ago 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2.ed. Caderno de Atenção Básica, nº13. Brasília: MS; 2013.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 23

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

perCepçÕes DA eQUIpe MULtIproFIssIonAL soBre o AtenDIMento

A pArADA CArDIorespIrAtÓrIA eM UnIDADes De InternAção

Carolinne Attademo1 Fernanda Barros Santos2

Geferson Antônio Fioravanti Junior3

Zoraide Immich Wagner4

Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é caracterizada pela ausência de circulação, de pulso e respiração agônica (CORRÊA et al., 2014). O uso do desfibrilador externo automático (DEA) em unidade de internação pode facilitar e agilizar o atendimento na verificação dos ritmos de PCR e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) (CORREA FILHO, 2015). Objetivo: descrever a percepção de uma equipe multidisciplinar sobre o atendimento a PCR em uma unidade de internação. Métodos: Estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa, realizado nas unidades de internação de um hospital privado no município de Novo Hamburgo. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho a agosto de 2016, com 15 profissionais de saúde. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, sob parecer nº 1.551.667. Resultados: A equipe de RCP atua de forma sistematizada e organizada e é composta em sua maioria pelo 1 Acadêmico (a) de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.2 Acadêmico (a) de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.3 Professor Mestre do curso de graduação de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio

dos Sinos.4 Professora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

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sexo feminino. Possuem funções pré-estabelecidas, realizam treinamentos, simulações realísticas e checklist de todos materiais utilizados na PCR. O uso do DEA é uma das prioridades no atendimento a PCR, possuem conhecimento sobre sua manipulação e acreditam que o equipamento colabora com o para que a equipe se sinta mais confiante e ágil. As dificuldades encontradas estão relacionadas com o estado emocional dos membros da equipe, pois a esse tipo de atendimento gera um estresse devido sua complexidade. Além disso, manter a equipe atualizada, torna-se um desafio devido à alta rotatividade de funcionários. Conclusão: A equipe multiprofissional percebe que os treinamentos e as simulações realísticas contribuem para o bom atendimento. Além disso, o uso de equipamentos como o DEA, gera um sentimento de segurança e agilidade. O estado emocional configura uma dificuldade a ser enfrentada no momento da reanimação cardiopulmonar.

Descritores: Parada cardiorrespiratória; Ressuscitação cardiopulmonar; checklist.

reFerenCIAs CORRÊA, A. D. R. et al. Atendimentos a vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar com desfibrilador externo automático em unidades de suporte básico. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 13, n. 4, p. 600, 2014. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/18936>. Acesso em: 08 abr. 2016.

CORREA FILHO, Harry (Coord.). I diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 101, n. 2, ago. 2013. Supl. 3. Disponível em: <http://publi-cacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf>. Acesso em: 07 abril 2017

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Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

A reLeVânCIA Do projeto sAMU CIDADão nA AtUAção DA popULAção

Frente A sItUAçÕes De UrGÊnCIACarolinne Attademo1

Fernanda Barros Santos1

Nichollas Costa Rosa1

Dinora Cluadia Cenci2

Rosane Mortari Ciconet3

Introdução: O projeto SAMU Cidadão é voltado para a capacitação teórico-prático em diversas situações de emergência. O reconhecimento imediato de uma parada cardiorrespiratória (PCR), acionamento rápido do serviço de emergência, inicio das manobras de ressuscitações e uso do desfibrilador externo automático constituem elos da cadeia de sobrevivência e podem ser iniciados por leigos (AHA, 2015). O tempo resposta na cidade de Porto Alegre é de 20 a 30 minutos (CICONET, 2015). A cada minuto que uma vítima de PCR não recebe manobras de ressuscitação, ela perde de 7 a 10% de chances de sobrevivência. (CORREA FILHO, 2013). Evidencia-se a necessidade de treinamento da população para aumentar as possibilidades de sobrevida dos indivíduos. Objetivo: Descrever sob o olhar de acadêmicos, a relevância do projeto SAMU Cidadão. Método: Estudo descritivo onde os autores descrevem aspectos vivenciados durante a participação no projeto, que ocorreram no mês de abril de 2017, durante o estágio curricular. 1 Acadêmico(a) de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.2 Enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU Porto Alegre.3 Professora Doutora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos

Sinos.

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Foram utilizadas a participação nas atividades e a técnica de observação estruturada. Resultados: A maioria dos participantes já passou por alguma situação de urgência e não sabiam o como agir. Dentre eles destacam-se, cuidadores de idosos, professores de educação infantil, estudantes de di- versas áreas, funcionários de empresas, e profissionais desatualizados. Nas aulas são utilizadas metodologias ativas, onde os participantes tem a oportunidade de interagir, favorecendo o compartilhamento de saberes e elucidando informações distorcidas. Conclusão: Ensinar primeiros socorros aos usuá-rios tornam os mesmos mais seguros frente a situações de urgência, o que contribui positivamente para a diminuição de agravos decorrentes do tempo de espera pelas equipes nas ocorrências. Através dos conhecimentos adquiridos durante os encontros do projeto, os participantes percebem suas responsabilidades sociais, tornam-se cidadãos replicadores de conhecimentos, além de entenderem o funcionamento dos fluxos do serviço de urgência e emergência do município de Porto Alegre.

Palavras-chave: Enfermagem. Tempo de reação. Indicadores de serviço.

reFerenCIAs

AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques das diretrizes da American He-art Association 2015: atualização das diretrizes para RCP e ACE. Edição para o português: Helio Pena Guimarães e equipe do projeto de destaque das diretrizes da AHA. Texas: [s.n.], 2015. Disponível em: <https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf>. Acesso em: 07 out. 2017.

CORREA FILHO, Harry (Coord.). I diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 101, n. 2, ago. 2013. Supl. 3. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf>. Acesso em: 07 abril 2017

CICONET, Rosane Mortati. Tempo resposta de um serviço de atendimento móvel de urgência. 2015. 124 f. Tese (Doutorado) - Curso de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

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Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

AtenDIMento De testes rÁpIDos CoM resULtADos reAGente pArA HIV e sÍFILIs

Danieli Luana Vieira¹Patrícia de Oliveira²

Andréia Burille³

Entre as ações das equipes de Atenção Básica, as testagens rápidas para infecções sexualmente transmissíveis (HIV, Hepatites B e C, e Sífilis) tem ganhado destaque e mobilizado discussões. Por compilarem estratégias sim-plificadas, os testes rápidos são assim denominados por liberarem resultados em até 30 minutos, sem fazer uso de laboratórios, podendo ser executados em diferentes pontos de atenção. (TELELAB [2017?]). Para Moraes e Nas-cimento (2016), as testagens rápidas representam uma alternativa potente de diagnóstico das doenças frente aos exames convencionais. Além disso, permi-tem agilizar o encaminhamento especializado e tratamento. Por outro lado, lançam desafios aos profissionais da atenção básica que, muitas vezes, não se sentem preparados para realizá-los, especialmente diante da possibilidade de um resultado positivo. (BENVINDA, 2016). Diante do exposto, apresenta-se um relato de experiência acerca da realização das testagens rápidas e comuni-cação de resultado reagente para as infecções de HIV e sífilis. As ações com-partilhadas decorreram nos meses de abril e maio de 2017, em uma unidade básica de saúde vinculada a atividade Saúde Coletiva: ações de intervenções, do curso de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Diante ¹ Acadêmica do curso de Enfermagem na Universidade do Rio dos Sinos (UNISINOS).² Acadêmica do curso de Enfermagem na Universidade do Rio dos Sinos (UNISINOS).³ Graduação em enfermagem. Mestre e doutoranda em Enfermagem na Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS). Docente Escola de Saúde na Universidade do Rio dos Sinos (UNISINOS).

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as vivências, foi possível aperfeiçoar as competências de boa comunicação, empatia e postura ética, essenciais para o acolhimento e promoção de práticas educativas. Percebeu-se o quanto são valorosos os momentos de aconselha-mento pré e pós teste, e o importante papel do enfermeiro diante a análise das motivações que levam os usuários a realizar as testagens. Por ser um momento delicado, a postura profissional poderá promover o vínculo ou afastamento do serviço de saúde. Desse modo, elencamos como fundamental assegurar pri-vacidade, comprometimento e sensibilidade diante do resultado, bem como buscar parcerias de cuidado junto a família. As experiências ofertaram uma visão ampliada de cuidado, em que o acolhimento, o vínculo e estabelecimen-to de parcerias solidificaram-se como importantes aliados.

Palavras-chave: Testes rápidos. Aconselhamento. ISTs.

reFerÊnCIAs BENVINDA, Amanda. Saberes e fazeres dos enfermeiros das estratégias de saúde da fa-mília: em pauta testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis. Graduação em En-fermagem. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). 2016. 44p.

MORAES, Juliano Teixeira; NASCIMENTO, Rosângela Lúcia Ferreira. Planejamento es-tratégico e implantação dos testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites Virais em uma capital brasileira: relato de experiência. Rev. Bras. Promoç. Saúde, Fortaleza, v. 29, n.1, p. 139-144, jan./mar., 2016. Disponível em: < http://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/4146/pdf>. Acesso em: 19 abr. 2017.

TELELAB. Aula 7: Testes rápidos. [S.l., 2017?]. Disponível em: <http://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22198/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis%20-%20Manu-al%20Aula%207.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2017.

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Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

IMpLeMentAção DA sIsteMAtIZAção DA AssIstÊnCIA De enFerMAGeM

InForMAtIZADA eM UMA InstItUIção De LonGA perMAnÊnCIA De IDosos

Elisângela Silveira Vichinhéski Garcia1 Mariana Martins dos Santos2

Luzimare Matos Azevedo3 Vânia Schneider4

Introdução: O envelhecimento da população é um fato que não po-demos ignorar. A longevidade, traz consigo a necessidade de um envelhecer saudável. Adequar o cuidado, priorizando o bem-estar do idoso, deve ser uma preocupação da equipe de enfermagem, inclusive. Objetivo: Relatar a expe-riência da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) informatizada numa ILPI. Método: Relato de experiência da Atividade Acadêmica Estágio Curricular I, realizado pelas acadêmicas de Enfermagem, na ILPI entre Agosto a dezembro 2016 e março a abril 2017. A instituição acolhe idosos religiosos do sexo masculino, cujas idades variaram entre 72 e 99 anos. Os cuidados contemplam todos os graus de dependência, inclusive havendo cinco residentes dependentes totais dos cuidados de enfermagem. A 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Email: elisan-

[email protected] Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.3 Enfermeira, Responsável Técnica da Instituição, MBA Gestão e Liderança, Especialista em Enferma-

gem do Trabalho.4 Enfermeira, Docente na UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Mestre em Saúde

Coletiva, Pós-graduada em Enfermagem Obstétrica. Orientadora do trabalho.

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instituição também recebe religiosos em fase de recuperação de saúde. Man-teve em média trinta moradores nos períodos citados. Apesar da SAE já ser realizada na instituição, havia a necessidade de facilitar o acesso as informa-ções do cuidado prestadas, utilizando o novo software adaptado a realidade da casa. Ficando a cargo das acadêmicas a participação na informatização dos dados. Inicialmente foram realizadas entrevistas com os todos os residentes da casa, a fim de realizar a primeira etapa da SAE, o Histórico de Enfermagem. Após foram apontados os Diagnósticos de Enfermagem (DE) encontrados, realizado Planejamento das ações com base nos diagnósticos, Implementação das ações e posterior Avaliação dos resultados. Ambas as acadêmicas partici-param de todas as etapas da SAE, pela dita variação no número de moradores e a necessidade contínua de inserção de dados no sistema. Conclusões: A SAE vem qualificando os cuidados dispensados pela equipe de enfermagem e potencializando o trabalho interprofissional. Outrossim, vem oportunizando às estudantes a vivência da gestão do cuidado e a educação permanente, na medida que se faz necessário a continua discussão dos processos de trabalho a partir da SAE.

Palavras-chave: Envelhecimento; Instituição de Longa Permanência de Idosos; Sistematização da Assistência de Enfermagem.

reFerÊnCIAs SOUZA, Janei Rabello de; ZAGONEL, Ivete Palmira Sanson; MAFTUM, Mariluci Alves. O cuidado de enfermagem ao idoso: uma reflexão segundo a teoria transcultural de Leininger. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, Fortaleza, ed.3 vol. 8 set/dez 2007 Disponí-vel em: <http://www.redalyc.org/html/3240/324027960015/> Acesso em: 22 abr. 2017.

WOLFF, Suzana Hübner; BREDEMEIER, Sonia Mercedes; BONICOSKI, Orival. Quali-dade de vida: Uma visão dos idosos Jesuítas institucionalizados. Memorialidades, v. 9, n. 18, p. 123–153, 2012. Disponível em: <http://periodicos.uesc.br/index.php/memorialidades/article/view/30/28> Acesso em: 22 abr. 2017.

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Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

CArACterIZAção Dos UsUÁrIos portADores De DIABetes MeLLItUs

e HIpertensão ArterIAL sIstÊMICA eM UMA UnIDADe BÁsICA De sAÚDe Do

MUnICÍpIo De porto ALeGre

Fabiane Cristina Träsel Bernardes1

Vania Celina Dezoti Micheletti2

Introdução: O serviço de saúde está preocupado com o aumento da in-cidência de doenças crônicas, sendo o Diabetes Melittus (DM) e a Hiperten-são Arterial Sistêmica (HAS) as de maior incidência mundial na população, acarretando risco elevado para as doenças cardiovasculares. (MENDONÇA; NUNES, 2014) Objetivo: conhecer e caracterizar o perfil sócio demográfico e terapêutico dos usuários com DM e/ou HAS, cadastrados em uma unida-de de saúde do município de Porto Alegre/RS. Método: estudo transversal, coleta de dados secundários de 203 prontuários dos usuários atendidos na unidade de saúde no período de janeiro a dezembro de 2015. Resultado: constatou-se que 68% da população é constituída por mulheres, e que estas apresentam diagnósticos de HAS, DM e HAS e DM concomitantemente mais elevados que na população masculina. O índice elevado do uso de me-dicações para o controle da HAS e DM, também foi constatado, sendo que a 1 Estudante de graduação de enfermagem UNISINOS, farmacêutica formada pela UFRGS e especialis-

ta em acupuntura pelo CBES.2 UNISINOS, doutora em Ciências Pneumológicas, especialista em Saúde Pública, Gestão Pública e

Enfermagem do Trabalho.

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dieta alimentar e o exercício físico apresentaram pouca frequência no estudo. Discussão: o maior número de mulheres que procuram o serviço, em rela-ção aos homens, pode advir da implementação de políticas públicas de saúde direcionadas para a saúde da mulher. (CAPILHEIRA; SANTOS, 2006). O tratamento do DM, consiste na adoção de hábitos de vida saudáveis como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, diminuição ou abandono do álcool e tabaco, acrescido ou não do tratamento farmacológi-co. (BRASIL, 2013). Conclusão: acredita-se que o estudo poderá contribuir para a o aprimoramento da atenção à saúde desta comunidade, pois permitiu conhecer e caracterizar o perfil sócio demográfico e terapêutico dos usuários. Percebeu-se também que grande parte ‘dos medicamentos prescritos são for-necidos pelo SUS e que o número de consultas realizadas, está bem próximo ao preconizado pelo ministério da saúde.

Palavras-chave: Hipertensão. Diabetes. Medicamentos. Perfil sócio de-mográfico.

reFerenCIAs BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Ca-dernos de Atenção Básica, n. 36), Disponível em: http://dab.saude.gov.br/por-taldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab36, Acesso em 25/10/2015.

CAPILHEIRA. Marcelo F. SANTOS, Iná da Silva dos. Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por adultos. Rev Saúde Pública, v. 40, n. 3, p.:436-443, 2006.

MENDONÇA, Fernanda de Freitas; NUNES, Elisabete de Fátima Polo de Almeida. Atividades participativas em grupos de educação em saúde para do-entes crônicos. Caderno Saúde Coletiva, v. 22, n. 2, p. 200-204, 2014.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 33

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

MAMoGrAFIAs resULtADo BI-rADs 4 oU sUperIor eM MULHeres AtenDIDAs eM estrAtÉGIA De sAÚDe DA FAMÍLIA

Juliana da Silva Alves1

Márcia Rejane Strapasson2

Resumo: O câncer de mama é considerado de fácil rastreio e com boa probabilidade de prognóstico positivo quando detectado precocemente. Contudo, está relacionado às elevadas taxas de mortalidade e morbidade a nível mundial. Objetivo: identificar a prevalência de mamografias com resultados BI-RADS 4 ou superior em mulheres atendidas em Estratégia de Saúde da Família (ESF). Método: estudo transversal, descritivo retrospectivo, com abordagem quantitativa. A amostra desta pesquisa foi composta por prontuários com registro de resultados de mamografia BI-RADS 4 ou superior, no período de outubro de 2005 a outubro de 2015. Os dados obtidos foram cruzados com informações contidas no SISMAMA. Para a coleta das informações, foi utilizado um formulário contendo as variáveis do estudo. A análise dos dados se deu através do programa SPSS versão 21.0. Resultados: foram avaliados 989 prontuários. Deste total, 10 (1,01%) continham resultados de mamografia classificados como BI-RADS 4 ou superior. Comparando os resultados obtidos na ESF com a prevalência de mamografias com resultado BI-RADS 4 ou superior no Estado (1,15%), o resultado encontrado foi similar. Constatou-se ausência de registro no SISMAMA de 50% da amostra 1 Acadêmica de Enfermagem Unisinos.2 Programa de Pós-Graduação em Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Mestrado pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.34

e inexistência de algumas informações nos prontuários. Conclusões: sugere-se qualificar os registros de informações no prontuário de paciente e a notificação das alterações mamográficas no SISMAMA.

Palavras-chave: Neoplasia mamária. Estratégia de saúde da família. Saúde pública. Mamografia.

reFerÊnCIAs MENKE, Carlos Henrique; et al. Câncer de mama. In: FREITAS, F. et al. Rotinas em gine-In: FREITAS, F. et al. Rotinas em gine-Rotinas em gine-cologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. cap. 39, p. 554-575.

MUSS, Hyman B. Oncologia: câncer de mama e diagnóstico diferencial das lesões benignas. In: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil tratado de medicina interna. 23. ed. Rio de Ja-neiro: Elsevier, 2011. p. 1424-1428.

PASSMAN, Leigh J.; et al. SISMAMA: implementation of an information system for breast cancer early detection programs in Brazil. The Breast, Amsterdam, v. 20, p. S35-S39. 2011. Suppl. 2.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 35

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

MÉtoDos não FArMACoLÓGICos pArA ALÍVIo DA Dor DUrAnte o trABALHo

De pArto: uma revisão integrativaKarine Silva Guimarães1

Mariana Bello Porciuncula2

Resumo: Os métodos não farmacológicos para o alívio da dor são um impor-tante instrumento de manejo e auxílio que os profissionais da saúde têm para assistir as parturientes. O objetivo deste estudo foi conhecer as práticas e os métodos não farmacológicos utilizados para o alívio da dor durante o trabalho de parto segundo a literatura científica. Trata-se de uma revisão integrativa, desenvolvida por meio da leitura de artigos com coleta nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO. Foram pré-selecionados 500 artigos e 10 contemplaram os critérios de inclusão no estudo compondo a amostra final. Observou-se que as práticas não farmacológicas têm sido utilizadas como métodos de primeira escolha para o alívio da dor e o des-conforto na parturiente. Dentre os recursos citados na literatura destacam-se a bola suíça, a hidroterapia, a musicoterapia, as técnicas de respiração, o relaxamento, a mudança de posição, a deambulação entre outros. Tais métodos são considerados seguros em sua aplicabilidade devido ao mínimo de intervenções praticadas, poden-do colaborar muito com a melhora da sensação dolorosa no trabalho de parto. Para tanto, é necessário o envolvimento de profissionais, habilitados e qualificados.

Palavras-chave: Dor. Parto. Parto humanizado.1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do rio dos Sinos - Unisinos. karineguimara-

[email protected] Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente da Graduação em Enfermagem da Unisinos. mbpor-

[email protected]

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.36

reFerÊnCIAs

BRASIL. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento. Caderno humaniza SUS. v. 4. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http://www.redehumani-zasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf>. Acesso em: 24 out. 2016.

DAVIM, Rejane Marie Barbosa; TORRES, Gilson de Vasconcelos; DANTAS, Janmilli da Costa. Efetividade de estratégias não farmacológicas no alívio da dor de parturientes no tra-balho de parto. Rev. Esc. Enferm. USP. Natal, v. 43, n. 2, p. 438-445, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n2/a25v43n2.pdf. Acesso em 16 out. 2016.

NASCIMENTO, Natália Magalhães do et al . Tecnologias não invasivas de cuidado no par-to realizadas por enfermeiras: a percepção de mulheres. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 456-461, 2010 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452010000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2016.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 37

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

perCepção De ACADÊMICAs De enFerMAGeM no CUIDADo A GestAnte

eM sItUAção De perDA FetALLeticia Godoy1

Carolinne Attademo2

Mariana Bello Porciuncula3

Introdução: A natimortalidade, que ocorre quando o feto morre com peso superior a 500 g ou com mais de 20 semanas de gestação, está associada a momentos de tristeza, fragilidade, medo e revolta, gerando muitas expecta-tivas frustradas para as pacientes e suas famílias (LUZ,1989). De acordo com dados de 2014 foram registrados 32 mil casos de natimortos, isto significa que a cada 93 bebês que nascem vivos, um nasce morto, evidenciando-se como uma complicação obstétrica que ocorre com frequência, ocasionando não apenas dificuldades clínicas, mas também distúrbios psicológicos (BAR-BOSA; BOBATO; MARIUTTI,2012). Objetivo: Apresentar a experiência de acadêmicas de Enfermagem no cuidado a paciente com perda fetal, duran-te estágio da atividade acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher e do Recém-nascido. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre as vivên-cias em um hospital de referência em atendimento obstétrico, no município de Porto Alegre, que ocorreram durante os meses de março e abril de 2016. Resultados: Observou-se que a equipe de saúde, por vezes, sente-se insegura ao realizar a abordagem adequada e orientar corretamente a paciente e sua 1 Acadêmico (a) de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.2 Acadêmico (a) de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.3 Professora Docente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos

Sinos, doutoranda do PPGENF/UFRGS.

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família. Alguns profissionais parecem não saber lidar com a morte, levando muitas vezes ao distanciamento equipe e paciente. Além disso, o ambiente hospitalar corrobora para que a puérpera tenha sentimentos de solidão e culpa pela morte fetal. Deixar que a puérpera se expresse e realizar uma escuta ativa são tecnologias leves de cuidado que acabam por fazer toda a diferença no desfecho em questão (SANTOS et al,2012). Conclusão: Diante do expos-to, acredita-se que cabe aos profissionais de saúde, inseridos nos serviços que atendem mulheres em situação de perda fetal, a oferta de uma assistência ade-quada, humanizada e holística, para além de assistência técnica e mecanizada, mas como suporte emocional para enfrentar esse momento tão difícil.

Palavras-chave: Natimortalidade. Saúde da Mulher. Enfermagem.

reFerenCIAs

BARBOSA, F. S. S; BOBATO, C. A; MARIUTTI, G. . Representação dos profissionais da saúde pública sobre o aborto e a forma de cuidado e acolhimento . Revista da SPAGESP v. 13, n. 2, p. 44–55, 2012.Disponivel Em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v13n2/v13n2a06.pdf>. Acesso em: 03 abri,2017.

LUZ,H.M.A. et al. Feto morto: atuação da enfermeira frente ao sentimento materno. Rev. Enferm., Brasília,. v. 42, p. 0–7, 1989. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v42n1-2-3-4/v42n1-2-3-4a13.pdf. Acesso em 22 março, 2017.

SANTOS,S.C; et al.Percepções de enfermeiras sobre a assistência prestada a mulheres diante do óbito fetal. Rev. Enf. Anna Nery.v. 16, n. 2, p. 277–284, 2012. Disponivel em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v16n2/10.pdf> Acesso em 01 de abril de 2017.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 39

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

A perCepção Dos ACADÊMICos De enFerMAGeM soBre A VIsItA

DoMICILIAr: um relato de experiênciaLuana Machado Praxedes1

Caroline Guarnieri2

Rafaela Cherruti3

Simone Cristiane Fiorin Bairros4

Suellen Liz Leão Marques5

Andréia Burille6

Introdução: Na atenção primária, as visitas domiciliares consolidaram-se com instrumento de cuidado pela implementação das Estratégias de Saúde da Família e com o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (SANTOS; KIRSCHBAUM, 2008), que ao focarem o processo de trabalho na aproxima-ção com as famílias, fortalecem os vínculos, que por sua vez refletem positi-vamente na adesão à terapêutica e as práticas destinadas a promoção da saúde De acordo com Drulla e colaboradores (2009) é uma ação de cuidado que oferta aos profissionais conhecer o cotidiano, a cultura, os costumes, as cren-ças, o que torna essa vivência enriquecedora para ambos, os profissionais en-volvidos e as famílias assistidas. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem com as visitas domiciliares. Método: As visitas ocorreram em abril de 2017, no decorrer de uma atividade acadêmica que desenvolve ações 1 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS2 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.3 Graduanda de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.4 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.5 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.6 Mestre e Doutoranda em Enfermagem pela UFRGS. Docente Escola de Saúde Unisinos.

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.40

em uma unidade básica de saúde pertencente ao bairro Santos Dumont, no município de São Leopoldo. Considerações finais: A visita domiciliar nos proporcionou adentrar no espaço de convivência da família e, assim, identifi-car as condições de vida, as demandas, as interações familiares e sociais, bem como as potencialidades de enfrentamento as adversidades. A vivência fora do espaço UBS ampliou a noção de vinculação, bem como repercutiu no plane-jamento das ações intra e extramuros do espaço de saúde, considerando que as ações devem sempre considerar a pessoa em sua integralidade, biopsicossocial. Diante do vivido, reforçamos a importância dessa experiência no decorrer da formação, sendo necessário também explorar nesse contexto a intersetoriali-dade em saúde.

Palavras chave: Visita Domiciliar. Saúde coletiva. Enfermagem.

reFerÊnCIAs

DRULLA, Arlete da Guia, et al. A visita domiciliar como ferramenta ao cuidado familiar. Cogitare Enfermagem; n,14 v, 4, p. 667-674, Paraná 2009.

SANTOS, Edirlei Machado dos; KIRSCHBAUM, Débora Isane Ratner. A trajetória histó-rica da visita domiciliária no Brasil:: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica de Enfer-magem, Goiânia, v. 01, n. 10, p.220-227, jan. 2008. Disponível em: <https://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a20.htm>. Acesso em: 21 jan. 2017.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 41

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

GerenCIAMento De resÍDUos eM UMA UnIDADe De sAÚDe DA FAMÍLIA:

relato de experiência em atividade de educação em saúde

Luciana Pinto Marta1

Luana de Abreu1

Marcela Siqueira Pereira1

Natasha Alexandra da Silva Assis1

Rafael Mülher Nascimento1

Joannie S. Fachinelli Soares2

Introdução: A assistência prestada em estabelecimentos de saúde gera quantidade apreciável de resíduos sólidos denominados como Resíduos de Serviços de Saúde. Destaca-se os riscos associados a transmissão de doenças quando ocorre o descarte inadequado destes resíduos. Desta forma se os RSS não forem manipulados adequadamente, podem ocasionar graves danos a co-munidade e aos trabalhadores da saúde. Sendo assim à Gestão dos Resíduos em Serviços de Saúde (GRSS) deve priorizar a minimização de danos ao meio ambiente, por meio da segregação dos resíduos gerados nestes ambientes. En-fim destaca-se a importância do assunto para orientação e a educação em saúde pois através da conscientização e participação da equipe é possível mi-nimizar os danos integrado a segurança ocupacional da Unidade. (BRASIL, 2006). Objetivos: relatar atividade de educação em saúde junto a equipe de saúde da família (ESF) para a realização da segregação dos resíduos de forma 1 Graduandos de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – Campus Porto

Alegre.2 Doutora em Enfermagem. Professora da Unisinos.

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correta; promover a conscientização sobre os riscos associados a acidentes com material biológico e sobre a minimização do impacto ambiental. Método: O processo da atividade de educação em saúde foi implantado sob o formato de diálogo, sendo aplicado um pré-teste individual avaliando o nível de conhe-cimento prévio da equipe sobre o GRSS. Após, foi discutido com apoio de folders a importância da correta da segregação de resíduos na Unidade e sobre as classificações dos grupos de resíduos. Além disso, para estimular a adesão da equipe foi exposto um banner junto a sala de espera e fixados adesivos identi-ficadores nas lixeiras da Unidade. Considerações finais: Estudo resultou em uma grande reflexão e também agregou conhecimento sobre GRS, ficando visível o interesse da equipe em manter o processo. O ponto de maior desta-que do estudo, foi a motivação gerada para que se mantenha uma educação continuado nesta USF.

Palavras-chave: Gerenciamento de Resíduos. Unidade de Saúde da Fa-mília. Educação em Saúde.

reFerÊnCIA

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de ge-renciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. v.1

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 43

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

LIDerAnçA eM enFerMAGeM: desafios para os enfermeiros

Marcia Salete Petry1

Ane Isabel Linden2

O exercício da liderança na enfermagem está previsto na Lei n° 7.498/ 86, a qual descreve como competência da enfermeira chefiar o serviço e a unidade de enfermagem; organizar e dirigir os serviços de enfermagem e suas atividades; planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de en-fermagem. (BRASIL, 1986). Fazendo uma síntese de diferentes conceitos, define-se liderança como a habilidade de influenciar as pessoas para desenvol-verem o proposto, visando alcançar os objetivos. (NEUMAN et al., 2009). Conforme Cardoso, Ramos e D'Innoccenzo (2011), a enfermeira, como ges-tora do cuidado nos hospitais, deve estar preparada para assumir a liderança, visando garantir assistência de qualidade aos pacientes, bem como o alcance dos objetivos organizacionais e das necessidades da equipe de enfermagem. O objetivo deste estudo é identificar como os enfermeiros enfrentam o desafio da liderança da equipe de enfermagem, analisando as dificuldades encontra-das em relação ao exercício da liderança e quais as estratégias utilizadas para enfrentá-las. O estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, com análise de artigos publicados entre os anos de 2006 e 2016, utilizando as ba-ses de dados: BDEnf, LILACS e SciELo. Seguindo os critérios de inclusão, a leitura e análise dos 8 artigos encontrados possibilitou evidenciar três catego-1 Acadêmica de enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Email: marcia-

[email protected]. 2 Professora doutora em enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Email:

[email protected].

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rias: o relacionamento interpessoal e o desafio da liderança, a importância da formação para o exercício da liderança e a comunicação e o desafio da lide-rança. Alguns fatores como a formação acadêmica, a aceitação da equipe e a falta de experiência podem dificultar o exercício da liderança de enfermagem. Evidenciaram-se reflexões sobre as competências e estratégias para uma lide-rança eficiente. Finalizando, considera-se que a formação acadêmica é uma ferramenta importante para o desenvolvimento da competência da liderança de enfermagem.

Palavras-chave: Liderança. Enfermeiros. Desafios.

reFerÊnCIAs BRASIL. Lei n° 7.498/86, de 25 de junho de 1986. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html>. Acesso em: 26 mar. 2016.

CARDOSO, Maria Lúcia A P; RAMOS, Laís H; D’INNOCENZO, Maria. Liderança Co-aching: um modelo de referência para o exercício do enfermeiro-líder no contexto hospitalar. Revista Escola de Enfermagem, USP, v. 45, n. 3, p. 730-737, 2011.

NEUMAN, Francisca et al. Liderança: o desafio das enfermeiras recém formadas. Revista de Pesquisa Cuidado é fundamental Online, Rio de Janeiro, v. 1 n. 1, p. 74-84, 2009.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 45

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

BrInQUeDoteCA InFAntIL HospItALAr: um relato de experiência

Maria Carolina Siqueira Nunes¹Daiane Alexsandra Smaniotto2

Elisete Charão de Lima3

Sabrina Reimundo Ribeiro4

Tiele Francine Dornelles5

Veronica Sanguitan6

Aline Aparecida da Silva Pierotto7

Introdução: A criança hospitalizada passa por momentos difíceis e marcantes para elas, o que torna um processo marcante na vida das crianças. As crianças se percebem frágeis durante a hospitalização, e impossibilitadas de realizar atividades cotidianas, como brincar e ir à escola. A brinquedoteca hos-pitalar é um e espaço para que as crianças possam expressar seus sentimentos e anseios, além de brincarem e se divertirem, mesmo no meio dor e ansiedade. (ANGELO, 2010). Objetivo: Relatar a vivência de acadêmicos de enferma-gem na prática do cenário de uma brinquedoteca infantil hospitalar. Método: Relato de experiência sobre observação realizada com as crianças no espaço da brinquedoteca infantil, de um Hospital de grande porte de Porto Alegre/RS, no dia 07/04/17. Conclusão: O ambiente da brinquedoteca e o uso do brinquedo terapêutico deve fazer parte da rotina da pediatria hospitalar, pois promove tratamento eficaz e de qualidade para a criança hospitalizada. A ex-periência que tivemos foi muito importante para a continuidade do processo de formação acadêmica, pois como futuros enfermeiros, esta experiência nos 1 2 3 4 5 6 Acadêmica do 9º Semestre do Curso de Enfermagem – UNISINOS 7 Enfermeira, Mestre em Saúde da Criança, Docente do Curso de Enfermagem da Universidade do Vale

do Rio dos Sinos – UNISINOS, orientadora do trabalho.

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.46

fez pensar sobre a obrigatoriedade de proporcionar estes momentos de dis-tração e bem-estar aos nossos pacientes pediátricos. Constatamos que aquele momento é de suma importância no cuidado à criança e fortalece o vínculo profissional/família/criança. Acredita-se que os medos, anseios e ansiedade te-nham diminuído ao utilizar o espaço lúdico.

Palavras-chave: Brinquedoteca. Pediatria. Enfermagem. Brinquedo Terapêutico.

reFerÊnCIA

ANGELO, Thayane Silva de; VIEIRA, Maria Rita Rodrigues. Brinquedoteca hospitalar: da teoria à prática. Arq Ciênc Saúde, abr/jun 2010, v. 17, n. 2, p. 84-90.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 47

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

reLIGIão e espIrItUALIDADe: estratégias de familiares de pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva adulto

para enfrentar a hospitalizaçãoNaama Laísa da Rosa Scharlau1

Ana Maria Vieira Cardoso2

Introdução: Os familiares, ao se depararem diante de uma internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, sentem desconforto perante a mudança de papeis familiares, além de outros sentimentos, como estresse e medo do futuro. (COSTA et al., 2010). Nesse momento, o apego à religião se torna maior, as pessoas imploram a Deus por ajuda, fazem preces, rituais de pacientes internados em UTI adulto buscam apoio na espiritualidade e reli-gião, para enfrentar a internação; e identificar quais as estratégias relacionadas à espiritualidade e religião, que os familiares de pacientes que foram hospita-lizados em UTI, utilizaram para enfrentar as situações que envolvem risco de vida. Metodologia: pesquisa qualitativa e descritiva, realizada na UTI adulto do hospital Centenário de São Leopoldo - RS. Os participantes foram 16 familiares . Entrevista semiestruturada, analisada pelo método de análise de conteúdo, segundo Minayo (2010). Resultados: Categorias: a) diferença en-tre o conceito de religião e espiritualidade b) conceito de religião c) influência da hospitalização na religiosidade/espiritualidade d) estratégias religiosas de enfrentamento e) avaliações da atenção da equipe f ) sugestões na melhoria do 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS. E- mail: naama.

[email protected]. 2 Enfermeira. Docente da UNISINOS. Mestre em Educação. Orientadora do trabalho.

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.48

atendimento Conclusões: Os familiares não sabem diferenciar espiritualidade de religião. A maioria acredita em Deus. Muitos não costumam frequentar cultos, rezam em casa; contudo, a igreja tem sido o local mais procurado, não importando a religião. A oração, a estratégia mais utilizada. Os objetos consi-derados sagrados como a água benta, aliados a solicitação da visita do padre/pastor, são pontos de apoio. Os nãos religiosos não se tornaram mais religiosos ou, espiritualizados, em virtude da doença de seus familiares.

Palavras-chave: Religião. Espiritualidade. Familiares. UTI.

reFerÊnCIAs

COSTA, Jaquilene Barreto; et al. Fatores estressantes para familiares de pacientes criticamen-te enfermos de uma Unidade de Terapia Intensiva. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Casca-vel, v. 59, n. 3, p. 182-189, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v59n3/a03v59n3.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2015.

KOENIG, Harold G. Religião, espiritualidade e transtornos psicóticos. Revista de Psiquia-tria Clínica, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 40-48, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000700013>. Acesso em: 17 ago. 2015.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 12 Ed., São Paulo: Hucitec Editora, 2010.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 49

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

CArACterIZAção DA popULAção eM sItUAção De rUA CADAstrADA no

ConsULtÓrIo nA rUA Do GHC/porto ALeGre

Nichollas Costa Rosa1

Greice Kelli Souza1

Carina Oliveira1

Julia Degues1

Karin Viegas2

Sandra Maria Cezar2

Introdução: O Consultório na Rua foi criado para prestar atenção in-tegral à saúde de uma população em situação de rua “in loco” e tem o objetivo de atender grupos populacionais heterogêneos, que possuem em comum a pobreza extrema e os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados (BRA-SIL, 2012a; BRASIL 2012b). Objetivo: Caracterizar a população em situação de rua, cadastrada no Consultório na Rua quanto dados sociodemográficos. Material e Método: Estudo exploratório-descritivo da população em situação de rua, cadastrada no Consultório na Rua do GHC/Porto Alegre, no período de 2010 a 2014, com idade maior ou igual a 18 anos. A coleta de dados foi realizada nos registros dos prontuários. Para a análise utilizou-se o software SPSS versão 22. Os dados foram apresentados sob a forma de estatística des-critiva univariada (média e desvio padrão) e bivariada (qui-quadrado). Foi considerado significativo p=<0,05. Resultados: Foram analisados 143 pron-1 Acadêmico(a) de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.2 Professor Doutor do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Si-

nos.

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tuários, onde 92 (64,3%) eram homens. A média de idade foi de 35,63+11 anos e 19 (13,3%) cursaram o ensino fundamental. Quanto a raça/cor 23,8% (n=34) eram afrodescendentes; 86,7% (n=124) procedente de Porto Alegre; 21,7% (n=31) tinham atividade remunerada, dos quais, 20 eram homens e 11 mulheres. Para 63,6% (n=7) das mulheres a atividade remunerada era a pros-tituição. A renda de 30% dos homens (n=6) estava relacionada a atividade de mecânico e borracheiro. Em 85 (59,4%) dos prontuários foi identificado o uso do crack. Foram encontradas comorbidades em 42 prontuários, das quais 59,52% (n=25) estavam relacionadas ao HIV. A maioria dos prontuários con-tinham informações incompletas. Conclusão: A caracterização da população cadastrada no consultório na rua pode fornecer subsídios para o planejamento do cuidado e de ações de promoção a saúde. Entretanto, a falta de informa-ções e os registros incompletos podem interferir na análise de alguns dados, bem como, no planejamento das ações de cuidado.

Palavras-chave: Atenção a saúde. Cuidados de Enfermagem. Vulnera-bilidade em Saúde.

reFerÊnCIAs

1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Manual sobre o cuidado à saúde junto a população em situação de rua. Departamento de Atenção Básica. Brasília (DF): MS; 2012a.

2. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília(DF): MS; 2012b.

3. Ministério da Saúde (BR). Resolução n. 466, 12 de novembro de 2012. Brasília (DF): Ministério da saúde; 2012c.

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Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

IMpLAntAção Do GenoGrAMA e eCoMApA: relato de experiência em um serviço escola

Rafael Muller Nascimento1

Marcia Travi Heurich2

Introdução: A atenção básica é uma das portas de entrada para atender diversas demandas de saúde, na qual necessitam passar pela atenção básica para que se tenham acesso aos demais serviços dentro da rede de atenção à saúde. Desta forma se faz necessário a utilização de instrumentos que permi-tam conhecer a rede de apoio, aspectos relevantes que envolvam a pessoa por-tadora de doenças, bem como as relações com o meio e os vínculos familiares, pois sabe-se que a família participa ativamente como unidade mantenedora do quadro de saúde do ente. Desta maneira isto é possível com a utilização do Genograma e Ecomapa. (AGOSTINHO, 2007. MACHADO,2016). Obje-tivo: O projeto teve por objetivo introduzir o uso do Genograma e do Eco-mapa nas rotinas de atendimento da Clínica Escola de Enfermagem, Nutrição e Psicologia localizados junto ao Projeto de Atenção à saúde (PAAS) que é o serviço escola interdisciplinar na área da saúde UNISINOS. A população alvo contemplou dez estudantes do último ano do curso de Psicologia, cinco do último ano de Nutrição, quatro estudantes do último ano de Enfermagem e docentes dos cursos que fazem supervisão de estágio. Método: As atividades foram desenvolvidas em dois momentos: no primeiro momento os alunos dos diferentes cursos participaram de oficina na qual receberam habilitação e co-1 Graduando de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos –Campus São

Leopoldo.2 Enfermeira. Professora. Mestre em Administração, especialista em Saúde Comunitária e enfermagem

Médico-Cirúrgica. Professora do curso de Graduação em Enfermagem Unisinos.

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nheceram sobre o Genograma e o Ecomapa; no segundo momento os alunos e docentes supervisores foram orientados e apoiados a aplicar o Genograma e Ecomapa junto aos pacientes em acompanhamento. Considerações finais: sabe-se é necessário que a formação em saúde invista em metodologias que oportunizem aos estudantes um despertar para a família como foco de aten-ção. A partir dessa sensibilização e da articulação entre teoria e prática é que as ações de cuidado e saúde poderão ser mais qualificadas.

reFerÊnCIAs:

AGOSTINHO, Manuela. Ecomapa. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, v. 23, n. 3, p. 327-30, 2007.

MACHADO, Rayline Roseno; JÚNIOR, Elton Brás Camargo; JUSTI, Jadson. O Genogra-ma e o Ecomapa como Instrumentos para compreender a rede Familiar de uma pessoa com Transtorno Mental: Um Estudo de Caso. Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, v. 4, n. 2, p. 154-168, 2016.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 53

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

CUIDADos pALIAtIVos À CrIAnçA CoM CânCer: revisão integrativa

Rafaela Cheruti Oliveira1

Aline Aparecida da Silva Pierotto2

Introdução: Os avanços terapêuticos no diagnóstico e tratamento do câncer infantil têm progredido nas últimas décadas e contribuído para o au-mento da sobrevida e cura, em 70% das crianças acometidas pela doença, se diagnosticada e tratada em centros especializados. Contudo, mesmo com os progressos, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade entre crianças e adolescentes. (BRASIL, 2008). O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrola-da de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. (MONTEIRO, 2008). Objetivos: Relatar o que está sendo publicado cienti-ficamente sobre os cuidados de enfermagem realizados à criança em cuidados paliativos e identificar a importância dos cuidados de enfermagem à criança com câncer em cuidados paliativos. Metodologia: Revisão integrativa da li-teratura. Resultados: A partir da busca nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE com os descritores selecionados, e respeitando os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados sete artigos, que contemplaram o ob-jetivo proposto. Para análise e discussão dos resultados foram criadas duas categorias: Cuidados de enfermagem à criança com câncer em cuidados pa-liativos; O manejo da dor em crianças com câncer em cuidados paliativos. Discussão: O controle da dor é uma intervenção fundamental realizado pela 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS2 Enfermeira, Mestre em Saúde da Criança, Docente na Universidade do Vale do Rio dos Sinos –

UNISINOS

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equipe de enfermagem, e em cuidados paliativos é a prioridade, uma vez que a dor é um dos sinais e sintomas mais referido pelo paciente oncológico. Cabe ao enfermeiro e a equipe de enfermagem avaliar a dor oncológica e implantar a terapêutica necessária. O cuidar da criança com câncer sob cuidados palia-tivos gera sofrimento e emoção aos profissionais, pois muitas vezes passam a assumir a posição de apoiadores da criança e sua família, após o diagnóstico e ao longo do cuidado.

Palavras-chave: Cuidados Paliativos. Enfermagem pediátrica. Enfer-magem oncológica.

reFerÊnCIAsBRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Câncer da criança e adolescente no Brasil: dados dos registros de base populacional e de mortalidade. Rio de Janeiro; 2008.

MONTEIRO, Claudete Ferreira de Souza; et al. A vivencia do adoecimento e tratamento de crianças e adolescentes com leucemia linfoide aguda. Cogitare Enferm; v. 13, n. 4, p. 484-9, 2008 Out/Dez; Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/arti-cle/view/13104/8863>. Acesso em: 15 Abr 2016.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 55

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus Porto Alegre

InternAçÕes HospItALAres por ConDIçÕes sensÍVeIs À Atenção prIMÁrIA

no estADo Do rIo GrAnDe Do sULRoberta Manfro Lopes1

Silvana Carloto Andres2

Débie Garlet Osmari3

Priscila Schmidt Lora4

Introdução: Condições Sensíveis à Atenção Primária (CSAP) são problemas de saúde por ações típicas do primeiro nível de atenção de saúde, e quando não evitáveis podem gerar internações, as quais vêm sendo utilizadas como indicadores de acesso e qualidade da atenção básica, ou como falta da eficácia da mesma. A atenção primária representa significativa relevância para promoção da saúde, prevenção de agravos, hospitalizações, doenças incapacitantes, bem como das mortes precoces. A atenção primária efetiva está associada a menores custos, maior satisfação dos usuários e melhores indicadores de saúde, mesmo que em situações de grande iniquidade social. Objetivo: deste trabalho foi analisar os indicadores de internações por CSAP no estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2016. Método: Estudo descritivo transversal, relativo às internações por CSAP e ao total de internações 1 Autora e mestranda do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem – UNI-

SINOS – email: [email protected] Coautora e mestranda do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem –

UNISINOS. Email: [email protected] Coautora e mestranda do Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Enfermagem –

UNISINOS. Email: [email protected] Docente do Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem –UNISINOS. Email: priscilaslo-

[email protected]

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realizadas no Rio Grande do Sul entre janeiro e dezembro de 216. Utilizou-se como fonte de informação para captar as internações por CSAP, os dados públicos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados e Discussões: o registro de internações hospitalares motivadas por CSAP no SUS, em 2016, atingiu 750,868 internações, gerando um valor aprovado de R$ 1.165.671.642,10 para o estado, com a média de 6,1 dias de internações por pessoa. Identificou-se três principais causas de internações por CSAP no Rio Grande do Sul, dentre as quais destacam-se as doenças do aparelho circulatório, respiratório e digestivo. Considerações Finais: são necessárias medidas eficazes na atenção primaria de saúde para que possa haver redução no número de internações por CSAP.

Palavras-chave: Hospitalização. Atenção Primária à Saúde. Condições Sensíveis.

reFerÊnCIAs

BRASIL. Portaria no 221, de 17 de abril de 2008. Publica a lista brasileira de internações por condições sensíveis à atenção primária. Diário Oficial da União, Brasília, p.70, 18 abril 2008. Seção 1.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censos demográficos. Brasília; 2016. [citado 2017 abri 15]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/

Nedel FB, Facchini LA, Martin M, Navarro A. Características da atenção básica asso-ciadas ao risco de internar por condições sensíveis à atenção primária: revisão siste-mática de literatura. Epidemiol Serv Saude. 2010;19(1):61-75. DOI:10.5123/S1679-49742010000100008

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 57

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

GrUpo De GestAntes eM UMA esF: um relato de experiência

Simone Cristiane Fiorin Bairros1

Luana Machado Praxedes2

Marcieli Barboza Magnus3 Solange Ferrarezi 4

Suellen Liz Leão Marques 5

Márcia Rejane Strapasson6

Introdução: O evento do nascimento constitui para a mulher e seu par-ceiro uma fase de mudanças, incertezas e responsabilidades antes inexistentes. (FREITAS; COELHO; DA SILVA, 2007). Neste contexto, atividades edu-cativas buscam orientar e compartilhar conhecimentos e experiências sobre o ciclo grávido-puerperal; permitir a expressão de vivências emocionais, medos e dúvidas em relação ao processo do parto e nascimento; oportunizar a troca de experiências entre os participantes; promover a visita à maternidade de re-ferência para seu parto, entre outros (ZAMPIERI, 2007). Quando o pré-natal e a assistência são qualificados surgem experiências positivas para a mulher e sua família, favorecendo a saúde física e emocional, prevenir complicações e manejar as possíveis emergências (BRASIL, 2014). Objetivo: implementar de forma sistemática um curso para gestantes a partir do segundo trimestre 1 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.2 Enfermeira, Docente da UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Mestre em Enfer-

magem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Especialista em Enfermagem Obstétrica 3. Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

4 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.5 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.6 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

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de gestação, nas unidades de Estratégia de Saúde da Família Fortuna e Colo-nial da cidade de Sapucaia do Sul. Método: realização de grupo de gestantes através do uso de metodologias ativas como rodas de conversa, dinamicas, oficinas e outros. Resultados: participaram sistemáticamente uma média de 7 gestantes. No primeiro encontro abordou-se questões gerais da gestação, trabalho de parto e parto; no segundo encontro, cuidados com recém-nascido e no terceiro momento, aleitamento materno. Discussão: as atividades de grupo possibilitaram diálogo entre as mulheres, troca de experiências e refle-xão sobre a assistência ao processo de parturição e nascimento. Conclusão: As atividades educativas com gestantes contribuem para qualificar o pré-natal e instrumentaliza a mulher para o processo de parturição e cuidado com o recém-nascido.

Descritores: Gestantes. Cuidado pré-natal. Parto. Recém Nascido.

reFerÊnCIAs

BRASIL. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento. Universidade Es-tadual do Ceará. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 465 p. : il. – (Cadernos Humaniza-SUS ; v. 4)

FREITAS, Waglonia, M, F; SILVA, Ana, M,C; COELHO, Adméia, A,C; Guedes, Rebeca, N; LUCENA, Kerle, D,T; COSTA, Ana D, T. Paternidade: Responsabilidade social do homem no papel de provedor. Ver. Saúde pública 2009, 43 (1): 85-90.

ZAMPIERI, M. F. M. Relatório do grupo de gestantes ou casais grávidos-2007, Floria-nópolis, 2007.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 59

Modalidade: Relato de ExperiênciaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

perCepção Dos ACADÊMICos De enFerMAGeM no CUIDADo Do neonAto:

um relato de experiênciaSuellen Liz Leão Marques1

Caroline Guarnieri2

Luana Machado Praxedes3

Rafaela Cheruti4

Simone Cristiane Fiorin Bairros5

Aline Aparecida da Silva Pierotto 6

Introdução: O nascimento de um bebê pequeno e frágil se torna um acontecimento inesperado, gerando aos pais angústia, ansiedade, decepção e até culpa perante a expectativa do bebê idealizado. (MELO; SOUZA; PAU-LA, 2013). As causas que podem levar a criança para a unidade de internação são diversas e em virtude das condições de nascimento e de complicações, essas crianças se encontram dependentes dos cuidados de enfermagem e assim como da sua família. Tendo em vista este cenário, as expectativas dos alunos começam a partir da entrada na unidade, uma vez que esta é uma situação repleta de expectativas, que vai desde o ato de como pegar a criança até a si-tuação do cuidar propriamente dito. (OLIVEIRA; CARDOSO, 2007). Ob-jetivo: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem com 1 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS2 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.3 Graduanda de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.4 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.5 Graduanda em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.6 Enfermeira, Docente na UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Mestre em Saúde da

Criança, Pós-graduada em Enfermagem Materno Infantil.

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neonatos internados no Hospital de Criança Conceição. Método: Relato de experiência sobre a vivência das acadêmicas de enfermagem no cuidado de neonatos internados no Hospital da Criança Conceição. Percebeu-se o quão importante é o cuidado centrado na criança e sua família, demandando for-mação de vínculos positivos não somente da equipe, mas também dos aca-dêmicos de enfermagem. Situação essa que demonstra favorecer a assistência em enfermagem. Conclusão: A vivência de prestar assistência à criança e sua família, contribuiu de forma significativa para a experiência profissional dos futuros enfermeiros, e nos proporcionou vivenciar a importância de um cui-dado resolutivo, e consequentemente minimizando um momento tão mar-cante para uma família.

Descritores: Recém-Nascido. Prematuro. Enfermagem.

reFerÊnCIAs

MELO, Rita de Cássia de Jesus; SOUZA, Ívis Emília de Oliveira; PAULA, Cristiane Cardoso de. Enfermagem neonatal: o sentido existencial do cuidado na unidade de terapia inten-siva. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 66, n. 5, p. 656-662, Oct. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672013000500003-&lng=en&nrm=iso>. access on 22 Apr. 2017.

OLIVEIRA, MÁrcia Maria Coelho; CARDOSO, Maria Vera LÚcia Moreira LeitÃo. CUI-DADO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE NEONATAL:: REFLETINDO SOBRE O ENSINO-APRENDIZAGEM. Revista Rene Fortaleza, Fortaleza, v. 3, n. 8, p.52-60, set. 2007. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13522/1/2007_art_mmcoliveira.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2017.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 61

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

PREVALÊNCIA DE CASOS DE COQUELUCHE EM MENORES DE TRÊS MESES NO BrAsIL:

um recorte temporal de 2007 a 2016Taine Tuziane Fischborn Andriolla1

Juliana Dourado Patzer2

Ivone Menegolla3

Vânia Celina Dezoti Micheletti4

Priscila Lora4

Introdução: Coqueluche é uma doença infecciosa de alta transmissibili-dade e uma importante causa de morbimortalidade infantil (BRASIL, 2014). As crianças menores de três meses, aquelas que não possuem imunidade ativa contra o agente causador (Bordetella pertussis), são o grupo mais propenso às complicações desta doença, a qual pode ser fatal (BRASIL, 2016). Objetivo: analisar uma série histórica dos registros de notificações compulsórias da co-queluche, em crianças menores de três meses, no âmbito nacional, entre os anos de 2007 a 2016. Método: estudo ecológico. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de In-formação sobre Nascidos Vivos (SINASC), da plataforma Tabnet DATASUS. Resultados/considerações: De 2007 a 2011 foram notificados e confirmados no Brasil a média, 265 casos de coqueluche, em crianças menores de três me-1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).2 Especialista em Saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) do Rio Grande

do Sul e Preceptora do SUS pelo Sírio Libanês.3 Mestre em Ciências da Saúde pela UNISINOS.4 Professora Doutora da UNISINOS e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (Mestrado Pro-

fissional em Enfermagem).

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.62

ses. Essa média subiu para 2.090 casos entre os anos 2012 a 2015 e em 2016 houve 114 notificações. Comportamento semelhante em todas as regiões do país, sendo algumas mais representativas. A variação no número de nascidos vivos no período de 2007 a 2014 foi de 1,2 % e variação na notificação con-firmadas dos casos coqueluche em menores de três meses foi de 295%. Ou seja, quando comparadas às notificações confirmadas ao número de nascidos vivos, essa elevação não é explicada pelo aumento do número de nascimentos. Esses dados podem representar a ciclicidade da doença, que é representada por picos endêmicos de dois à cinco anos (EPIDEMIOLOGICAL, 1999). Em 2014, foi introduzida no calendário de vacinação brasileiro a imunização da gestante com a vacina Tríplice Bacteriana acelular, provendo imunidade passiva ao recém-nascido, com o objetivo de controlar a coqueluche em crian-ças menores de três meses de idade. Esta ação poderá impactar na morbimor-talidade da doença, no grupo onde ocorrem os maiores agravos.

reFerÊnCIAs

BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico para a implantação da Vacina Absorvi-da Difteria, Tétano e Coqueluche (Pertussis Acelular) Tipo Adulto - dTpa. Brasília, DF, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, 2016.

CHERRY, J D. Epidemiological, clinical, and laboratory aspects of pertussis in adults. Cli-nical Infectious Disease, Los Angeles, v. 28, n. 2, p. 112-117, Jun. 1999. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10447028>. Acesso em: 11 abr. 2017.

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Anais da 17ª Semana de Enfermagem da Unisinos 63

Modalidade: Pesquisa CientíficaLocal de Apresentação: Campus São Leopoldo

preVALÊnCIA De sInAIs e sIntoMAs De CoMpLICAçÕes Do pÉ DIABÉtICo eM

UsUÁrIos De UM AMBULAtÓrIo De enDoCrInoLoGIA De porto ALeGre

Valdete Antunes1

Karin Viegas2

Geferson Antonio Fioravante Junior3

Introdução: A Neuropatia Diabética é uma das principais complicações da diabetes mellitus tipo 2, sendo que aproximadamente 15% dos portadores de DM desenvolvem úlceras nos pés, além do risco de apresentar doença arte-rial periférica. (RODRIGUES et al., 2014). Objetivo: verificar a prevalência de sinais e sintomas de neuropatia diabética periférica e da doença arterial periférica em pacientes diabéticos tipo 2. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo, realizado em ambulatório de endocrinologia de um hospital público de Porto Alegre, no período de julho de 2014 a julho de 2016. Os dados coletados foram de usuários com DM tipo 2, atendidos na consulta de enfermagem e avaliados pela enfermeira do ambulatório, quanto ao risco de Polineuropatia Periférica e Doença Arterial Periférica, compondo uma amos-tra de 100 indivíduos. Resultados: a maioria dos participantes eram do sexo feminino, com idade entre 61 e 70 anos, sendo que em 27% o diagnóstico 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos.2 Doutora em Gerontologia Biomédica, Professor do Curso de Bacharel em Enfermagem da Univer-

sidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, Professor do Programa de Pós-Graduação em Enferma-gem da Unisinos

3 Mestre em Ciências da Saúde, Especialista em Docência em Saúde e Docente da Graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos

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Mancia JR, Leal SMC e Cardoso AMV.64

de diabetes mellitus ocorreu há mais de 20 anos. O tratamento mais utilizado foi a insulina combinada com hipoglicemiantes orais. A pele seca, com racha-duras e fissuras foi um dado prevalente na inspeção dos pés e 70% utilizavam calçados inadequados. A prevalência de sintomas neuropáticos graves apareceu em 43%, porém apenas 33% apresentaram sinais neuropáticos. A maioria dos participantes 62% apresentou risco um na Classificação de Risco e Seguimento. Verificou-se o diagnóstico sugestivo de doença arterial periférica em 13% no MID e 14% no MIE. Conclusão: aspectos clínicos simples durante a inspeção dos pés foram identificados, porém a prevalência de sinais e sintomas periféricos graves e moderados acometeu essa população. Em contrapartida, sinais sugesti-vos de doença arterial periférica foram menos prevalentes. A enfermagem tem papel importante na avaliação desses pacientes, pois o uso de escalas facilita a identificação do risco e a assistência mais efetiva. (CUBAS, et al., 2013).

Palavras-chave: Diabetes. Enfermagem. Neuropatia diabética. Doença arterial periférica. Pé diabético.

reFerÊnCIAs CUBAS, Marcia Regina, et al. Pé diabético: orientações e conhecimento sobre cuidados pre-ventivos. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 26, n. 3, p. 647-55, set. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext& pid=S0103-51502013000300019-&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 set. 2016.

RODRIGUES, Helmo, et al. Cuidado com os pés: o conhecimento do indivíduo com dia-betes mellitus. Revista Eletrônica Enfermagem Global, n. 37, jul. 2014. Disponível em: <http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v13n35/pt_clinica3.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2016.