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1 Estudos Bíblicos O Deus de Jesus

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Estudos Bíblicos

O Deus de Jesus

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Ref.:www.studibiblici.it: /Conferenze/ A. MaggiTeologia para comunidades, Ed. San Paolo, 1990, J. Ma. CastilloGesù Ebreo per parte di madre, Ed. Cittadella editrice, 2006, A. Maggi Roba da preti, , Ed. Cittadella editrice, 2007, A. MaggiL’utopia di Gesù, Ed. Cittadella editrice, 1991, J. Mateos

La Etica di Cristo Ed. Desclée De Brower, 2005, J.Ma. CastilloDios y nuestra felicidad Ed. Desclée De Brower, 2005, J.Ma. CastilloL’alternativa Gesù e la sua proposta per l’uomo, Ed. Cittadella editrice,

1989, J. Mateos, F. Camacho

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Introdução

A experiência de Deus em Jesus representou uma novidade absoluta respeito às ideias que a humanidade tinha de Deus.

Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.

Isto vem expresso no prólogo de Jo (Gv 1:18):

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O conhecimento de Jesus, aquilo que fez e disse, nos permite descobrir o verdadeiro rosto do Pai (Gv 14:9): Quem me viu, viu o Pai. .

Este conhecimento é a base para construir (leitura da palavra) e viver (experiência cotidiana da presença do Pai) a nossa fé em Deus.

Introdução

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A realidade de Deus é expressa no AT como realidade incompreensível e oculta.

Introdução

Is 45:15 Em verdade és um Deus que te escondes, o Deus de Israel, o Salvador!

Jó 36:26 Sim, Deus é grande e nós não podemos conhecê-lo; incalculável é o número dos seus anos.

Sal 139:6 O conhecimento que tens de mim é maravilhoso, muito alto para que eu possa alcançar.

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Mas também no NT se encontra:

Introdução

1 Tim 1:17 Ao Rei eterno, imortal, invisível, ao único Deus, sejam honra e glória nos séculos dos séculos. Amém

Col 1:15 Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criatura;

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Portanto a pergunta é: Como é o Deus que se faz conhecido em Jesus de Nazaré?

Introdução

Jo 17:3 Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo

Desta forma, nós não podemos conhecer Deus para poder saber como e quem é Jesus. É o contrário: Devemos saber como e quem é Jesus para saber como é Deus.

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O Deus de Jesus

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1) Deus-amor

2) Um Deus exclusivamente bom

3) Um Deus que potencia o homem

4) Um Deus a serviço do homem

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O Deus que Jesus anuncia não é um Deus distante, mas está no íntimo do homem (Mt 6:6):

Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, volta-te para o teu Pai, que vê no segredo, e ele te dará a recompensa.

O Deus de Jesus - Deus - amor

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Não é um Deus que castiga, mas é um Deus misericordioso (Lc 15:20): Ele se levantou e voltou ao seu pai; enquanto ainda estava longe, seu pai o viu e teve compaixão, correu, lhe abraçou, o beijou, e beijou de novo

(Lc 6:36): Sejam misericordiosos como é misericordioso o vosso Pai.

(Mt 9:13): Ide aprender o que significa: “Quero misericórdia e não sacrifício“ (c.f. Os 6:6 Porque eu desejo bondade, não sacrifícios, e o conhecimento de Deus mais do que holocaustos.); porque não vim para chamar os justos, mas os pecadores».

O Deus de Jesus - Deus - amor

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Não age como um juiz, mas vem em ajuda (Mt 18:12-14): O que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma destas se perde, não deixará as noventa e nove sobre o monte para ir à procura da perdida? E se consegue encontrá-la, em verdade vos digo que ele se alegrará mais por esta que pelas noventa e nove que não se perderam.

(Jo 3:17): De fato Deus não mandou o seu Filho ao mundo para jugar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele.

(Jo 12:47): Se um ouve as minhas palavras e não as observa, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.

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Não domina, mas promove o homem (Gv 13:12-15): Quando lavou os seus pés e retomou suas vestes, colocou-se à mesa, e disse a eles: «Entendestes o que eu vos fiz? Vós me chamais mestre e senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se portanto eu, que sou o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. De fato vos dei um exemplo, para que também façais como vos fiz eu.

O Deus de Jesus - Deus - amor

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A novidade da experiência de Deus que faz Jesus é que a concebe como PURO AMOR (1 Jo 4:8): Quem não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor.

Definição de AMOR (1 Cor 13:4-7): O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O Deus de Jesus - Deus - amor

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A quem devo amar? Quem deve ser amado por mim? Quem é o meu próximo?

O Deus de Jesus - Deus - amor

Qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Vai e faze o mesmo.

Lc 10,29-37.

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Paulo define muito bem os frutos do Espírito, desenvolve assim o significado de DEUS-AMOR (Gal 5:22s): O fruto do Espírito, porém,

é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não existe lei.

O Deus de Jesus - Deus - amor

Deus é Espírito, isto é amor ativo (Jo 4:24): Deus é

Espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito

e verdade.

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Jesus faz conhecer como será o seu programa na sinagoga de Nazaré usando as mesmas palavras do profeta Isaías (Lc 4:18, cf. Is 61:1-2):

O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor».

O Deus de Jesus - Deus - amor

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A mesma resposta Jesus dá aos discipulos de João B. que lhe perguntavam se era ele o messias esperado (Mt 11:4-6):

O Deus de Jesus - Deus - amor

Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são curados, surdos ouvem, mortos são revivicados e aos pobres se anuncia a Boa-Nova. E feliz de quem não se escandaliza a meu respeito!”

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Paulo exprime a superação da lei com o amor (Rm 13:10):

O amor não faz nenhum mal ao próximo, o amor portanto é o cumprimento da lei.

O Deus de Jesus - Deus - amor

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Um outro modo de exprimir esta experiência de Deus própria de Jesus é a denominação “o Pai”, que indica aquele que por amor (Mc 1:11):

Tu és o meu Filho predileto, em ti me comprazo

transmite a própria vida (Mc 1:10):

E, saindo da água, viu abrir-se os céus o o Espírito descendo sobre ele como uma pomba

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O Deus de Jesus - Deus - amor

(Mt 17:4-6) Pedro, então, tomou a palavra e lhe disse: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias”. Ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E, da nuvem, uma voz dizia: “Este é o meu filho amado, nele está meu pleno agrado: escutai-o!” Ouvindo isto, os discípulos caíram com o rosto em terra e ficaram muito assustados.

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O nome próprio de Deus para os cristãos é: Pai (Jo 20:17):

Jesus disse: “Não me segures, pois ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.

O Deus de Jesus - Deus - amor

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Não somente o devemos chamar com a expressão genérica de Pai, mas, Abba = papai (Rm 8:15): De fato, vós não recebestes espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes o Espírito que, por adoção, vos torna filhos, e no qual clamamos: “Abbá, Pai!”

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1) Deus-amor

2) Um Deus exclusivamente bom

3) Um Deus que potencia o homem

4) Um Deus a serviço do homem

O Deus de Jesus

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O Deus-amor não é somente um Deus bom, mas exclusivamente bom.É um Deus somente positivo, sem algum aspecto negativo, sem alguma ambiguidade. (1 Gv 1:5):

Deus é luz e nele não existem trevas

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Deus ama profundamente o homem porque é um Deus bom (Mt 5:45): Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos.

(Lc 6:35) Amai os vossos inimigos, fazei o bem e prestai ajuda sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande. Sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso também para com os ingratos e maus.

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Consequentemente Deus não é jamais um problema para o homem. Deus é sempre favorável ao homem mesmo quando este se declara seu inimigo (Rm 5:8 ):

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Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.

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Jesus apresenta o seu programa de vida e ação:

As Bem-aventuranças: Mt 5:3-12; Lc 6: 20-26

Neste programa Jesus promete a felicidade (c.f. beati) aos seus discipulos. Uma felicidade que não provém dos valores que o mundo considera necessários para a felicidade: o seu programa comporta uma mudança de valores.

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Pedro reassume para Cornélio o que foi a vida de Jesus:

At 10:38 a história de Jesus de Nazaré: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Por toda a parte, ele andou fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo diabo; pois Deus estava com ele.

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O Deus que se revela em Jesus oferece amor e vida a todos os homens sem distinção. Foi a aceitação que Jesus teve dos pecadores, descrentes e impuros que provocou o escândalo na sua sociedade

(Lc 15:1-2): Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam contra ele. “Este homem acolhe os pecadores e come com eles”.

(Mt 21:31): Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: “O primeiro.” Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus”.

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O Deus-amor, o Pai, é aquele que não pune, mas que está sempre disposto a perdoar (Mt 18:21-22): Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (Gen 4:24 Se Cain será vingado sete vezes, Lamec será setenta vezes sete).

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“Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente! ’ Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado.

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Jesus, quando morre sobre a cruz, ao invés de provar rancor por quem o estava matando, os desculpa diante do Pai (Lc 23: 34): Jesus dizia: Pai, perdoai-lhes , porque

não sabem o que fazem.

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Jesus renuncia à violência, também no momento decisivo de ser capturado e conduzido à morte (Mt 26:51-52): Nisso, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Jesus, porém, lhe disse: “Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão”.

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O Deus de Jesus nos leva a ter confiança diante dele pelo fato que ele não nos condena (1 Jo 3:21):

Caríssimos, se o nosso coração não nos condena, tenhamos confiança diante de Deus;

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Jesus não vem julgar o mundo mas salvá-lo e dá-lhe vida (Jo 5:45): Não penseis que vim para vos acusar diante do pai, há quem vos acuse, Moisés, no qual colocastes a vossa esperança (Jo 3:17): De fato Deus não mandou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele.

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1) Deus-amor

2) Um Deus exclusivamente bom

3) Um Deus que potencia o homem

4) Um Deus a serviço do homem

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O espírito, princípio de vida/amor, não é doado independentemente da vontado do homem. Este deve estar disposto a recebê-lo. A atitude e o comportamento abitual para com os outros determinam o dom do Espírito.

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(Jo 3:20-21): Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus.

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O homem começa a colaborar com a própria criação de Deus quando é consciente do principio de vida que está dentro dele, quando é fielo àquilo que há de mais profundo nele (Jo 6:45): Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. A escolha pela vida/amor o coloca em sintonia com Deus e estabelece uma comunhão de vida com ele.

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O novo relacionamento entre Deus e o homem, que se cria com a comunicação do Espírito, é expresso como relacionametno Pai-Filho. É um relacionametno de amor e fidelidade que exclui todo temor

(Heb 4:16): Aproximemo-nos então, seguros e confiantes, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça do auxílio no momento oportuno.

(1Jo 4:18): No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor.

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Deus é Pai e todo homem é chamado a ser seu filho: e o será de fato quando optar pelo amor/vida e se tornar semelhante a ele. A diferença da escolha faz com o o homem seja ou não filho de Deus (1 Jo 3:10): Nisto se revela quem é filho de Deus e quem é filho do diabo: todo aquele que não pratica a justiça não é de Deus, como também não é de Deus quem não ama o seu irmão.

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